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Com a instabilidade da Bolsa e a taxa Selic em patamares elevados nos últimos anos, os melhores investimentos em renda fixa ganharam destaque entre investidores que buscam segurança e previsibilidade.
Essa categoria de aplicações oferece opções para quem deseja preservar capital e ainda ter rendimentos acima da inflação, sem abrir mão da liquidez em alguns casos.
Neste guia, você vai entender o que é renda fixa, como funciona, os tipos mais comuns, como comparar alternativas, dicas para escolher a mais adequada para seu perfil e quando considerar migrar parte da carteira para a renda variável. Boa leitura!
O que é Renda Fixa e como funciona?
Renda fixa é um tipo de investimento em que a forma de remuneração é conhecida no momento da aplicação, podendo ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.
Na prática, ao investir em renda fixa, você empresta dinheiro para uma instituição (governo, banco ou empresa) e recebe juros em troca. Essa remuneração pode ser:
- Prefixada: a taxa de juros é definida na compra (ex.: 12% ao ano). Você sabe exatamente o que vai receber no vencimento;
- Pós-fixada: a rentabilidade acompanha um indicador, como a Selic ou o CDI. Ex.: CDI + 0,5% ao ano;
- Híbrida: combina parte prefixada e parte atrelada à inflação, como no Tesouro IPCA+ (IPCA + 5% ao ano).
A renda fixa costuma ter risco menor que a renda variável, mas isso não significa que seja isenta de riscos, há risco de crédito, de liquidez e, em alguns casos, de mercado.
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Como funciona a tributação nos investimentos de Renda Fixa?
A maioria dos investimentos em renda fixa segue a tabela regressiva de IR, mas há produtos isentos.
A tributação funciona assim:
- Tabela regressiva de IR: a alíquota começa em 22,5% para aplicações de até 180 dias e cai até 15% para prazos acima de 720 dias;
- IOF: incide apenas nos primeiros 30 dias, diminuindo até zerar;
- Isentos de IR: LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas não pagam imposto para pessoa física;
Mesmo que o investimento seja isento, ele deve ser declarado no Imposto de Renda da Pessoa Física.
Quais são os principais tipos de investimentos em Renda Fixa?
A renda fixa conta com diversas alternativas, cada uma com características próprias de rentabilidade, liquidez, prazo, risco e tributação.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do governo que permite investir em títulos públicos:
- Tesouro Selic: indicado para reserva de emergência, acompanha a taxa Selic e tem alta liquidez;
- Tesouro Prefixado: taxa definida na compra; ideal para quem acredita que os juros vão cair;
- Tesouro IPCA+: protege contra a inflação, garantindo rendimento real.
Vantagens: segurança (garantido pelo Tesouro Nacional), acessibilidade e opções para diferentes objetivos.
Riscos: marcação a mercado, que pode causar variação no valor antes do vencimento.
CDBs
O Certificado de Depósito Bancário é emitido por bancos para captar recursos.
- Rentabilidade: prefixada, pós-fixada (CDI) ou híbrida;
- Garantia: FGC até R$ 250 mil por CPF e instituição;
- Liquidez: pode ser diária ou apenas no vencimento.
Vantagens: variedade de prazos e taxas; cobertura do FGC.
Riscos: crédito da instituição emissora.
LCIs e LCAs
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) financiam setores específicos.
- Isentas de IR para pessoa física;
- Garantia do FGC até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição;
- Liquidez: geralmente apenas no vencimento.
Vantagens: isenção de IR, segurança do FGC.
Riscos: prazos mais longos e baixa liquidez.
CRIs e CRAs
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos privados lastreados em recebíveis.
- Isentos de IR para pessoa física;
- Não têm garantia do FGC;
- Prazo: geralmente longo.
Vantagens: rentabilidade superior à média da renda fixa tradicional.
Riscos: crédito da operação e menor liquidez.
Debêntures
Títulos de dívida emitidos por empresas para financiar projetos ou capital.
- Podem ter isenção de IR se forem incentivadas (infraestrutura);
- Não têm FGC;
- Rentabilidade: prefixada, pós ou híbrida.
Vantagens: retorno potencial maior.
Riscos: crédito da empresa e liquidez reduzida.
Investimentos em Renda Fixa: veja o comparativo
Antes de decidir, vale comparar as principais características de cada ativo.
Ativo | Rentabilidade | Liquidez | Prazo | Risco | IR | Garantia |
Tesouro Selic | Pós (Selic) | Diária | Curto a longo | Baixo | Sim | Governo |
Tesouro IPCA+ | Híbrida (IPCA+taxa) | No vencimento | Médio/longo | Médio | Sim | Governo |
CDB | Pré/Pós/Híbrida | Variável | Curto/longo | Médio | Sim | FGC |
LCI/LCA | Pré/Pós | No vencimento | Médio/longo | Baixo | Não | FGC |
CRI/CRA | Pré/Pós/Híbrida | Baixa | Longo | Médio/alto | Não | Não |
Debêntures | Pré/Pós/Híbrida | Baixa | Médio/longo | Médio/alto | Depende | Não |
Assim, para segurança e liquidez, Tesouro Selic e CDBs com liquidez diária são ideais. Para rentabilidade maior, CRIs, CRAs e debêntures podem ser opções, desde que o investidor aceite mais risco.
Como escolher o melhor investimento em Renda Fixa?
A escolha depende de três fatores principais:
- Perfil de risco: conservador (Tesouro Selic, LCI/LCA), moderado (CDB longo prazo, Tesouro IPCA+), arrojado (debêntures, CRIs);
- Objetivos: reserva de emergência, proteção contra inflação, aumento de patrimônio;
- Prazo: investimentos de curto prazo pedem liquidez alta; de longo prazo permitem ativos menos líquidos.
A principal dica é combinar diferentes produtos para equilibrar segurança, rentabilidade e liquidez.
Como investir em Renda Fixa?
- Defina seu objetivo (reserva, médio ou longo prazo);
- Avalie seu perfil de risco;
- Escolha o ativo que se encaixa no seu objetivo e perfil;
- Abra conta em uma corretora ou banco de investimentos;
- Analise taxas, rentabilidade e prazo;
- Invista e acompanhe periodicamente.
Afinal, quando começar a investir em Renda Variável?
A renda variável entra em cena quando:
- Sua reserva de emergência está formada;
- Você já tem uma base segura na renda fixa;
- Você busca rentabilidade maior no longo prazo e aceita volatilidade;
Comparando:
- Renda fixa: previsibilidade, segurança, menor rentabilidade potencial;
- Renda variável: potencial de retorno maior, mas com mais riscos e oscilações.
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu que os melhores investimentos renda fixa variam conforme perfil, objetivo e prazo.
Vimos desde opções seguras e líquidas, como Tesouro Selic, até alternativas mais rentáveis e arriscadas, como debêntures e CRIs.
A renda fixa continua sendo essencial em qualquer carteira, seja para reserva de emergência, seja para equilibrar riscos da renda variável.

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