[melhores investimentos em renda fixa]

Com a instabilidade da Bolsa e a taxa Selic em patamares elevados nos últimos anos, os melhores investimentos em renda fixa ganharam destaque entre investidores que buscam segurança e previsibilidade.

Essa categoria de aplicações oferece opções para quem deseja preservar capital e ainda ter rendimentos acima da inflação, sem abrir mão da liquidez em alguns casos.

Neste guia, você vai entender o que é renda fixa, como funciona, os tipos mais comuns, como comparar alternativas, dicas para escolher a mais adequada para seu perfil e quando considerar migrar parte da carteira para a renda variável. Boa leitura!

O que é Renda Fixa e como funciona?

Renda fixa é um tipo de investimento em que a forma de remuneração é conhecida no momento da aplicação, podendo ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Na prática, ao investir em renda fixa, você empresta dinheiro para uma instituição (governo, banco ou empresa) e recebe juros em troca. Essa remuneração pode ser:

  • Prefixada: a taxa de juros é definida na compra (ex.: 12% ao ano). Você sabe exatamente o que vai receber no vencimento;
  • Pós-fixada: a rentabilidade acompanha um indicador, como a Selic ou o CDI. Ex.: CDI + 0,5% ao ano;
  • Híbrida: combina parte prefixada e parte atrelada à inflação, como no Tesouro IPCA+ (IPCA + 5% ao ano).

A renda fixa costuma ter risco menor que a renda variável, mas isso não significa que seja isenta de riscos, há risco de crédito, de liquidez e, em alguns casos, de mercado.

img: [melhores investimentos em renda fixa em 2025]

Como funciona a tributação nos investimentos de Renda Fixa?

A maioria dos investimentos em renda fixa segue a tabela regressiva de IR, mas há produtos isentos.

A tributação funciona assim:

  • Tabela regressiva de IR: a alíquota começa em 22,5% para aplicações de até 180 dias e cai até 15% para prazos acima de 720 dias;
  • IOF: incide apenas nos primeiros 30 dias, diminuindo até zerar;
  • Isentos de IR: LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas não pagam imposto para pessoa física;

Mesmo que o investimento seja isento, ele deve ser declarado no Imposto de Renda da Pessoa Física.

Quais são os principais tipos de investimentos em Renda Fixa?

A renda fixa conta com diversas alternativas, cada uma com características próprias de rentabilidade, liquidez, prazo, risco e tributação.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do governo que permite investir em títulos públicos:

  • Tesouro Selic: indicado para reserva de emergência, acompanha a taxa Selic e tem alta liquidez;
  • Tesouro Prefixado: taxa definida na compra; ideal para quem acredita que os juros vão cair;
  • Tesouro IPCA+: protege contra a inflação, garantindo rendimento real.

Vantagens: segurança (garantido pelo Tesouro Nacional), acessibilidade e opções para diferentes objetivos.

Riscos: marcação a mercado, que pode causar variação no valor antes do vencimento.

CDBs

O Certificado de Depósito Bancário é emitido por bancos para captar recursos.

  • Rentabilidade: prefixada, pós-fixada (CDI) ou híbrida;
  • Garantia: FGC até R$ 250 mil por CPF e instituição;
  • Liquidez: pode ser diária ou apenas no vencimento.

Vantagens: variedade de prazos e taxas; cobertura do FGC.

Riscos: crédito da instituição emissora.

LCIs e LCAs

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) financiam setores específicos.

  • Isentas de IR para pessoa física;
  • Garantia do FGC até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição;
  • Liquidez: geralmente apenas no vencimento.

Vantagens: isenção de IR, segurança do FGC.

Riscos: prazos mais longos e baixa liquidez.

CRIs e CRAs

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos privados lastreados em recebíveis.

  • Isentos de IR para pessoa física;
  • Não têm garantia do FGC;
  • Prazo: geralmente longo.

Vantagens: rentabilidade superior à média da renda fixa tradicional.

Riscos: crédito da operação e menor liquidez.

Debêntures

Títulos de dívida emitidos por empresas para financiar projetos ou capital.

  • Podem ter isenção de IR se forem incentivadas (infraestrutura);
  • Não têm FGC;
  • Rentabilidade: prefixada, pós ou híbrida.

Vantagens: retorno potencial maior.

Riscos: crédito da empresa e liquidez reduzida.

Investimentos em Renda Fixa: veja o comparativo

Antes de decidir, vale comparar as principais características de cada ativo.

AtivoRentabilidadeLiquidezPrazoRiscoIRGarantia
Tesouro SelicPós (Selic)DiáriaCurto a longoBaixoSimGoverno
Tesouro IPCA+Híbrida (IPCA+taxa)No vencimentoMédio/longoMédioSimGoverno
CDBPré/Pós/HíbridaVariávelCurto/longoMédioSimFGC
LCI/LCAPré/PósNo vencimentoMédio/longoBaixoNãoFGC
CRI/CRAPré/Pós/HíbridaBaixaLongoMédio/altoNãoNão
DebênturesPré/Pós/HíbridaBaixaMédio/longoMédio/altoDependeNão

Assim, para segurança e liquidez, Tesouro Selic e CDBs com liquidez diária são ideais. Para rentabilidade maior, CRIs, CRAs e debêntures podem ser opções, desde que o investidor aceite mais risco.

Como escolher o melhor investimento em Renda Fixa?

A escolha depende de três fatores principais:

  • Perfil de risco: conservador (Tesouro Selic, LCI/LCA), moderado (CDB longo prazo, Tesouro IPCA+), arrojado (debêntures, CRIs);
  • Objetivos: reserva de emergência, proteção contra inflação, aumento de patrimônio;
  • Prazo: investimentos de curto prazo pedem liquidez alta; de longo prazo permitem ativos menos líquidos.

A principal dica é combinar diferentes produtos para equilibrar segurança, rentabilidade e liquidez.

Como investir em Renda Fixa?

  1. Defina seu objetivo (reserva, médio ou longo prazo);
  2. Avalie seu perfil de risco;
  3. Escolha o ativo que se encaixa no seu objetivo e perfil;
  4. Abra conta em uma corretora ou banco de investimentos;
  5. Analise taxas, rentabilidade e prazo;
  6. Invista e acompanhe periodicamente.

Afinal, quando começar a investir em Renda Variável?

A renda variável entra em cena quando:

  • Sua reserva de emergência está formada;
  • Você já tem uma base segura na renda fixa;
  • Você busca rentabilidade maior no longo prazo e aceita volatilidade;

Comparando:

  • Renda fixa: previsibilidade, segurança, menor rentabilidade potencial;
  • Renda variável: potencial de retorno maior, mas com mais riscos e oscilações.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu que os melhores investimentos renda fixa variam conforme perfil, objetivo e prazo.

Vimos desde opções seguras e líquidas, como Tesouro Selic, até alternativas mais rentáveis e arriscadas, como debêntures e CRIs.

A renda fixa continua sendo essencial em qualquer carteira, seja para reserva de emergência, seja para equilibrar riscos da renda variável.

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