Estratégia de ações para maio 2024 | Por Ágora Investimentos

Estratégia de ações para maio 2024

Estratégia de ações para maio 2024 – Veja o relatório elaborado pela equipe análise da Ágora Investimentos e encaminhado para o Blog do aplicativo Grana:

“Em nossas Carteiras Recomendadas de ações para o mês de maio ainda optamos por empresas que possuam direcionadores mais claros e/ou estejam envolvidas em eventos como: M&As, privatização, resultados crescentes e com maior previsibilidade em seus números, além de valuations atraentes”, descreve trecho do relatório Estratégia Mensal.

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“O mês de abril, talvez, tenha sido determinante para os investidores globais enfim entenderem o quão difícil será a missão do Fed em trazer a inflação para próximo da meta de 2% ao longo dos próximos meses (ou seriam anos?).

De fato, como esperado, o humor global piorou consideravelmente nas últimas semanas – obviamente intensificado pela escalada nas tensões geopolíticas, especialmente daquelas vindas dos conflitos em curso no Oriente Médio.

Diante desse cenário, os principais mercados internacionais auferiram perdas generalizadas (e, em muitos casos, acima de 3%), embora não suficientes para reverter os ganhos que foram registrados nos três primeiros meses do ano.

Mais importante, porém, é a perspectiva futura: começamos o mês de abril com uma probabilidade implícita de, pelo menos, três cortes nas taxas de juros americanas nas próximas reuniões do FOMC e, no apagar das luzes do mês, essa probabilidade já é muito mais remota – de fato, para nenhuma das reuniões até janeiro de 2025 há uma aposta maior que 50% para o corte de juros, não se descartando a possibilidade de nenhum corte de juros em 2024, portanto.

Internamente, além do reflexo dessa deterioração nas projeções externas, algumas notícias reacenderam a percepção de risco, culminando na adição de prêmios em toda a curva de juros e uma forte saída de capital estrangeiro da B3 – até o dia 24 (último dado disponibilizado), os investidores estrangeiros retiraram R$ 10,252 bilhões da bolsa, elevando a cifra no ano para R$ 33,149 bilhões.

Apesar do crescimento das incertezas com relação às contas públicas após a revisão das metas de superávit primário, a nossa opinião é que embora o ajuste fiscal possa ter sido adiado, ele não será esquecido.

A nosso ver, a equipe econômica do Governo, em especial o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está determinado a melhorar o equilíbrio fiscal nos próximos anos e não esperamos ver desvios significativos neste sentido – e seu sucesso, possivelmente, implicará em um alívio nas taxas de juros futuras (e um custo de capital mais baixo para as empresas, por consequência).

Uma prova disso, para nós, foram as reações do Governo aos índices de aprovação e a decisão inesperada sobre os dividendos da Petrobras – que, inclusive, foi revertida nesta última semana – aumentando o senso de urgência em determinadas pautas, especialmente relacionadas às Reformas.

Em nossas interações com investidores, temos defendido que todo cenário de euforia é perigoso – e relembramos que não acreditávamos atravessar um bull market, mesmo quando o Ibovespa atingiu sucessivas máximas ao final do ano passado – porém esse maior ceticismo também precisa ser analisado sob uma perspectiva mais pragmática, em nossa opinião.

Entendemos, por exemplo, que existam alguns pontos importantes e contrários à uma deterioração muito maior da situação atual e apresentamos alguns fatos e projeções que podem corroborar um pensamento mais racional, sistemático e organizado dos investidores daqui em diante.

Em primeiro lugar, e o mais importante para quem investe em Empresas, esperamos que as métricas corporativas melhorem em 2024. Segundo as nossas projeções, poderemos ver um aumento no lucro líquido e rentabilidade das empresas que cobrimos neste ano e em 2025 – e esse processo já começou em 2023.

Essa melhora ocorre em função de uma combinação positiva de fatores: além dos ajustes das despesas operacionais em anos anteriores, as empresas também serão beneficiadas por uma recuperação cíclica do crescimento do PIB em 2024 e 2025.

Assim, neste ano, esperamos que 83% das empresas em nosso universo de cobertura devam atingir maiores lucros face a 2023, sendo que esta dinâmica deverá persistir em 2025, quando 86% das empresas deverão aumentar o seu lucro líquido face ao ano anterior – portanto, podemos dizer que o crescimento dos lucros deverá ser mais generalizado.

Enquanto isso, a rentabilidade deverá seguir a mesma tendência, prevendo-se que 67% das empresas apresentem expansão do ROE, acima dos 46% registados em 2023 – e este valor deverá manter-se elevado em 2025, com mais de 60% a aumentar o seu ROE.

Além disso, como resultado deveremos ver melhorias em outras métricas, como na relação entre a dívida líquida/EBITDA, que deverá diminuir este ano e no próximo.

Como é sabido, o mercado financeiro, normalmente, associa ciclos de flexibilização monetária à um aumento na atividade econômica e à melhoria dos lucros das empresas – o que acaba por impulsionar os ganhos no mercado acionário – e, de fato, parece mesmo adequado fazer esta associação. 

Porém, embora está relação tenha sido verdadeira na maioria das vezes durante os últimos seis ciclos de redução da Selic estudados (2004, 2007, 2009, 2012, 2018 e 2020), isto ainda não se provou ser verdade para o atual ciclo, que começou em agosto de 2023.

Como acreditamos que distorções nem sempre são corrigidas imediatamente – pelo contrário: o valuation do Ibovespa mostra o quanto tempo isso pode durar – em nossas Carteiras Recomendadas de ações para o mês de maio ainda optamos por empresas que possuam direcionadores mais claros e/ou estejam envolvidas em eventos como: M&As, privatização, resultados crescentes e com maior previsibilidade em seus números, além de valuations atraentes.”

Conteúdo: Ágora Investimentos

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