Bradesco aponta perspectivas melhores para 2024
O Bradesco aponta perspectivas melhores para investimentos em 2024, no Fórum de Estratégias de Investimentos, realizado hoje (7/11) pela Bradesco Asset e Bradesco Global Private.
De acordo com os painéis, os juros nos Estados Unidos devem entrar num período de estabilidade em 2024, na faixa dos 5,50% ao ano, por causa da elevação dos juros longos. E termina na faixa de 5,0% ao ano no final de 2024.
Para a taxa básica de juros (Selic) no Brasil, a estimativa do Bradesco é de uma taxa de 9,50% ao ano no final do próximo ano, com previsão de 3,80% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses.
Segundo a visão da Bradesco Asset, o ciclo de corte de juros representa uma oportunidade valiosa na renda fixa. O possível sincronismo de corte de juros em 2024 pode beneficiar os países a frente desse processo.
A performance dos ativos de curto prazo é explicada pela variação da taxa Selic, principalmente. “O nível das taxas, atualmente precifica o pior cenário para a Selic”, disse Philipe Biolchini, CIO da Bradesco Asset Management.
Sobre a renda fixa, Biolchini observou que o rendimento bateu a taxa de depósito interfinanceiro (DI) nos últimos 5 anos. “Estamos vivendo atualmente o melhor momento da renda fixa, olhando para o cenário dos próximos 12 meses”, disse.
Em relação à renda variável, Biolchini lembrou que os ganhos com ações “foram muito ruins” nos últimos três anos (2021-2023). “Mas estamos num momento de preços muito convidativos na Bolsa”, disse.
“O pessoal aqui está cansado de ouvir que a Bolsa está barata, num patamar histórico muito interessante. Em ciclo de corte de juros anteriores, na média, a Bolsa subiu 64% em dois anos. É hora de olhar com mais atenção para a renda variável (ações)”, afirmou.
Quanto à renda variável nos EUA, o CIO disse que está “muito arriscado” investir nas empresas magníficas que valem mais de US$ 1 trilhão. “Mas também é muito arriscado não investir em tecnologia”, disse.
Sobre o investimento em fundos imobiliários de tijolo listados no Ifix, a média de dividend yield está em 9,4% ao ano. “A diferença entre os fundos imobiliários de tijolo e a NTN-B (Tesouro IPCA) ficou em 3,8% ao ano, muito interessante para os fundos imobiliários”, afirmou.
(*) Fonte de conteúdo: Fórum de Estratégia de Investimentos do Bradesco
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