Tráfego de passageiros da Azul (AZUL4) aumentou 13,5% em agosto de 2023

Tráfego de passageiros da Azul (AZUL4) aumentou 13,5%

Tráfego de passageiros da Azul (AZUL4) aumentou 13,5% em agosto de 2023. Houve avanço de 13,1% da capacidade de voos. A taxa de ocupação evoluiu para 81,6%.

Tráfego de passageiros da Azul (AZUL4) aumentou 13,5% em agosto de 2023.

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Notas de mercado

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios* de mercado.

IPCA de agosto

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sobe 0,23% em agosto, abaixo das expectativas do mercado. Nos últimos 12 meses, o índice acumula um aumento de 4,61%, acima da meta de 3,25% estabelecida pela CMN para o ano de 2023, resultando em uma diferença de 1,36%.

Relatório de Alexandre Maluf, economista da XP:

IPCA de agosto: sinais animadores de desinflação

“O IPCA de agosto avançou 0,23% m/m, em linha com a nossa expectativa (0,24%) e abaixo do consenso de mercado (0,28%). Em relação à variação de 12 meses, o índice de inflação subiu para 4,61% em agosto, ante 3,99% em julho. os principais desvios em relação a nossa projeção vieram da gasolina (+2bps), que subiu 1,2% m/m no mês passado, refletindo o reajuste de preços pela Petrobras. Vale ressaltar que a variação efetiva ficou acima dos números divulgados pela ANP (+0,5% m/m). Por outro lado, a principal contribuição baixista veio de itens de ‘higiene pessoal’ (-2bps).

Os fatores altistas para o IPCA de agosto estão relacionados principalmente ao fim do bônus de Itaipu na energia elétrica (+4,59%), da alta em automóvel novo (1,7%) – payback do programa de incentivos governamentais – e gasolina (1,2%) – dado o reajuste feito pela Petrobras. Do lado baixista, destaque para passagem aérea (-11,7%), alimentação no domicílio (-1,2%) e etanol (-2,8%).

A média dos núcleos de inflação subiu 0,28% m/m, ligeiramente acima de nossa projeção de 0,26% m/m. Sua média móvel trimestral anualizada e dessazonalizada (3M SAAR) caiu de 3,4% para 3,3%. A medida de ‘serviços subjacentes’ avançou 0,14% M/m em agosto, exatamente como projetávamos, e seu 3M SAAR cedeu de 5,4% para 4,1%. De grande relevância, os serviços subjacentes atingiram 5,48% a/a, sua menor variação interanual desde novembro de 2021.

A inflação de industriais (efetivo: 0,34% m/m; XP: 0,32% m/m) vieram em linha com nossas previsões. O principal desvio em relação à nossa expectativa, como mencionado acima, veio de produtos de higiene pessoal, refletindo uma variação menor do que a esperada em subitens relacionados ao Dia dos Pais, como ‘perfume’. Também relevante, os preços de ‘carros novos’ avançaram 1,7% m/m em agosto, exatamente em linha com nossa previsão, retornando aproximadamente ao nível de preços antes do programa de incentivo implementado pelo Governo Federal. Em relação à alimentação no domicílio, vimos surpresas baixistas em produtos relacionados ao trigo, uma tendência que deve persistir nos próximos meses.Em suma, as medidas subjacentes do IPCA de agosto mostraram sinais animadores de desinflação, incluindo aquelas monitoradas de perto pelo Banco Central. No entanto, considerando a resiliência da atividade econômica e os discursos recentes dos diretores, o BCB não deve mudar o ritmo de cortes de juros de 50 pontos-base para as próximas reuniões. Mantemos nossas previsões para o IPCA em 4,8% em 2023 e 3,9% em 2024″.

Relatório de Paulo Silva, economista do Banco Efí:

“Apesar da deflação registrada em agosto ter ficado abaixo das expectativas, é importante destacar o impacto significativo do setor de energia elétrica residencial, que teve um aumento de 4,59% em relação ao mês anterior. Essa variação já havia sido prevista pelo IPCA-15 e foi impulsionada pelo término da incorporação do bônus de Itaipu.

Por outro lado, o grupo de Alimentação e Bebidas apresentou uma queda de 0,85%, com destaque especial para a redução nos preços da carne bovina e do frango, principalmente devido a fatores relacionados à oferta.

Em relação aos efeitos na taxa de juros, a deflação observada no grupo de alimentação e a desaceleração do setor de serviços de 0,25% para 0,08%, reforçam a perspectiva de um cenário favorável para o controle da inflação ao longo do ano.

Isso porque mesmo com a expectativa otimista de que o IPCA encerre o ano de 2023 dentro da meta estabelecida, o mercado estava preocupado com o impacto do aumento nos preços dos combustíveis e como isso poderia influenciar as decisões futuras do Comitê de Política Monetária (Copom). No entanto, os resultados positivos, especialmente no setor de serviços, indicam que a economia está desacelerando, fortalecendo a hipótese de continuidade do ciclo de redução da Selic. A expectativa é que haja mais um corte de 0,50 pontos percentuais na próxima reunião”, afirmou Paulo Silva, economista e responsável pela gestão de ativos do Banco Efí.

Relatório de André Meirelles, Diretor de Alocação da InvestSmart XP

“O IPCA avançou 0,23% em agosto, abaixo do consenso de mercado, que era de 0,28%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,61%.

O maior impacto positivo na inflação de agosto foi do grupo Habitação, que foi influenciado pelo aumento de 4,59% na Energia Elétrica, esse aumento já era esperado, por conta do fim da incorporação do bônus de Itaipú.

Já o maior impacto negativo foi do grupo Alimentação e Bebidas, que variou -0,85%, frente a projeção de -0,72% da XP Investimentos.

Na abertura o índice trouxe sinalizações mistas.

A média dos núcleos da inflação, indicador importante para decisão do COPOM, variou 0,28% no mês, levemente acima da projeção da XP Investimentos, que era de 0,26%.

Além disso, o índice de difusão, que mede a quantidade de produtos que aumentaram no mês, passou de 46% em julho para 53% em agosto, indicando que o aumento dos preços foi mais generalizado esse mês.

No lado da inflação de serviços, que também é acompanhada de perto pelo Banco Central, a abertura foi positiva. A média móvel de 3 meses do índice passou de 5,38% em julho para 4,06% em agosto.

Assim, o IPCA de agosto, que trouxe sinais mistos na abertura, contribui para a tese de que o Banco Central deve continuar com o corte de -0,5% na próxima reunião do Copom, que acontece na semana que vem”.

Relatório de Andréa Angelo – estrategista de inflação da Warren Rena

“O IPCA de agosto registrou alta de 0,23%, abaixo da nossa projeção e da mediana da Bloomberg de 0,28%. No ano, a inflação acumula alta de 3,23% e, nos últimos 12 meses, de 4,61%.

Em relação a julho, vale pontuar a contribuição baixista em alimentação em domicílio, com ajuda do item carnes, que manteve a desaceleração (mesmo que em menor magnitude), passando de -2,14% em julho para -1,90% em agosto.

Já pelo lado dos itens que mais colaboraram para alta, o fim do desconto especial (Bônus de Itaipu), conforme esperávamos, fez o item energia elétrica contribuir com 0,33 p.p. de alta, passando de -3,89% em julho para +4,59% em agosto. Vestuário também trouxe aceleração de menor magnitude ao índice, assim como educação, saúde e cuidados pessoais.

A abertura do IPCA de agosto revelou um número qualitativo muito bom comparado às nossas projeções. As medidas de núcleos mostraram aceleração com relação à leitura anterior, porém, em sua maioria, vieram melhores do que as expectativas. A variação média dos núcleos no mês ficou em 0,28% e em 5,20% na variação de 12 meses.  

Por fim, corroborando a desaceleração esperada pelo mercado, a inflação de serviços e serviços subjacentes apresentaram movimento mais benigno frente a julho, desacelerando de 0,25% e 0,19%, respectivamente, para 0,08% e 0,14%. Em 12 meses, serviços desaceleraram de 5,6% para 5,4% enquanto serviços subjacentes saíram de 6,1% para 5,5%. 

Estimamos IPCA de 4,70% em 2023 e de 3,90% para 2024

Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena. Foto: Divulgação/Warren

Expectativa de queda dos juros

“Juros em queda beneficiam empresas, que conseguem rolar suas dívidas, e consumidores, que passam a ter acesso a um crédito mais barato e, consequentemente, consomem mais. Diante deste cenário, companhias ligadas à economia doméstica são impactadas positivamente pela redução dos juros, já que suas projeções de lucros tendem a ser revisadas para cima. Como consequência o índice Small Caps deve acompanhar esta tendência favorável”, afirmou Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil.

Petrobras (PETR3/PETR4) e Royal Dutch Shell (RDSA34)

Petrobras e Shell estão entre as companhias que pretendem aumentar a participação em projetos de gás natural na costa caribenha da Colômbia.

A informação é do CEO da Ecopetrol, Ricardo Roa, em entrevista publicada pela Bloomberg.

Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3)

Preço do petróleo do tipo WTI (do Texas/EUA) sobe para US$ 88 por barril e o tipo Brent (do Mar do Norte) avança para US$ 91,3 por barril.

Vibra Energia (VBBR3)

Vibra Energia busca novos projetos para sua rede logística, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.

Oncoclínicas (ONCO3)

Oncoclínicas assinou acordo estratégico de R$ 280 milhões com a Unimed Recife.

Rumo (RAIL3)

Volume transportado pela Rumo Logística aumentou 4% em agosto de 2023, na comparação com o igual período do ano anterior.

Via (VIIA3)

Via realiza assembleia com acionistas para aumento de capital e mudança do nome para Grupo Casas Bahia.

Cosan (CSAN3)

Cosan realiza reunião com analistas e investidores hoje (12/9).

Apple (AAPL34)

Apple realiza hoje (12/9) seu evento anual. A expectativa é para o lançamento do iPhone 15.

Oracle (ORCL34)

Ações da Oracle recuam em Nova York (EU) após divulgação de resultado e guidance abaixo das expectativas do mercado.

Vale (VALE3) e siderúrgicas

Preço do minério de ferro registra nova alta em Singapura, na Ásia.

Na China, ações da Country Garden subiram com notícia da aprovação dos credores para estender resgate de seis títulos em yuans por três anos, informou a Reuters.

Alemanha

Na Alemanha, índice ZEW de expectativas econômicas sobe a -11,4 pontos em setembro, de -12,3 pontos em agosto.

Reino Unido

Salários no Reino Unido aumentam a taxa recorde apesar do crescimento do desemprego para 4,3% no trimestre encerrado em julho.

(*) Fontes de conteúdo: CVM, B3, Ágora, Banco ABC Brasil, BTG Pactual, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Levante, Rico Investimentos, Santander, Terra Investimentos, Toro Investimentos e XP.

Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

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