O que você vai ver neste artigo:
Orçamento com meta de déficit zero para 2024
Orçamento com meta de déficit zero para 2024 foi enviado ao Congresso Nacional no final do dia de ontem (31/8) para equilibrar as contas públicas.
Para atingir o equilíbrio fiscal, o governo pretende se organizar em três eixos: recuperação fiscal e correção de distorção, isonomia tributária e nova relação com a Receita Federal.
“Presidente Lula sancionou o arcabouço fiscal, com dois vetos, além e voltar a permitir descontos de despesas no resultado fiscal, vetou um trecho que amarrava o contingenciamento de investimentos, o que dá mais liberdade ao governo. A reação aos vetos não foi positiva, considerando que podem ser vistos como novas ameaças à estabilidade fiscal”, descreveu relatório dos analistas Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos.
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Notas de mercado
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios* de mercado.
Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3), 3R Petroleum (RRRP3) e PetroRecôncavo (RECV3)
Preço do petróleo do tipo WTI (do Texas/EUA) sobe a US$ 84,7 por barril e o tipo Brent (do Mar do Norte) a US$ 87,2 por barril, em reação a medidas de corte de produção na Rússia.
Vale (VALE3)
Preço de metais e do minério de ferro sobem com medidas de estímulos na China. Atividade industrial da China tem aceleração inesperada em agosto, mostra PMI.
Bradesco Seguros
Empresa de hospitais da Bradesco Seguros, a Atlântica comprou 20% do Grupo Santa, rede hospitalar do Centro-Oeste, por R$ 1 bilhão.
Lojas Marisa (AMAR3)
Lojas Marisa terá assembleia de acionistas para aprovar grupamento de ações de 5 para 1 na data de 22 de setembro.
Arco Educação (ARCE)
Arco Educação registrou prejuízo de R$ 74 milhões no 2º trimestre de 2023.
Rumo (RAIL3)
Rumo captará R$ 1,5 bilhão em recursos via emissão de títulos de dívida corporativa de longo prazo (debêntures).
Ibovespa
Fim do conceito de juros sobre capital próprio (JCP) é negativo para ações, segundo analistas de mercado.
Durante a tarde de ontem, o governo federal publicou um projeto de lei (PL) que será encaminhado para o Congresso Nacional prevendo a extinção dos Juros sobre Capital Próprio (JCP). De forma resumida, o texto propõe o fim da dedução do JCP pago na apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ou seja, retira o benefício tributário da distribuição de via JCP.
Relatório do analista Mateus Haag, da Guide Investimentos, lembrou que hoje há a incidência de uma cobrança na fonte (IRRF) de uma alíquota tributária de 15% nos proventos distribuídos via JCP para o acionista.
“No entanto, o valor bruto é abatido do lucro operacional da empresa como despesa antes de compor a base de cálculo do lucro tributável pela companhia, o que reduz a incidência efetiva de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o resultado gerado pela companhia, uma vez que esta alíquota gira em torno de um patamar médio de 34% (excluindo benefícios tributários e variando entre setores), chegando no 45% no caso do setor bancário. Por fim, vale destacar que o PL não impede a dedução dos juros apurados para determinar o lucro real e a base de cálculo da CSLL referente ao ano de 2023, ainda que pagos ou creditados no ano de 2024, ou seja, não haverá interferência prática no resultado gerado neste ano fiscal”, descreveu Mateus Haag.
PIB do Brasil
PIB do Brasil cresceu 0,9% no 2º trimestre de 2023, em comparação com 1º trimestre de 2023. Na comparação anual, o PIB cresceu 3,4%, conforme dados divulgados pelo IBGE.
Nível de incerteza econômica no Brasil sobe em agosto influenciado por ruídos externos.
Banco do Brasil (BBAS3)
Balanço parcial da atuação do Banco do Brasil na Expointer, que acontece desde o último sábado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), registra volume superior a R$ 1,2 bilhão em operações de crédito prospectadas até esta quinta-feira. A 46ª edição da feira de agronegócios de Esteio, que figura entre as mais importantes da América Latina, segue até o próximo domingo, dia 3.
“Buscamos cada vez mais reforçar nossa atuação como o Banco do agro. Nosso desempenho na Expointer consolida o compromisso em oferecer aos produtores e produtoras rurais uma esteira de contratação ágil e capaz de assegurar que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais, garantindo que eles possam adquirir máquinas e insumos nas melhores condições possíveis”, destaca o vice-presidente de Agro-negócios do Luiz Gustavo Lage.
Ao longo deste ano, o BB liberou mais de R$ 120 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil. O desempenho representa incremento de 10% sobre o mesmo período do ano passado.
Desse total, cerca de R$ 45 bilhões já estão inseridos no Plano Safra 2023/2024, lançado em 1º de julho – o que representa 7% de crescimento sobre o mesmo período de julho e agosto da temporada anterior. Entre julho e agosto, foram mais de 138 mil operações contratadas.
O destaque fica para os financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produto-res (Pronamp) que representam 70% do total das operações, em mais de 4 mil municípios em todas as regiões do país.
O Banco do Brasil também reforçou as premissas da sua atuação para o desenvolvimento com sustentabilidade ao anunciar “12 Compromissos 2030 para um Mundo mais Sustentável”. A carteira de negócios sustentáveis do BB é de R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a cerca de um terço da sua carteira total classificada.
O objetivo do Banco é elevar o saldo de sua atuação em negócios sustentáveis para R$ 500 bilhões, no escopo dos compromissos a serem alcançados até 2030, em alinha às prioridades globais como os Objetivos de De-senvolvimento Sustentável (ODS) e Acordo de Paris, e que compõem o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, a Agenda 30 BB.
Para a agricultura sustentável, o BB firmou o compromisso de atingir saldo de R$ 200 bilhões em operações de crédito. Atualmente essa carteira soma R$ 141,4 bilhões, na posição de junho/2023.
O representantes do conselho diretor do BB estarão em Nova Iorque daqui a duas semanas para intensificar reuniões com investidores e órgãos multilateriais a fim de levar atributos negociais de sustentabilidade do Banco para o exterior e captar recursos.
O BB tem investido nessa frente no campo com inovação. Nesta semana, também na Expointer, o Banco do Brasil anunciou parceria com a startup iRancho para rastreabilidade de bovinos no país, o que deve contribuir para aprimorar ainda mais os negócios do Banco com produtores neste frente de sustentabilidade e produção de baixo carbono, já que a solução contribui para a melhoria da gestão pecuária e melhor controle de insumos. A parceria com a agtech iRancho se deu por meio do Programa de Venture Capital do BB (BB Ventures). A solução tem potencial de auxiliar os pecuaristas na gestão dos seus empreendimentos, bem como no processo de tomada de decisões, contribuindo para a melhoria da gestão pecuária com melhor controle de insumos e redução de custos. Além disso, a solução proporciona um melhor manejo do rebanho e maximiza o bem-estar animal, que reflete no ganho de peso rápido e aumento da produtividade.
Outra solução desenvolvida pela startup é o SafeBeef®, uma plataforma que reúne dados de rastreabilidade animal desde o nascimento até o abate e ficam disponíveis para o consumidor final. O sistema realiza a “rastreabilidade por consequência” com o uso de tecnologia blockchain que, de acordo com Thiago Parente, CEO da iRancho, trata-se de “uma base de dados de rastreabilidade bovina voluntária, gratuita, inviolável e confiável, que é abastecida automaticamente conforme o pecuarista vai utilizando a plataforma de gestão iRancho.
O vice-presidente de agronegócios, Luiz Gustavo Braz Lage, destaca a que o Banco continua sendo o maior parceiro da agricultura e pecuária brasileiros.“O BB promove soluções na cadeia do agronegócio, contribuindo com a geração de valor e otimização do processo produtivo, com a adoção de práticas ESG, que possibilitem a transformação no campo por meio da tecnologia”.
Para a vice-presidenta de Negócios Digitais e Tecnologia, Marisa Reghini, “investir em inovação aberta e em novas tecnologias para o segmento agro, permite ao Banco reforçar seu protagonismo, presença e relevância para este setor, e também ofertar aos nossos clientes soluções de vanguarda como a plataforma de gestão iRancho e o SafeBeef®.”
Banco Master
O Banco Master obteve no primeiro semestre de 2023 o maior lucro líquido da sua história. O volume foi de R$ 291 milhões, um crescimento de quase 400% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 60 milhões de lucro. A instituição financeira alcançou R$ 1,8 bilhão em patrimônio líquido – alta de 80% na comparação com o primeiro semestre de 2022 – e mais de R$ 2,7 bilhões de receita realizada nos primeiros seis meses deste ano, um incremento de quase 150%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 31, com auditoria da KPMG.
Outro destaque é a marca de R$ 27,3 bilhões de ativos totais no primeiro semestre deste ano, aumento de mais de 90%, quando comparado ao saldo do mesmo período do ano anterior. “Nosso resultado é fruto de um trabalho sério, comprometido e que visa levar soluções financeiras diferenciadas aos nossos mais de 4,5 milhões de clientes por meio de quatro pilares de atuação: varejo, atacado, serviços e seguros”, afirma Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master.
De acordo com Augusto Lima, CEO do banco, o Master vem registrando redução no custo de capital a cada semestre por conta dos efeitos da queda da Selic e demais fatores macroeconômicos. “Temos nos posicionado cada vez mais como um agente de solução de negócios. O mercado empresarial já enxerga isso”, diz.
“Um dos nossos diferenciais é sermos um banco que tem todas as soluções dentro de casa, desde emissão de dívida à abertura de capital”, afirma Maurício Quadrado, CEO do Banco Master de Investimento. Um dos pilares estratégicos do banco de investimento é a expansão regional, que já se iniciou com uma filial em Porto Alegre, focada em atender clientes de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e em breve também será inaugurado um novo escritório em Curitiba para atender clientes do Paraná.
Entre os principais produtos e serviços oferecidos pela área de Investment Banking estão operações de dívida, operações de equity, coordenação líder de operações, assessoria financeira e M&A, entre outras. “Podemos trabalhar não só soluções via endividamento, mas buscar capital de terceiros e/ou parceiros estratégicos. A proposta é disponibilizar uma rede que entregue uma experiência personalizada, dentro do conceito de ‘one stop shop’”, complementa Quadrado.
O Banco Master de Investimento registrou crescimento de 46% em Administração e Custódia de fundos, que passou de R$ 30 bilhões em junho de 2022 para R$ 43 bilhões em junho deste ano. Neste mesmo período, a gestão de fundos foi de R$ 17 bilhões para R$ 22 bilhões – alta de 30%.
Já em receita de prestação de serviços, o Banco Master saltou de menos de R$ 700 mil, no primeiro semestre de 2022, para R$ 30,8 milhões, no semestre que passou. Com mais de mil colaboradores atualmente, o Banco Master projeta lucro líquido de R$ 500 milhões para 2023 e R$ 5,3 bilhões em receitas. “A cada semestre, nosso crescimento é mais forte e sustentável. Nosso plano de negócio está sendo cumprido”, diz Daniel Vorcaro.
Boa parte dos mais de 4,5 milhões de clientes do Master é do varejo, via Credcesta, cartão de benefício consignado disponível em 22 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Líder no mercado com quase 80% de market share, o produto oferece crédito para as necessidades do dia a dia de servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, além de apoiá-los em suas conquistas e projetos. “Temos hoje mais de 180 convênios, lojas próprias e agora estamos chegando em municípios de pequeno e médio porte”, completa Lima.
O Índice Basileia do Banco Master é hoje de 12,32% (12 meses atrás era de 11,73%). No Brasil, o patamar mínimo é de 8% – o Índice de Basileia é um indicador de saúde financeira, que compara o capital próprio ao risco dos ativos de um banco. Recentemente o Master passou para a classificação S3, do Banco Central, referente a porte (de 0,1% a 1% do PIB) e atividade internacional.
Europa
Indústria da zona do euro mostra sinais de recuperação em agosto, aponta PMI.
(*) Fontes de conteúdo: CVM, B3, Ágora, Banco ABC Brasil, BTG Pactual, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Levante, Rico Investimentos, Santander, Terra Investimentos, Toro Investimentos e XP.

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