O que você vai ver neste artigo:
Defasagem no preço dos combustíveis
Defasagem no preço é de até 30% no diesel e de 26% na gasolina, na comparação com os preços internacionais praticados no exterior, segundo acompanhamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Na manhã de 15 de agosto de 2023, a Petrobras anunciou um aumento de 16,3% na gasolina e de 25,8% no diesel, válido a partir de amanhã (16/8) aos distribuidores.
A partir de amanhã (16/08), a Petrobras aumentará em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
No ano, a variação acumulada do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.
Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.
No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.
Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes.
No entanto, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.
Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.
Nas estimativas publicadas pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), esse desalinhamento estaria na casa dos -28,7% e -31,9% para a gasolina e diesel, respectivamente (-19,6% e -31,9% na semana do dia 06/08). Os dados da ANP foram publicados até o dia 04/08. Até a data referida, os deságios se encontram em –9,0% e -23,8%, para a gasolina e o diesel, respectivamente.
Hoje (15/*), o preço do petróleo do tipo WTI (do Texas/EUA) recua 0,5% a US$ 81,9 por barril e o tipo Brent (do Mar do Norte) a US$ 86 por barril.
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Notas de mercado
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios* de mercado.
JBS (JBSS3)
JBS reportou prejuízo de R$ 263,6 milhões no 2º trimestre de 2023, ante resultado positivo de R$ 3,95 bilhão em igual trimestre de 2022.
Magazine Luiza (MGLU3)
Magazine Luiza informou prejuízo de R$ 301,7 milhões no 2º trimestre de 2023, aumento em relação as perdas de R$ 135 milhões um ano antes.
Localiza (RENT3)
Localiza informou prejuízo de R$ 83,45 milhões no 2º trimestre de 2023, queda de 49,6% em comparação com as perdas relatadas no mesmo período do ano passado.
Cosan (CSAN3)
Cosan registrou lucro de R$ 145,2 milhões e aprovou programa de recompra de até 116 milhões de ações.
IRB Brasil Resseguros (IRBR3)
IRB Brasil Resseguros divulgou lucro de R$ 20,1 milhões no 2º trimestre de 2023.
Copel (CPLE3/CPLE6)
Copel relatou lucro de R$ 307,7 milhões no 2º trimestre de 2023, ante perdas informadas em igual trimestre do ano anterior.
Itaúsa (ITSA4)
Itaúsa alcançou lucro líquido de R$ 3,4 bilhões, alta de 14,5% na comparação anual.
Eletrobras (ELET3/ELET6)
Diretor-presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, renunciou e será substituído por Ivan de Souza Monteiro.
B3 (B3SA3)
Volume financeiro médio negociado na B3 em ações subiu 11% em julho de 2023, na comparação anual, mas caiu 18,5% em relação a junho último.
Cenário Global
China
China corta taxas de juros após série de dados fracos em julho afetar perspectivas econômicas.
Produção industrial na China cresceu 3,7% em julho, ante expectativa do mercado de alta de 4,6%. Vendas no varejo aumentaram 2,5% na comparação anual, contra projeção de 4,4%.
Reino Unido
Banco da Inglaterra sente pressão do mercado para aumentar as taxas de juros após aumento recorde no salário básico no Reino Unido.
Taxa de desemprego no Reino Unido subiu para 4,2% em junho e o rendimento semanal médio avançou 7,8% (base anual) de abril a junho, de 7,5% (base anual) nos três meses até maio.
(*) Fontes de conteúdo: CVM, B3, Ágora, Banco ABC Brasil, BTG Pactual, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Levante, Rico Investimentos, Santander, Terra Investimentos, Toro Investimentos e XP.

O Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
