Mercado de capitais capta R$ 39,2 bilhões em julho
Mercado de capitais capta R$ 39,2 bilhões em ofertas de ações, cotas de fundos (FIIs e Fiagro) e títulos de renda fixa em julho de 2023. As emissões do mercado de capitais atingiram em julho o segundo maior volume mensal do ano, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O resultado ficou atrás apenas do mês anterior, quando foram captados R$ 46,4 bilhões.
O mercado de renda variável (ações) segue impulsionado pelos follow-ons. As ofertas de ações tiveram o melhor volume de captação dos últimos 12 meses, com R$ 8,6 bilhões em emissões.
Os produtos híbridos também registraram um bom desempenho, com os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) atingindo R$ 3,1 bilhões, com aumento de 55% em relação ao mês anterior, e os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) chegando a R$ 603 milhões, com crescimento de 185% na mesma comparação.
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“É mais um indicativo da recuperação gradual do segmento depois das incertezas enfrentadas no início do ano, com a melhora na percepção de risco por parte dos investidores e as perspectivas de crescimento econômico e de início do ciclo de queda da taxa de juros contribuindo para esse resultado”, avalia José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.
Apesar da tendência de retomada, o volume captado nos primeiros sete meses deste ano ainda ficou 40% abaixo do mesmo período de 2022, chegando a R$ 192,7 bilhões.
As debêntures somaram R$ 12,5 bilhões em julho, registrando o terceiro maior volume mensal deste ano. Já no acumulado de 2023, chegaram a R$ 90,7 bilhões, com uma redução de 42,8% em relação a igual intervalo no ano anterior. Os prazos médios dos papéis nesse período ficaram em 6,1 anos, mantendo o patamar registrado nos sete primeiros meses do ano passado (6,2 anos). A maioria das emissões tem sido direcionada para capital de giro (45,6%) e investimentos em infraestrutura (23,2%).
O segmento de ativos de securitização também se destacou no mês, com as emissões de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) chegando a R$ 4,8 bilhões, de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) a R$ 4,4 bilhões e de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) a R$ 3,3 bilhões, com o maior volume mensal do ano em cada produto.
(*) Fonte de conteúdo: Anbima

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