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O que é DFC, a Demonstração do Fluxo de Caixa?
O que é DFC, a Demonstração do Fluxo de Caixa? A DFC traz todo o movimento de entrada e saída de caixa da empresa. Em outras palavras, tem como objetivo principal informar se a variação de caixa de uma empresa foi positiva ou negativa, a partir de um período de tempo determinado. Dessa forma, a DFC informa se a empresa está sendo capaz de gerar caixa, garantindo sua saúde financeira e estabilidade, no longo prazo.
Veja o conteúdo do especialista do Grana, Matheus Caliman, na sequência do texto, logo após a imagem ilustrativa abaixo.
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Em comparação à DRE, a DFC é mais simples de ser analisada. Isso porque ela traz apenas as movimentações financeiras que já ocorreram, sem considerar eventuais previsões.
O método mais usual para a utilização ou montagem da DFC é o indireto, que não leva em consideração os valores brutos de entradas e saídas, mas sim considera o ajuste do lucro líquido, além das variações das contas patrimoniais da companhia que estão ligadas ao DRE. Veremos isso melhor na prática depois.
Além disso, a DFC é estruturada em três atividades:
O que é Fluxo de Caixa Operacional (FCO)?
Nessa conta, nós analisamos se as atividades operacionais da empresa como receita de vendas, custos de produção, salários, etc, geraram um fluxo de caixa positivo ou negativo no período. Além disso, descontaremos a depreciação e variação da necessidade do capital de giro do lucro líquido para compreendermos o saldo final das atividades operacionais. Dessa maneira, concluiremos se as atividades ligadas a operação geraram aumento ou diminuição de caixa;
O que é Fluxo de Caixa de Investimento (FCI)?
Nessa conta, nós analisamos a relação entre aquisição e vendas de seus ativos intangíveis e imobilizados. Com isso, teremos uma noção se houve um fluxo de caixa positivo ou negativo no período, a partir das atividades destinadas ao investimento na empresa;
O que é Fluxo de Caixa de Financiamento (FCF)?
Nessa conta, nós analisaremos a relação entre financiamentos obtidos e financiamentos pagos, entre aumento de capital e redução de capital e, por fim, o pagamento de proventos. Com isso, poderemos observar se houve, ou não, um desembolso de caixa gerado a partir dessas atividades. Vale lembrar, no entanto, que se o pagamento de financiamento for superior ao financiamento obtido, isso representa uma saída de caixa, pois estamos pagando por algo. Da mesma maneira, uma redução de capital superior a um aumento de capital representa uma saída de caixa.
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Até a próxima.
(*) Fonte de conteúdo: Matheus Caliman, especialista do Grana Capital.
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