Investimentos da Gerdau em Minas Gerais somam R$ 3,2 bilhões

Investimentos da Gerdau em Minas Gerais

Investimentos da Gerdau para expansão da área de mineração em Minas Gerais somam R$ 3,2 bilhões, na sua planta em Ouro Preto.

A empresa deve transferir de São Paulo para Belo Horizonte a sede dos setores de mineração e de aços planos.

Segundo relatório da casa de análise Levante, a intenção da companhia é seguir ganhando eficiência em suas operações, a exemplo do que a empresa já vem fazendo desde 2016. Dessa forma, a Gerdau ampliará a capacidade de produção de sua mina de Miguel Burnier para 5,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. O objetivo é que a empresa utilize este minério de ferro nas operações de fabricação dos seus produtos de aço.

O minério produzido em Ouro Preto deve ser utilizado majoritariamente na planta de Ouro Branco (MG), mas outras usinas da empresa no estado também devem receber parte dessa produção. Com isso, a empresa espera continuar aumentando seus ganhos de eficiência. Esse processo já vem ocorrendo nos últimos sete anos e permitiu que a companhia reduzisse muito seu endividamento, tornando-se uma boa pagadora de dividendos desde o ano de 2021.

A companhia também anunciou o grande investimento, na ordem de R$ 700 milhões, em um maquinário moderno para produção de aços especiais na cidade de Pindamonhangaba (SP). Ambos os investimentos fazem parte da modernização das operações da companhia aqui no Brasil que tem plano estratégico focado no ano de 2025. Lembrando que a empresa de siderurgia também tem grandes operações nos Estados Unidos e consegue, assim, diversificar seu risco geográfico.

A Gerdau tem sido uma empresa interessante para o investidor em ações desde sua mudança na estratégia de negócios em 2015. A companhia é tradicional com operações (desde 1901) e realizou grandes investimentos no Brasil e no mundo, mas acabou por ter um alto endividamento na última crise econômica – optando por realizar a venda de operações menos relevantes e focar no ganho de eficiência operacional das plantas que considerou core.

O plano vem dando certo. Desde então, a companhia reduziu sua dívida líquida de cerca de R$ 21 bilhões, em 2015, para os atuais R$ 12,2 bilhões. Isso também foi possível devido à forte geração de caixa dos últimos anos, fruto do ganho de eficiência operacional.

Com o endividamento bastante controlado, a empresa tem um indicador de dívida líquida sobre EBITDA de 0,31x – um patamar muito controlado. Nesse sentido, além de realizar grandes investimentos, a empresa também tem pago generosos proventos aos seus acionistas. Nossa expectativa é de uma renda em dividendos de cerca de 10% para os próximos doze meses.

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Notas de mercado

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios* de mercado.

Petrobras (PETR3/PETR4)

Petrobras investirá R$ 3 bilhões para adaptação de refinarias e produção de diesel renovável.

A companhia deposita hoje (16/6) a segunda parcela dos dividendos do ano passado, com valor total de R$ 12,1 bilhões.

Redução de R$ 0,13 no preço do litro da gasolina da Petrobras passa a vigorar hoje nos distribuidores.

Petrobras investirá R$ 3 bilhões na produção de diesel vegetal.

Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3)

Preço do petróleo do tipo WTI (do Texas/EUA) recuava levemente a US$ 70 por barril, e o tipo Brent (do Mar do Norte) a US$ 75 por barril.

Braskem (BRKM5)

J&F conversa com bancos para articular proposta pela Braskem, segundo reportagem do jornal O Estado S. Paulo.

Nota de crédito da S&P

Depois de elevar a perspectiva para a nota do Brasil, a S&P elevou a perspectiva para empresas brasileiras: Petrobras, BRF, Sabesp, Energisa, Neoenergia, MRS Logística, Cesp, Coelba, Celpe, Cosern, EDP Espírito Santo, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe – de neutra para positiva.

Americanas (AMER3)

Presidente da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, afirmou que a fraude na varejista envolveu pelo menos 30 pessoas.  

Setor de serviços

Volume de serviços prestados no Brasil diminuiu 1,6% de março para abril, calcula o IBGE.

Dólar à vista

Ontem, o dólar teve recuo de 0,09%, cotado a R$ 4,8022 no mercado à vista da B3. Em junho, acumula baixa de 5,34% e, em 2023, queda de 9,01%.

Suzano (SUZB3)

Suzano (SUZB3) subiu quase 4% ontem (15/6) após novo reajuste de preços da celulose para a Ásia, e diante de cenário positivo para o Brasil.

Cenário global

Taiwan, China e Cingapura

Cingapura registra fluxo positivo de recursos de Taiwan, tendo em vista sua neutralidade política ante as tensões entre a ilha que se considera independente e a China continental.

Títulos do governo japonês

Limite para rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos foi mantido em 0,5% ao ano e as taxas de juros de curto prazo continuam em -0,1%.

Juros e inflação na Argentina

Banco central da Argentina manteve a taxa básica de juros em 97%, ante a inflação superior ao patamar de 100% ao ano.

(*) Fontes de conteúdo: CVM, B3, Ágora, Banco ABC Brasil, BTG Pactual, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Rico Investimentos, Santander, Terra Investimentos, Toro Investimentos e XP.

Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

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