Turismo cresce 51% em valores transacionados no 1º trimestre de 2023

Turismo cresce 51% no 1º trimestre de 2023

O turismo cresce 51% em valores transacionados no 1º trimestre de 2023, de acordo com Análise de Comportamento do Consumidor realizada pelo Itaú.

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Assim como em todo trimestre, alguns setores tiveram destaque: o Turismo volta à liderança entre os segmentos com maiores altas em valores transacionados, subindo 51% no trimestre.

Varejo on line e varejo físico

No 1º trimestre de 2023, o valor total transacionado no varejo teve crescimento de 21% na comparação com o mesmo período de 2022, enquanto a quantidade de transações no intervalo analisado subiu 17%. Os números consideram as compras realizadas com cartões de crédito e débito do Itaú, aquelas transacionadas nas maquininhas da Rede e os Pix feitos por clientes Itaú pessoa física para pessoa jurísica (de CPF para CNPJ).

Entre as modalidades de pagamento mais utilizadas no 1º trimestre, considerando o valor transacionado, o Pix segue com crescimento acelerado, com alta de 76%. No mesmo período, o cartão de crédito teve aumento de 17% e o débito, de 10%. Já quando se observa o share, o crédito ainda lidera como a forma de pagamento mais utilizada, com 58% do total; o Pix tem 25% e o débito, 17%.

As compras no varejo físico representaram 76% do volume em faturamento no 1º trimestre de 2023, enquanto o online ficou com uma fatia de 24%. Mesmo representando menor parcela, o consumo online segue avançando de forma relevante. Enquanto no ambiente físico os gastos no período aumentaram 13% em comparação ao 1º tri de 2022, no online esta alta foi de 21%.

O setor de turismo foi seguido por Cultura, Esporte e Lazer, com aumento de 45%. Observando especificamente este segundo setor, a geração Y (23 a 41 anos) é a que mais consome, e fica em evidência a busca por entretenimento em comedy clubs, com ampliação de 75% na quantidade transacionada. O ticket médio é de R$ 91, e o público que mais gasta nestes estabelecimentos tem renda entre 2 e 4 salários-mínimos mensais.

Os teatros seguem a tendência de alta no consumo e registram expansão na quantidade de operações, de 37%. Com ticket médio mais elevado, de R$ 364, a audiência que mais usufrui destes espaços tem renda entre 8 e 10 salários. Os cinemas também seguem entre as principais escolhas de lazer dos brasileiros, com alta de 35% no número de transações no período. Com ticket médio de R$ 91, quem mais consumiu nestes espaços foram pessoas de até 1 salário.

Fazendo um recorte no setor de Mercados, dois subsegmentos se destacam: os atacarejos e os micromercados. Quando se analisa o comportamento de consumo nos atacarejos — grandes supermercados que vendem tanto no atacado, quanto no varejo, oferecendo em geral preços mais baixos — observa-se um aumento de 21% no valor total transacionado no cartão de crédito e de 22% na quantidade de transações no período analisado (considerando apenas os supermercados, a alta foi de 12% e 10%, respectivamente). O valor médio gasto nestes estabelecimentos por pessoas físicas (que representam 96% do share) é de R$ 348, enquanto no caso das pessoas jurídicas (4% das compras) é de R$ 950.

A renda média de quem mais consome nestes estabelecimentos é de quem recebe entre 2 e 4 salários-mínimos mensais (25% do share), e 59% das compras são realizadas fora das capitais, especialmente nas cidades de regiões metropolitanas ou interior. Três cidades paulistas ficam nas primeiras colocações: Guarulhos, seguida por Campinas e Santo André.

Já quando se investiga os hábitos de compra em micro markets, – espaços de autoatendimento que têm despontado especialmente em condomínios – a quantidade de transações teve alta de 77%, enquanto o valor transacionado subiu 64% no período contemplado pelo estudo, com ticket médio de R$ 37. Traçando o perfil de quem mais consome, 62% são solteiros, com renda entre 4 e 8 salários. A grande maioria das compras é realizada em capitais (72%), com São Paulo liderando, seguida por Brasília e Curitiba. A análise identificou ainda que os dias em que este público mais consome nos micromercados são aos finais de semana, no período da noite.

Vai pagar como? Uma análise dos pagamentos por aproximação, cartão virtual e Pix

Os pagamentos com o Pix seguem com crescimentos expressivos entre os clientes do Itaú. No 1º trimestre de 2023, a alta foi de 136% na quantidade de operações (ante o mesmo período de 2022), e de 76% no valor transacionado, com ticket médio de R$ 323 — considerando os Pix realizados por clientes pessoa física (CPF) para contas de pessoa jurídica (CNPJ). As regiões do país que se sobressaem com os maiores crescimentos em quantidade de transações foram Norte (+149,6%), Nordeste (+149,4%) e Centro Oeste (+117%). Nestas localidades, os estabelecimentos nos quais o recurso foi mais utilizado foram, respectivamente, produções teatrais (+164%), distribuição de água (+136%), e estética e massagem (+209%).

Com relação ao uso do cartão virtual, que oferece mais proteção nas transações feitas pela internet, também há um incremento importante: considerando o valor transacionado, ele já representa 22% das compras com cartões Itaú realizadas online — em 2020, esse número era de 3%, e no ano passado, de 14%. No primeiro trimestre de 2023, a modalidade de pagamento teve elevação de 103% na quantidade de operações e de 73% no valor transacionado (na comparação com mesmo período de 2022). As gerações Y (28 a 42 anos), e X (43 a 57 anos) se mantêm entre as que mais utilizam a funcionalidade, com share de 50% e 27%, respectivamente. Os zennials (13 a 27 anos), correspondem a 14% das transações, e os babyboomers (acima de 58 anos), a 9%.

Analisando os pagamentos por aproximação, com cartões e carteiras digitais (que proporcionam mais segurança e praticidade), o avanço também é relevante: o volume de compras realizadas com a tecnologia Aproxime e Pague (ou NFC, do inglês Near Field Communication), teve alta de 77% na quantidade transacionada, e de 87% no valor transacionado. No momento do pagamento, as pessoas têm aderido cada vez mais às tecnologias, alcançando 44% de todas as transações realizadas nas maquininhas — no mesmo período de 2021, esse número era de 7%. Entre os estabelecimentos nos quais o recurso é mais utilizado estão os do setor de alimentação (representando 32% do share na quantidade de transações), seguidos por mercados (17%), postos de gasolina (8%), drogarias e cosméticos (7%) e cultura, esporte e lazer (6%).

No 1º trimestre de 2023, 51% dos brasileiros optaram em pagar as compras à vista, enquanto 49% parcelaram as compras realizadas com cartões de crédito. Nas aquisições em uma única vez, o valor transacionado teve aumento de 17%, e de 15% na quantidade de operações, com ticket médio de R$ 82. Já em parcelas, a ampliação do valor transacionado foi de 16%, enquanto o número de operações subiu 5%, com ticket médio de R$ 517.

Como a Páscoa impactou o consumo

A Páscoa foi celebrada em abril, mas grande parte das compras para a data aconteceu ainda em março, no primeiro trimestre. Como esperado, a data impactou o consumo nas grandes lojas de chocolate, que tiveram alta de 134% no valor transacionado, e de 41% no número de transações (sempre na comparação com o mesmo período do ano passado). Entre o público que mais fez compras nesse segmento está a geração Y, com 46% do share.

A Páscoa costuma ser uma data que também movimenta as vendas de microempreendedores. Analisando as transações feitas com Pix no período, e utilizando inteligência de dados para identificar os comerciantes que realizaram vendas relacionadas ao feriado, o estudo do Itaú identificou uma alta de 160% no valor transacionado e de 155% na quantidade de transações, com ticket médio de R$ 125.

(*) Fonte de conteúdo: Itaú

Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

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