Inflação nos EUA desacelera em março

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Inflação nos EUA desacelera em março

A inflação nos EUA desacelera em março. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de março sobe 0,1%, ante consenso de 0,2%, na margem, e ante 0,4% em fevereiro.

Na base anual, a inflação ficou em 5% em 12 meses, de 6% em fevereiro, ante a mediana 5,2%.

O núcleo da inflação medido pelo CPI de março sobe 0,4%, ante 0,5% em fevereiro. Na comparação anual, núcleo da inflação fica em 5,6%, ante 5,5% em fevereiro.

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Análise do BTG Pactual sobre o CPI de março

Segundo relatório do BTG Pactual, o movimento foi puxado pela forte deflação de energia (-3,5% m/m), mesmo com a gasolina não refletindo os preços do varejo e os itens de utilities contrariando o anedótico de preços de gás em algumas regiões. Por sua vez, destaque também para a acomodação da inflação de alimentos (de 0,4% para 0,0% m/m), mas também em outros bens não duráveis ex-alimentos (-2,3%).

Já o núcleo de inflação veio próximo das estimativas (0,38% vs 0,40% m/m), mas abaixo do que esperávamos (0,46% m/m). Vale pontuar a confirmação apenas parcial da pressão no núcleo de bens, concentrada em carros novos (de 0,2% para 0,38% m/m), ao passo que usados (de -2,77% para -0,88% m/m) foi na direção oposta aos dados antecedentes. Por sua vez, no núcleo de serviços, destaque para a continuidade dos resultados elevados em habitação (de 0,76% para 0,49% m/m), mas que surpreendeu para baixo na margem – e a desaceleração será a tendência dos próximos meses, conforme os dados de aluguéis já disponíveis.

Dentre os demais itens voláteis dentro do núcleo, não vimos reversão completa em passagens aéreas (de 6,4% para 4,0% m/m) em março, diferente do que os tracking de preços apontavam para o mês. Por fim. o supercore (que exclui serviços de habitação) desacelerou, passando de 0,30% para 0,50% m/m neste mês.

Mesmo considerando problemas com fatores sazonais, ainda assim vimos um CPI mostrando uma composição mais construtiva no mês de março, em especial os itens de serviços e que são menos voláteis. Por outro lado, mesmo nessas métricas subjacentes, temos médias móveis de 3 e 6 meses anualizadas com uma inflação elevada (entre 4,5% e 5%), sugerindo que a tendência de inflação continua desafiadora para convergência de um CPI abaixo de 3% neste ano (revisamos nossa projeção para 3,5% para o headline e 3,8% para o núcleo).

Em nossa visão, o CPI de março foi melhor do que o esperado, mas não retira a necessidade de um ajuste de 0,25 ponto percentual por parte do FOMC na próxima reunião de maio. Além disso, salvo uma piora na incerteza envolvendo o sistema financeiro americano, ainda não vemos espaço para 0,70 ponto percentual de corte precificado na curva futura para esse ano. A inflação não terá maior contribuição da deflação de energia e de bens nos próximos meses, portanto, voltará a ter números mensais elevados.

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(*) Fontes de conteúdo: BTG Pactual, Guide Investimentos e Terra Investimentos.

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