O que você vai ver neste artigo:
ZAVI11 é o código do fundo de investimento imobiliário (FII) Zavit Real Estate Fund, da Zavit Capital.
Aqui no Blog do Grana, você encontra informações sobre esse produto, que antes só estava permitido para investidores qualificados (milionários).
Confira na sequência do texto logo após a imagem ilustrativa:
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ZAVI11 é disponibilizado no varejo
Ocorreu em 7 de novembro de 2022 o toque de campainha que marcou a disponibilização do Fundo de Investimento Imobiliário ZAVIT para o investidor pessoa física. O fundo já está disponível para negociação com o ticker ZAVI11.
A gestão do fundo, lançado em agosto para o investidor qualificado, é realizada pela Zavit, gestora de recursos independente focada no segmento de ativos imobiliários e a administração é feita pela Vórtx, companhia especializada em infraestrutura de investimentos.
A partir de 7 de novembro de 2022, todos os investidores passam a ter o produto como opção para diversificação de portifólio.
Segundo o comunicado da B3, os Fundos de Investimentos Imobiliários aplicam recursos no mercado imobiliário, sejam imóveis físicos, como shoppings, galpões e edifícios comerciais ou títulos lastreados no setor. É uma forma do investidor aplicar recursos no segmento mesmo sem a necessidade de adquirir ou administrar um imóvel, por exemplo.
Dentre as características do produto, estão: isenção de imposto de renda sobre proventos para pessoas físicas, facilidade de administração quando comparado ao aluguel de um imóvel tradicional, menor aporte inicial e distribuição periódica dos lucros.
Quais são os riscos de fundos imobiliários
Embora fundos imobiliários mostrem riscos diversos e dispersos em diferentes ativos, eles existem. Conheça quais são os principais riscos e desvantagens desse tipo de aplicação:
Risco de uma escolha errada e concentrada
Quando falta pesquisa sobre uma determinada aplicação financeira, a chance de uma escolha errada aumenta muito. Existem centenas de FIIs, mas escolher apenas um que seja concentrado em um único segmento eleva o risco de potencial prejuízo.
Riscos judiciais
Pela lei, os fundos imobiliários não podem colocar seus imóveis em garantia em eventuais processos na justiça. Mas nada impede que um fundo compre imóveis com problemas judiciais, que estejam sem alvará de funcionamento ou sem cumprir especificações de prefeituras. E, claro, isso traz um risco para a avaliação do patrimônio.
Riscos das obras
Obras executadas por FIIs podem dar errado ou enfrentar atrasos e prejuízos devido a acidentes, enchentes, vendavais, deslizamento de terra, tremores de terra ou abalos sísmicos, contaminação do solo, solo arenoso ou úmido, fundações mal planejadas, erros de engenharia ou embargos judiciais por licenças ambientais.
Risco físico do imóvel pronto
Além do risco das obras, muitos imóveis prontos de fundos imobiliários também podem sofrer prejuízos causados por inundações ocasionais decorrentes da elevação do nível do mar (ressacas e mares), enchentes provocadas pelo excesso de chuvas ou pelo rompimento de barragens, desabamentos e incêndios.
Risco de liquidez
Atualmente, com a listagem dos fundos imobiliários na Bolsa, o risco de não conseguir vender as cotas é muito pequeno, mas eventualmente há casos de vendedores aceitarem um desconto maior para saírem de suas posições. Fundos fechados fora da Bolsa ainda têm dificuldade para encontrar compradores para as cotas.
Risco de mercado
O risco de mercado é vasto e depende de diversas variáveis, desde notícias sobre economia, política, política econômica, política monetária (juros), notícias internacionais de economia, política e até geopolítica (guerras, conflitos, terrorismo e tensões entre países). Essas notícias podem provocar volatilidade nas cotas.
Imposto de Renda em fundos imobiliários
Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre os ganhos de capital (lucros), se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas. Vale lembrar que, diferente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.
Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda – os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente.
A isenção do IR sobre rendimentos para investidores pessoas físicas só é válida quando o fundo de investimento imobiliário (FII) é negociado na Bolsa (B3). Essa isenção é válida quando o fundo possui pelo menos 50 cotistas (no mínimo) e para o investidor pessoa física que detenha, no máximo, até 10% das cotas emitidas pelo fundo.
Em outras palavras, fundos imobiliários fechados (não listados na Bolsa), fundos com poucos cotistas (menos de 50) ou investidores que tenham uma fatia de mais de 10% das cotas do fundo perdem o benefício da isenção fiscal sobre os rendimentos dos imóveis.
(*) Fonte de conteúdo: B3
O Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
