O que você vai ver neste artigo:
BIPD11 é o código do fundo de investimento imobiliário Brio Real Estate V.
Aqui no Blog do aplicativo Grana Capital, você terá informações sobre essa nova aplicação financeira listada na Bolsa (B3) em 31 de outubro de 2022.
Leia a sequência do texto logo após a imagem ilustrativa abaixo:
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O que é o fundo BPDI11
O BPDI11 é o fundo de investimento imobiliário (FII) Brio Real Estate IV inicialmente disponível apenas para investidores profissionais – ou seja, ainda não está liberado para varejo.
A B3 informou que foram admitidas à negociação 17.093 cotas, ao preço de R$ 1 mil por cota, sendo certo que – até que o fundo seja objeto de oferta pública nos termos da Instrução CVM nº 400/03 ou até que o fundo apresente seu Prospecto, nos termos do parágrafo segundo do artigo 15 da Instrução CVM nº 476/09 – somente poderão adquirir cotas no mercado secundário os investidores profissionais, conforme definido no artigo 9º A da Instrução da CVM nº 539/13.
Onde o BIPD11 aplica os recursos dos cotistas
O BIPD11 investe os recursos dos cotistas principalmente em terrenos, construções destinadas à demolição e nova incorporação, ou ainda imóveis antigos (vazios e de proprietário único) para retrofit, para posterior venda para incorporadores renomados e experientes para fins de exploração de empreendimentos imobiliários.
Os empreendimentos imobiliários deverão: estar localizados nos municípios de São Paulo/SP, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR, Belo Horizonte/MG e Rio de Janeiro/RJ; ser direcionados para os segmentos de média e alta renda, sendo desde já definido como “média e alta renda” qualquer projeto que possua preço médio de venda por metro quadrado privativo, à vista, igual ou superior ao preço médio de venda por metro quadrado privativo da municipalidade, apurado por entidades de classe (tal como o SECOVI-SP) ou empresas de pesquisa de mercado (tal como a ZAP Imóveis).
Os empreendimentos imobiliários deverão apresentar quantidade de unidades relativamente menor do que o potencial identificado para o produto/região, de tal maneira que o risco associado aos lançamentos seja diluído; e observar as seguintes características: ser preponderantemente residenciais, admitindo-se componentes comerciais por questões de zoneamento/mercadológica; e não ter restrição em relação à tipologia das unidades, de studio a apartamentos de quatro ou mais dormitórios, incluindo
condomínios fechados horizontais.
O fundo também poderá investir na aquisição de imóveis que sejam unidades residenciais (a serem construídas, em construção ou prontas) nos municípios de São Paulo/SP, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR, Belo Horizonte/MG e Rio de Janeiro/RJ de incorporadores renomados e experientes para posterior venda no mercado ao consumidor final.
Quais são os riscos de fundos imobiliários
Embora fundos imobiliários como Brio Real Estate V FII mostrem riscos diversos e dispersos em diferentes ativos, eles existem. Conheça quais os principais riscos e as desvantagens desse tipo de aplicação:
Risco de uma escolha errada e concentrada
Quando falta pesquisa sobre uma determinada aplicação financeira, a chance de uma escolha errada aumenta muito. Existem centenas de FIIs, mas escolher apenas um que seja concentrado em um único segmento eleva o risco de potencial prejuízo.
Riscos judiciais
Pela lei, os fundos imobiliários não podem colocar seus imóveis em garantia em eventuais processos na justiça. Mas nada impede que um fundo compre imóveis com problemas judiciais, que estejam sem alvará de funcionamento ou sem cumprir especificações de prefeituras. E, claro, isso traz um risco para a avaliação do patrimônio.
Riscos das obras
Obras executadas por FIIs podem dar errado ou enfrentar atrasos e prejuízos devido a acidentes, enchentes, vendavais, deslizamento de terra, tremores de terra ou abalos sísmicos, contaminação do solo, solo arenoso ou úmido, fundações mal planejadas, erros de engenharia ou embargos judiciais por licenças ambientais.
Risco físico do imóvel pronto
Além do risco das obras, muitos imóveis prontos de fundos imobiliários também podem sofrer prejuízos causados por inundações ocasionais decorrentes da elevação do nível do mar (ressacas e mares), enchentes provocadas pelo excesso de chuvas ou pelo rompimento de barragens, desabamentos e incêndios.
Risco de liquidez
Atualmente, com a listagem dos fundos imobiliários na Bolsa, o risco de não conseguir vender as cotas é muito pequeno, mas eventualmente há casos de vendedores aceitarem um desconto maior para saírem de suas posições. Fundos fechados fora da Bolsa ainda têm dificuldade para encontrar compradores para as cotas.
Risco de mercado
O risco de mercado é vasto e depende de diversas variáveis, desde notícias sobre economia, política, política econômica, política monetária (juros), notícias internacionais de economia, política e até geopolítica (guerras, conflitos, terrorismo e tensões entre países). Essas notícias podem provocar volatilidade nas cotas.
Imposto de Renda em fundos imobiliários
Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre os ganhos de capital (lucros), se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas. Vale lembrar que, diferente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.
Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda – os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente.
A isenção do IR sobre rendimentos para investidores pessoas físicas só é válida quando o fundo de investimento imobiliário (FII) é negociado na Bolsa (B3). Essa isenção é válida quando o fundo possui pelo menos 50 cotistas (no mínimo) e para o investidor pessoa física que detenha, no máximo, até 10% das cotas emitidas pelo fundo.
Em outras palavras, fundos imobiliários fechados (não listados na Bolsa), fundos com poucos cotistas (menos de 50) ou investidores que tenham uma fatia de mais de 10% das cotas do fundo perdem o benefício da isenção fiscal sobre os rendimentos dos imóveis.
(*) Fonte de conteúdo: B3
O Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
