Senador Jean-Paul Prates (PT-RN) deve assumir a presidência da Petrobras em 2023. Sua missão, segundo o Broadcast apurou, inclui fazer a estatal assumir uma posição de liderança na transição energética, a exemplo de outras grandes petroleiras globais.
O objetivo final seria tornar a companhia uma empresa integrada de energia, alavancada pelas atividades petrolíferas. Advogado e economista, Prates tem quase 30 anos de experiência no setor de petróleo e gás. Ele foi consultor antes de seguir a carreira política.
Prates deve substituir política de paridade de importação (PPI) e adotar três ações para garantir o abastecimento interno, ao mesmo tempo em que buscará evitar a volatilidade dos preços internacionais.
Será implantada uma fórmula paramétrica ponderada, que envolve o preço de referência da ANP por produto, por área de influência de refinarias – inclusive na Bahia, onde a refinaria foi privatizada, e com prazos definidos.
O preço não será imposto, segundo as fontes, já que seria apenas uma referência. Também será implantada uma conta de estabilização para períodos de crise, a exemplo do que Prates queria implantar quando o preço do petróleo disparou, após a pandemia.
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O economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do banco Fator, é cotado para assumir o comando do BNDES no terceiro governo do Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informa o Estadão. Lula já disse que quer que o BNDES volte a ser um “banco de investimento”.
Ele pretende se reunir com os novos governadores para traçar um plano de investimentos de infraestrutura e projetos de sustentabilidade ambiental via Parcerias Público Privadas (PPPs).
Na campanha, Galípolo foi escalado para fazer interlocução com representantes do mercado financeiro brasileiros e estrangeiros e setores empresariais. Nesses encontros, tem reforçado a importância dos investimentos para ativar o crescimento do PIB.
O vice, Geraldo Alckmin (PSB), que deve comandar a transição do governo, é cotado para o Ministério da Indústria e Comércio Exterior.
Já o atual secretário de Fazenda de São Paulo, Felipe Salto, que é próximo a Alckmin, é cotado para o Tesouro Nacional e o economista Bernard Appy para integrar a equipe econômica de Lula e tocar a reforma tributária.
(*) Fontes de conteúdo e relatórios consultados: Guide Investimentos, Estadão/Broadcast.
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