O que você vai ver neste artigo:
Bolsa disponibiliza 3 novos fundos imobiliários
Bolsa disponibiliza 3 novos fundos de investimento imobiliário (FII) para negociação no mercado: LIFE11, SIGR11 e ZAVI11.
Veja aqui no Blog do Grana mais informações sobre as aplicações financeiras na sequência do texto, logo após a imagem ilustrativa:

O que é o FII LIFE11
O LIFE11 é o fundo de investimento imobiliário (FII) Life Capital Partners. O FII passou a ter suas cotas negociadas no mercado de Bolsa em 24 de outubro de 2022 com nome de pregão FII LIFE, destinado a investidores em geral.
A B3 informou que foram admitidas à negociação 2,2 milhões de cotas referente à primeira emissão do fundo e 8.331.897 cotas referente à segunda, 10.531.897 cotas já estarão disponíveis para negociação, ao preço de R$ 10,00 por cota.
As demais 1,214 milhão de cotas remanescentes referente a segunda emissão do fundo estarão desbloqueadas para negociação após o término do período de 90 (noventa) dias da subscrição ou aquisição pelo investidor.
É objetivo do fundo LIFE11 proporcionar aos cotistas a valorização e a rentabilidade de suas cotas por meio de investimentos em ativos alvo (imobiliários), podendo se utilizar de alavancagem por meio de cessão de créditos imobiliários oriundos destes, sendo permitido adicionalmente o investimento em outros ativos.
O que é o FII SIGR11
O SIGR11 é o fundo de investimento imobiliário (FII) Sig Capital Recebíveis Pulverizados. O fundo passou a ter suas cotas negociadas no mercado de Bolsa em 26 de outubro de 2022 com o nome de pregão FII SIG CAP, destinado a investidores profissionais.
A B3 informou que foram admitidas à negociação 389.395 cotas referentes à primeira emissão do fundo, das quais 338.080 cotas já estarão disponíveis para negociação, ao preço inicial de R$ 100,00 por cota.
As 51.315 cotas remanescentes estarão desbloqueadas para negociação após o término do período de 90 dias de subscrição ou aquisição pelo investidor.
O objetivo do fundo é aplicar primordialmente em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), desde que tenham sido objeto de oferta pública registrada na CVM e, complementarmente, nos seguintes ativos: cotas de outros fundos de investimento imobiliários; letras de crédito imobiliário (LCI); letras imobiliárias garantidas (LIG); e certificados de potencial adicional de construção.
O que é o FII ZAVI11
O ZAVI11 é o fundo de investimento imobiliário (FII) Zavit Real Estate Fund. O FII passou a ter suas cotas negociadas no mercado de Bolsa em 21 de outubro de 2022 com nome de pregão FII ZAVIT R, destinado a investidores em geral.
A B3 informou que foram admitidas à negociação 926.518 cotas, ao preço inicial de R$115,46 por cota, das quais 337 mil cotas já estão disponíveis para negociação. As 589.518 cotas remanescentes estarão desbloqueadas para negociação após o término do período de 90 dias da subscrição ou aquisição pelo investidor.
O objetivo do fundo é a obtenção de renda através da exploração e de investimentos em imóveis localizados no território nacional, preferencialmente prontos ou em projetos em fase de construção para posterior alienação, locação ou arrendamento com possibilidade de alienação.
Quais são os riscos de fundos imobiliários
Embora fundos imobiliários como Warren Securities FII mostrem riscos diversos e dispersos em diferentes ativos, eles existem. Conheça quais são os principais riscos e as desvantagens dessa aplicação:
Risco de uma escolha errada e concentrada
Quando falta pesquisa sobre uma determinada aplicação financeira, a chance de uma escolha errada aumenta muito. Existem centenas de FIIs, mas escolher apenas um que seja concentrado em um único imóvel, segmento ou único inquilino eleva o risco de potencial prejuízo.
Riscos judiciais
Pela lei, os fundos imobiliários não podem colocar seus imóveis em garantia em eventuais processos na justiça. Mas nada impede que um fundo compre imóveis com problemas judiciais, que estejam sem alvará de funcionamento ou sem cumprir especificações de prefeituras. E, claro, isso traz um risco para a avaliação do patrimônio.
Riscos das obras
Obras executadas por FIIs podem dar errado ou enfrentar atrasos e prejuízos devido a acidentes, enchentes, vendavais, deslizamento de terra, tremores de terra ou abalos sísmicos, contaminação do solo, solo arenoso ou úmido, fundações mal planejadas, erros de engenharia ou embargos judiciais por licenças ambientais.
Risco físico do imóvel pronto
Além do risco das obras, muitos imóveis prontos de fundos imobiliários também podem sofrer prejuízos causados por inundações ocasionais decorrentes da elevação do nível do mar (ressacas e mares), enchentes provocadas pelo excesso de chuvas ou pelo rompimento de barragens, desabamentos e incêndios.
Risco de vacância dos imóveis
Todo imóvel que é para alugar corre o risco de ficar sem inquilino em algum momento. Na crise atual causada pela Covid-19, por exemplo, muitos inquilinos de fundos imobiliários de shoppings centers ou de lajes corporativas (escritórios) pediram o encerramento de contratos mediante dificuldades de honrar os aluguéis.
Risco de inadimplência
Da mesma forma que fundos imobiliários podem sofrer com a vacância, outro risco associado aos fundos de renda de aluguéis é a inadimplência. Ou seja, eventualmente ou em períodos de crise, os inquilinos podem atrasar os pagamentos dos aluguéis ou darem o calote em casos de insolvência (falência).
Risco de crédito
No caso dos chamados “fundos de papéis”, o risco de atraso ou de calote está presente nos contratos de crédito ou financiamento imobiliário. Portanto, fundos que tenham certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) ou letras imobiliárias eventualmente podem ter perdas com o atraso ou o calote dos tomadores de crédito.
Risco de liquidez
Atualmente, com a listagem dos fundos imobiliários na Bolsa, o risco de não conseguir vender as cotas é muito pequeno, mas eventualmente há casos de vendedores aceitarem um desconto maior para saírem de suas posições. Fundos fechados fora da Bolsa ainda têm dificuldade para encontrar compradores para as cotas.
Risco de mercado
O risco de mercado é vasto e depende de diversas variáveis, desde notícias sobre economia, política, política econômica, política monetária (juros), notícias internacionais de economia, política e até geopolítica (guerras, conflitos, terrorismo e tensões entre países). Essas notícias podem provocar volatilidade nas cotas.
Imposto de Renda em fundos imobiliários
Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre os ganhos de capital (lucros), se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas. Vale lembrar que, diferente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.
Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda – os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente.
A isenção do IR sobre rendimentos para investidores pessoas físicas só é válida quando o fundo de investimento imobiliário (FII) é negociado na Bolsa (B3). Essa isenção é válida quando o fundo possui pelo menos 50 cotistas (no mínimo) e para o investidor pessoa física que detenha, no máximo, até 10% das cotas emitidas pelo fundo.
Em outras palavras, fundos imobiliários fechados (não listados na Bolsa), fundos com poucos cotistas (menos de 50) ou investidores que tenham uma fatia de mais de 10% das cotas do fundo perdem o benefício da isenção fiscal sobre os rendimentos dos imóveis.
(*) Fonte de conteúdo: B3
O Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
