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Fundos de ações FMP-FGTS
Fundos de ações FMP-FGTS ou Fundos Mútuos de Participação-Fundo de Garantia do Tempo de Serviço renderam 20,07% no acumulado do ano de 2022 até setembro, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Esses fundos de ações FMP-FGTS possibilitam o uso do FGTS em investimento em estatais em processo de privatização como foi o caso recente da Eletrobras (ELET3). Nessa categoria ainda há fundos antigos do processo de privatização da Vale (VALE3) e da capitalização da Petrobras (PETR3/PETR4) com volumes pequenos que interferem na rentabilidade média dos fundos FMP-FGTS calculada pela Anbima.

Fundos de renda fixa
A maioria dos fundos de renda fixa teve rentabilidade positiva no acumulado do ano, com retornos próximos à taxa DI, que fechou o mesmo período em 8,9%.
O destaque foi o fundo renda fixa com duração baixa e crédito livre (pode manter mais de 20% da carteira em títulos de médio e alto risco de crédito do mercado doméstico ou externo), com 9,9% de retorno.
Fundos de dívida externa
Os fundos de dívida externa (investem no mínimo 80% em títulos da dívida externa da União) e investimento no exterior (investem ao menos 40% no exterior). No entanto, apresentaram rentabilidade negativa de 11,2% e 6,2%, respectivamente.
Fundos multimercados
Quase todos os fundos multimercados registraram retorno positivo no período.
O melhor desempenho foi o multimercado do tipo long and short neutro (faz operações de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda variável), que rendeu 20,6% no período.
A exceção foi o multimercado de capital protegido (busca retornos em mercados de risco procurando proteger o principal investido), que acumulou rentabilidade negativa de 10,7% de janeiro a setembro.
Saques em fundos
Os fundos de investimento registraram retiradas líquidas (diferença entre aportes e resgates) de R$ 17,1 bilhões entre janeiro e setembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
O resultado de captação: o pior dos últimos cinco anos e menor que o do mesmo período de 2021, quando a captação líquida foi de R$ 414,7 bilhões.
“O desempenho dos fundos foi impactado por diversos fatores, como a corrida eleitoral, a escalada da inflação, a crescente aversão ao risco e, consequentemente, o aumento da atratividade de produtos de renda fixa isentos de imposto de renda, como os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)”, disse Pedro Rudge, vice-presidente da Anbima, em entrevista coletiva sobre o desempenho de fundos de investimento em 2022.
Mesmo com queda de 60,4% na captação líquida dos fundos de renda fixa, na comparação com o mesmo período de 2021, a classe acumulou saldo líquido positivo de R$ 94,7 bilhões de janeiro a setembro. Os fundos de ações e os multimercados registraram saídas líquidas de R$ 57,9 bilhões e R$ 79,7 bilhões, respectivamente.
(*) Fonte de conteúdo: Anbima.
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