BNDX11: o ETF que investe em bonds da Europa, Ásia Pacífico, América do Norte e de emergentes

BNDX11 é o código do Investo Bloomberg Global Bond ETF Fundo de Investimento de Índice.

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre as características, riscos e o Imposto de Renda sobre ganhos de capital do novo produto financeiro listado na Bolsa (B3) em 13 de julho de 2022.

Confira na sequência do texto:

Listagem do ETF BNDX11 e do ETF USDB11 na Bolsa brasileira. Foto: Cauê Diniz/B3.

O que é o ETF BNDX11

O BNDX11 é um Exchange Traded Fund (ETF ou fundo negociado em Bolsa) global de renda fixa corporativa, com seja, com bonds (títulos de crédito de empresas) na carteira.

De acordo com o comunicado da B3, o BNDX11 tem sua performance atrelada ao BNDX (Vanguard Total International Bond ETF), que acessa o mercado global de renda fixa, com foco em ativos da Europa, da Ásia Pacífico e de países emergentes.

Dessa forma, os investidores podem acessar o mercado internacional sem a necessidade de abrir conta no exterior, com mais possibilidades de diversificação mediante um baixo aporte inicial.

“Estamos trabalhando para ampliar o leque de produtos disponíveis aos investidores, permitindo que eles construam estratégias cada vez mais diversificadas. Os ETFs de renda fixa internacional lançados pela Investo engrossam a lista de produtos que servem como ferramentas para a diversificação geográfica dos portfólios”, afirma Luís Kondic, diretor executivo de produtos e dados da B3.

Onde o ETF BNDX11 aplica os recursos dos cotistas

De acordo com informações da Investo, o BNDX11 investe no conhecido ETF BNDX (Vanguard Total International Bond ETF). Na bolsa americana, o BNDX possui cerca de US$ 117,8 bilhões sob gestão.

O BNDX11 é um ETF que busca uma exposição diversificada em mais de 6 mil títulos de renda fixa globais (excluindo os EUA), a maioria emitidos por economias de mercados desenvolvidos.

A diversificação geográfico está com a proporção de títulos corporativos por regiões: Europa (57%), Ásia Pacífico (24%), América do Norte excluindo EUA (9%), Emergentes (4%) e outros (4%).

Qual a taxa de administração do BNDX11

O BNDX11 possui taxa de administração de 0,25% ao ano, ou o total de 0,33% ao ano, considerando o adicional de custo do fundo de índice alvo.

Qual o valor da cota inicial do BNDX11

O valor inicial do BNDX11 foi estabelecido em R$ 100 por cota, acessível para investidores pessoas físicas.

Quais são os riscos do ETF global de renda fixa corporativa

O BNDX11 é um ETF global, com ativos em diferentes regiões do mundo (diversificação geográfica) e pulverizado. São mais de 6 mil títulos de renda fixa globais.

Na prática, essa pulverização minimiza o risco de crédito corporativo e os riscos de crises econômicas regionais, mas esses riscos de crises e de crédito existem e devem ser considerados pelo investidor.

Como o BNDX11 é um ETF internacional, seu principal risco é de volatilidade do câmbio, ou seja, o investidor pode ter prejuízos com o sobe e desce de diferentes moedas (como o euro) em relação ao dólar norte-americano.

Além disso, como todo produto listado em Bolsa, o ETF terá riscos de mercado e macroeconômicos (ex.: aumento de juros nos EUA, na Europa, na China), e até riscos geopolíticos e de boicotes econômicos internacionais, a depender do cenário de guerra no exterior.

Qual a alíquota do Imposto de Renda do ETF

A alíquota de Imposto de Renda é de 15% sobre os ganhos de capital no resgate das cotas a ser recolhido pelo investidor pessoa física via DARF até o dia 30 do mês seguinte da venda das cotas – ganho de capital é a diferença positiva entre preço de compra e o de venda das cotas.

No caso de day trade (vendas das cotas no mesmo dia da compra), a alíquota é de 20% sobre os ganhos de capital obtidos.

O investidor pessoa física também deve recolher o tributo via DARF até o dia 30 do mês seguinte da operação.

Exigência da Declaração do investimento no Imposto de Renda

Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”. No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF).

Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em ETFs internacionais também deve ser declarado à Receita Federal.

Fontes de conteúdo: B3 e gestora Investo.

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

O Blog do Grana é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

Gostou? Compartilhe nas Redes Sociais:
Facebook
Twitter
LinkedIn
Receba em primeira mão nossas novidades

Assine nossa Newsletter

Baixe já nosso App