O que você vai ver neste artigo:
FOOD11 é o código do Investo ETF Global Agribusiness Fundo de Investimento de Índice Investimento no Exterior.
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre as características e os riscos dessa nova aplicação financeira listada na Bolsa (B3) em 5 de julho de 2022 e lançada com cerimônia em 12 de julho de 2022.
Confira na sequência do texto:
- ETF ALUG11: Conheça o fundo negociado na Bolsa que investe em imóveis nos EUA
- ETF 5GTK11: Conheça o fundo que investe em companhias que desenvolvem a tecnologia 5G
- WRLD11: o ETF que investe em 9 mil empresas no mundo todo
- JOGO11: Conheça o ETF internacional que investe em empresas de games
- ETFs internacionais: Saiba quais fundos investem na Europa, nos Estados Unidos e no mundo

O que é o fundo FOOD11
FOOD11 é um Exchange Traded Fund (ETF ou fundo de índice negociado em Bolsa) internacional, ou seja, com a carteira em investimentos no exterior.
O fundo Investo ETF Global Agribusiness (FOOD11) replica o ETF VanEck Agribusiness (MOO®), que replica o desempenho do índice MVIS®Global Agribusiness (MVMOOTR).
O índice MVIS Global Agribusiness Index (MVMOO) espelha a performance das maiores e mais líquidas empresas do segmento do agronegócio global. Ele investe em, pelo menos, 90% do mercado total.
Nos Estados Unidos, o ETF MOO possui cerca de US$ 1,7 bilhão sob gestão.
Onde o ETF FOOD11 aplica os recursos dos cotistas
O ETF FOOD11 investe em 55 empresas do setor agrícola global.
Na carteira estão ações de companhias globais e também empresas de propósito vegano: Bayer, Zoetis, Nutrien, John Deere, FMC, CF Industries, ADM, CNH Industries, Tyson, Corteva Agriscience, Kubota, Idexx Laboraties, Beyond Meat, Oatly, Sanderson Farms, Mosaic e Tractor Supply Co (TSC).
Qual a diversificação geográfica dos ativos da carteira do ETF
A principal vantagem de um fundo global do agronegócio como o ETF FOOD11 é a diversificação geográfica dos ativos ao redor do mundo.
Em termos percentuais, as ações de empresas possuem sede nos seguintes países: Estados Unidos (58%), Alemanha (8%), Canadá (7%), Noruega (7%), Japão (5%), Reino Unido (4%), China (3%), Chile (2%) e Singapura (2%).
O ETF FOOD11 consegue englobar toda a cadeia produtiva do setor do agronegócio, desde a produção de sementes, a ciência no campo até empresas com propósito vegano.
Qual a taxa de administração do FOOD11
O FOOD11 possui taxa de administração de 0,30% ao ano.
Qual o valor da cota inicial do FOOD11
O valor inicial do FOOD11 foi estabelecido em R$ 100 por cota.
Quais são os riscos do ETF internacional
Como o FOOD11 é um ETF internacional, seu principal risco está relacionado com a volatilidade do câmbio. O fundo está posicionado em ativos referenciados no dólar, ou seja, qualquer variação de apreciação ou depreciação pode ter impacto na carteira do ETF.
No caso específico do FOOD11, o ETF está posicionado em empresas do agronegócio, um setor de desempenho cíclico. Em outras palavras, há momentos em que o setor apresenta bom desempenho, mas também outros de performance ruim ou satisfatória.
O bom desempenho atual das commodities de alimentos não representa garantias de melhores resultados no futuro. O setor do agronegócio é cíclico, mas em um ETF de diversificação geográfica global esses riscos são relativamente menores.
Há também o risco ambiental, haja vista que as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global estão provocando danos ambientais em diversos países, afetando a agricultura, a pecuária e a produção de alimentos. E esse risco também deve ser considerado pelo investidor.
Além disso, como todo produto listado em Bolsa, o ETF terá riscos de mercado e macroeconômicos (ex.: aumento de juros nos EUA, na Europa, na China), e até riscos geopolíticos e de boicotes econômicos internacionais, a depender do cenário de guerra no exterior.
Qual a alíquota do Imposto de Renda do ETF
A alíquota de Imposto de Renda é de 15% sobre os ganhos de capital no resgate das cotas a ser recolhido pelo investidor pessoa física via DARF até o dia 30 do mês seguinte da venda das cotas.
O ganho de capital é a diferença positiva entre preço de compra e o de venda das cotas.
No caso de day trade (vendas das cotas no mesmo dia da compra), a alíquota é de 20% sobre os ganhos de capital obtidos.
O investidor pessoa física também deve recolher o tributo via DARF até o dia 30 do mês seguinte da operação.
Exigência da Declaração do investimento no Imposto de Renda
Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”. No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF).
Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em ETFs internacionais também deve ser declarado à Receita Federal.
Fontes de conteúdo: B3 e gestora Investo.
Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.
E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).
