O que você vai ver neste artigo:
EXES11 é o código do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Exes.
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre esse novo produto listado na Bolsa (B3) em 24 de junho de 2022.
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O que é o EXES11
O EXES11 é um fundo de investimento imobiliário (FII) de “papéis” destinado a investidores em geral. O fundo é gerido pela Exes Gestora de Recursos.
A Exes faz a gestão de R$ 410 milhões em 10 fundos das categorias: crédito direto de curto prazo, multimercados, FIDCs (Special e Xingu), Fiagro (Araguaia), FII e previdência multimercado de crédito privado.
A B3 informou que foram admitidas 215.435 cotas para negociação a R$ 100 por cota, das quais 100.385 cotas já estão disponíveis. Enquanto as outras 115.050 remanescentes estarão desbloqueadas para negociação somente após o término do período de 90 dias da subscrição ou aquisição pelo investidor.
Onde o EXES11 aplica os recursos dos cotistas
De acordo com o documento do fundo na B3, a carteira do EXES11 pode aplicar os recursos dos cotistas em:
- Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs);
- Letras Hipotecárias (LHs);
- Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs);
- Debêntures;
- Cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs);
- Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs);
- Ativos imobiliários;
- Outros ativos financeiros permitidos pela Instrução nº 472 da Comissão de Valores Mobiliários.
O fundo também pode aplicar uma pequena parte dos recursos em ativos voltados para a necessidade de liquidez da carteira: fundos de renda fixa, títulos públicos e privados de renda fixa e, eventualmente, derivados voltados apenas para proteção patrimonial da carteira.
Quais são os riscos do EXES11
Como todos os demais fundos de recebíveis imobiliários, o principal risco do fundo EXES11 é o risco de crédito dos diferentes ativos, ou seja, relacionado aos casos de inadimplência dos tomadores de crédito.
Mas existem outros comuns da natureza dos fundos imobiliários:
- riscos judiciais;
- riscos de liquidez;
- riscos de mercado;
- riscos tributários (ex.: de mudança nas alíquotas de impostos ou da cobrança de IR sobre dividendos);
- riscos macroeconômicos (ex.: risco do aumento de juros afetar o crédito para os tomadores de empréstimos e de recursos);
- risco do bom desempenho do fundo imobiliário não se repetir no futuro;
- outros (ex.: bolha imobiliária).
Para mais detalhes sobre riscos comuns de fundos imobiliários, acesse:
Quais são os riscos de fundos imobiliários?
Imposto de Renda em fundos imobiliários
Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre o lucro, se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas.
Vale lembrar que, diferentemente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.
Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários e que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do IR (os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente).
Exigência da Declaração de Investimentos no Imposto de Renda
Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”.
No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF). Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em fundos imobiliários deve ser declarado à Receita Federal.
Fontes de conteúdo e relatórios consultados: B3, CVM e o documento do fundo EXES11.
Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.
E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).
