KCRE11: Conheça o fundo imobiliário Kinea Creditas que investe em recebíveis

KCRE11 é o código do Kinea Creditas Fundo de Investimento Imobiliário (FII).

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre as características e os riscos da nova aplicação financeira listada na Bolsa (B3) em 22 de junho de 2022.

Imagem ilustrativa para fundos imobiliários criada por Gino Crespoli/Pixabay

O que é o KCRE11

O KCRE11 é um fundo de investimento imobiliário (FII) sob gestão pela Kinea destinado a investidores em geral.

O fundo com 3,6 milhões de cotas para negociação foi lançado na Bolsa com um valor inicial de R$ 100 por cota acessível para investidores pessoas físicas do varejo.

Onde o KCRE11 aplica os recursos dos cotistas

De acordo com o documento do fundo publicado pela B3, o FII Kinea Creditas pode aplicar mais de 50% do patrimônio líquido do fundo em:

  • certificados de recebíveis imobiliários (CRI);
  • cotas de fundos de investimento imobiliário (FII);
  • debêntures;
  • cotas de fundos de investimento em direitos creditórios do setor imobiliário (FIDC);
  • letras imobiliárias garantidas (LIG).

Adicionalmente, o fundo poderá investir em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH), e outros ativos imobiliários, financeiros, títulos e valores mobiliários, a critério do gestor e independente de deliberação em assembleia de cotistas, salvo em caso de conflitos de interesses.

Quais são os riscos do KCRE11

Como todos os demais fundos de recebíveis imobiliários, o principal risco do fundo KCRE11 é o risco de crédito dos diferentes ativos, ou seja, relacionado aos casos de inadimplência dos tomadores de crédito.

Mas existem outros comuns da natureza dos fundos imobiliários:

  • riscos judiciais;
  • riscos de liquidez;
  • riscos de mercado;
  • riscos tributários (ex.: de mudança nas alíquotas de impostos ou da cobrança de IR sobre dividendos);
  • riscos macroeconômicos (ex.: risco do aumento de juros afetar o crédito para os tomadores de empréstimos e de recursos);
  • risco do bom desempenho do fundo imobiliário não se repetir no futuro;
  • outros (ex. risco de uma bolha imobiliária).

Para mais detalhes sobre riscos comuns de fundos imobiliários, acesse o link abaixo:

Quais são os riscos de fundos imobiliários?

Imposto de Renda em fundos imobiliários

Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre o lucro, se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.

O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas.

Vale lembrar que, diferentemente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.

Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários e que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda (os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente).

Exigência da Declaração de Investimentos no Imposto de Renda

Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”.

No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF). Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em fundos imobiliários deve ser declarado à Receita Federal.

Fontes de conteúdo e relatórios consultados: B3 e CVM.

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

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