O que você vai ver neste artigo:
KCRE11 é o código do Kinea Creditas Fundo de Investimento Imobiliário (FII).
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre as características e os riscos da nova aplicação financeira listada na Bolsa (B3) em 22 de junho de 2022.
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O que é o KCRE11
O KCRE11 é um fundo de investimento imobiliário (FII) sob gestão pela Kinea destinado a investidores em geral.
O fundo com 3,6 milhões de cotas para negociação foi lançado na Bolsa com um valor inicial de R$ 100 por cota acessível para investidores pessoas físicas do varejo.
Onde o KCRE11 aplica os recursos dos cotistas
De acordo com o documento do fundo publicado pela B3, o FII Kinea Creditas pode aplicar mais de 50% do patrimônio líquido do fundo em:
- certificados de recebíveis imobiliários (CRI);
- cotas de fundos de investimento imobiliário (FII);
- debêntures;
- cotas de fundos de investimento em direitos creditórios do setor imobiliário (FIDC);
- letras imobiliárias garantidas (LIG).
Adicionalmente, o fundo poderá investir em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH), e outros ativos imobiliários, financeiros, títulos e valores mobiliários, a critério do gestor e independente de deliberação em assembleia de cotistas, salvo em caso de conflitos de interesses.
Quais são os riscos do KCRE11
Como todos os demais fundos de recebíveis imobiliários, o principal risco do fundo KCRE11 é o risco de crédito dos diferentes ativos, ou seja, relacionado aos casos de inadimplência dos tomadores de crédito.
Mas existem outros comuns da natureza dos fundos imobiliários:
- riscos judiciais;
- riscos de liquidez;
- riscos de mercado;
- riscos tributários (ex.: de mudança nas alíquotas de impostos ou da cobrança de IR sobre dividendos);
- riscos macroeconômicos (ex.: risco do aumento de juros afetar o crédito para os tomadores de empréstimos e de recursos);
- risco do bom desempenho do fundo imobiliário não se repetir no futuro;
- outros (ex. risco de uma bolha imobiliária).
Para mais detalhes sobre riscos comuns de fundos imobiliários, acesse o link abaixo:
Quais são os riscos de fundos imobiliários?
Imposto de Renda em fundos imobiliários
Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre o lucro, se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas.
Vale lembrar que, diferentemente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.
Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários e que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda (os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente).
Exigência da Declaração de Investimentos no Imposto de Renda
Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”.
No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF). Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em fundos imobiliários deve ser declarado à Receita Federal.
Fontes de conteúdo e relatórios consultados: B3 e CVM.
Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.
E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).
