MMVE11: Conheça o fundo imobiliário Maresias que investe em imóveis prontos e em construção

MMVE11 é o código do fundo de investimento imobiliário (FII) Maresias listado na Bolsa (B3) em 13 de junho de 2022.

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre os riscos dessa nova aplicação financeira.

Imagem ilustrativa para fundos imobiliários criada por Gino Crespoli/Pixabay

O que é o MMVE11

O MMVE11 é um fundo de investimento imobiliário denominado Maresias FII, administrado pela Singulare Corretora e sob gestão da More Invest Gestora de Recursos.

A B3 colocou à disposição do mercado 480 mil cotas para negociação com valor inicial de R$ 100 por cota voltado para investidores pessoas físicas em geral.

Onde o MMVE11 aplica os recursos dos cotistas

De acordo com o documento do fundo na B3, o objetivo do fundo imobiliário Maresias é a obtenção de renda, mediante a aplicação de recursos correspondentes em imóveis, prontos ou em construção, para a obtenção de renda, bem como em quaisquer direitos reais sobre os imóveis.

Ou pelo investimento indireto em imóveis mediante a aquisição de ativos imobiliários, bem como o ganho de capital obtido com a compra e a venda dos imóveis ou dos ativos imobiliários.

A aquisição dos imóveis pelo fundo visa proporcionar aos seus cotistas a rentabilidade decorrente da exploração comercial dos imóveis, bem como a eventual comercialização dos imóveis.

O fundo poderá realizar reformas ou benfeitorias nos imóveis com o objetivo de potencializar os retornos decorrentes de sua exploração comercial ou eventual comercialização.

Quais são os riscos do fundo imobiliário Maresias

Existem riscos comuns da natureza dos fundos imobiliários:

  • risco de obras nos imóveis prontos ou em construção;
  • riscos judiciais;
  • riscos de liquidez;
  • riscos de mercado;
  • riscos tributários (ex.: de mudança nas alíquotas de impostos ou da cobrança de IR sobre dividendos);
  • riscos macroeconômicos (ex.: risco do aumento de juros afetar o crédito para a construção do empreendimento ou afetar a venda das novas unidades que serão construídas);
  • risco do bom desempenho do fundo imobiliário não se repetir no futuro;
  • outros riscos (ex.: risco de uma bolha imobiliária);

Para mais detalhes sobre riscos comuns de fundos imobiliários, acesse o link abaixo:

Quais são os riscos de fundos imobiliários?

Imposto de Renda em fundos imobiliários

Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre o lucro, se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.

O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas. Vale lembrar que, diferente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.

Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários e que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda – os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente.

Exigência da Declaração de Investimentos no Imposto de Renda

Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”. No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF).

Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que além do pagamento do Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital, o investimento em fundos imobiliários deve ser declarado à Receita Federal.

Fontes de conteúdo e relatórios consultados: B3, CVM e o documento do fundo da Singulare.

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

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