AGRI11: Conheça o ETF do Banco do Brasil que investe em ações do agronegócio

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AGRI11 é o código do Exchange Traded Fund (ETF, ou fundo negociado em Bolsa) BB IAGRO-FFS B3.

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre esse novo produto financeiro lançado na Bolsa brasileira (B3) em 24 de maio de 2022.

Confira na sequência do texto:

Lançamento anterior do Fiagro BBGO11 do Banco do Brasil na Bolsa brasileira. Foto: B3/Cauê Diniz.

O que é o ETF AGRI11

O AGRI11 é um fundo negociado em Bolsa (ETF ou Exchange Traded Fund) com gestão pela BB DTVM, a gestora de recursos do Banco do Brasil.

De acordo com as informações da Bolsa, o BB ETF IAGRO-FFS B3 (AGRI11) é o primeiro ETF voltado para o setor de agronegócio disponível no mercado doméstico.

Onde o AGRI11 aplica os recursos dos cotistas

O novo fundo de índice investe na cesta de ativos que integram o IAGRO FFS-B3, indicador lançado pela bolsa do Brasil em 16 de maio.

Ele é composto por 32 papéis de companhias listadas que foram categorizadas como agronegócio pela recente classificação setorial da B3, que abrange todos os setores diretos e indiretos dessa atividade: setor primário, insumos, agroindústria e agrosserviços.

Qual a composição atual do Índice do Agronegócio

De acordo com as informações da B3, a carteira atual do Índice do Agronegócio (IAGRO B3) é formada por: 3 Tentos TTEN3 (2,633%), Ambev ABEV3 (5,911), Arezzo ARZZ3 (2,119%), Armac ARML3 (1,058%), Assaí ASAI3 (3,217%), Boa Safra SOJA3 (2,539%), BrasilAgro AGRO3 (2,558%), BRF BRFS3 (6,158%), Camil CAML3 (2,917%), Carrefour Brasil CRFB3 (2,179%), Cosan CSAN3 (6,212%), Dexco DXCO3 (2,842%), Grupo Mateus GMAT3 (0,990%), Hidrovias HBSA3 (1,089%), Irani RANI3 (2,930%), Jalles Machado JALL3 (2,769%), JBS JBSS3 (6,690%), Kepler Weber KEPL3 (1,006%), Klabin KLBN11 (6,400%), M. Dias Branco MDIA3 (1,770%), MARFRIG MRFG3 (3,246%), MINERVA BEEF3 (3,379%), P.ACUCAR-CDB PCAR3 (1,243%), RAIZEN RAIZ4 (2,714%), RANDON PART RAPT4 (0,959%), RECRUSUL RCSL3 (0,626%), RUMO S.A RAIL3 (5,431%), SAO MARTINHO SMTO3 (4,231%), SLC AGRICOLA SLCE3 (3,832%), SUZANO S.A SUZB3 (7,764%), TUPY TUPY3 (1,063%) e VAMOS VAMOS3 (1,465%).

Qual a importância do setor do agronegócio

De acordo com o comunicado da B3, o agronegócio tem assumido uma merecida posição de destaque no debate econômico no Brasil, devido à sua capacidade de expansão de produtividade e de geração de oportunidades de emprego em várias regiões do país.

Em 2021, o setor alcançou a participação de 27,4% do PIB brasileiro, a maior desde 2004, conforme dados do Cepea/CNA. Essas informações mostram a relevância do agronegócio, que vem chamando a atenção dos investidores.

Declaração do presidente da B3 sobre o Índice do Agronegócio

“Nós nos esforçamos para escutar as demandas dos nossos clientes e responder de forma ágil. Com a criação do IAGRO B3 e agora a listagem do primeiro ETF atrelado a ele, a B3 toma mais uma iniciativa para impulsionar o agronegócio, conectando o mercado e os investidores a produtos e serviços financeiros que protegem e financiam o crescimento de todo o setor”, diz Gilson Finkelsztain, CEO da B3.

Declaração do diretor-presidente da BB DTVM sobre o AGRI11

Para Aroldo Medeiros, diretor-presidente da BB DTVM, o efeito transformador da revolução agrícola dos últimos 40 anos é certamente um dos fatos mais importantes da história econômica recente do Brasil.

“A importância do setor se traduz em seus números e tem crescido ainda mais no cenário atual. Lançamos o BB ETF IAGRO-FFS B3 – o AGRI11 em parceria com a B3 para ser um importante instrumento de diversificação para todos os investidores e, de forma facilitada, ampliar o acesso ao setor”, comenta.

Quais são os riscos do AGRI11

Ao se considerar que o ETF AGRI11 é um fundo voltado para ações do setor do agronegócio, o principal risco da carteira está relacionado com os ciclos econômicos do agronegócio.

Em outras palavras, terão alguns períodos em que o agronegócio estará bem e outros em que o setor terá desempenho regular ou ruim, a depender de diversos fatores naturais, ambientais e climáticos, ou mesmo macroeconômicos (ex.: falta de crédito ou aumento dos juros para o crédito agrícola) que podem interferir no desempenho financeiro do setor.

Além disso, há outros riscos comuns relacionados aos ETFs de renda variável:

  • riscos corporativos de cada um dos 32 papéis da carteira;
  • risco de mercado;
  • risco de liquidez;
  • risco tributário (ex.: mudança na cobrança de impostos e taxas sobre o agronegócio);
  • risco do bom desempenho das empresas do agronegócio e do ETF do setor do agronegócio não se repetir no futuro;
  • riscos regulatórios (ex.: de mudança na legislação dos ETFs );
  • outros riscos (ex.: riscos de imagem, de escândalos financeiros, de fraudes contábeis, riscos ambientais, sociais e de falta de governança corporativa em cada um dos 32 ativos que compõe a carteira, etc.).

Qual a alíquota do Imposto de Renda do ETF

A alíquota é de 15% sobre os ganhos de capital no resgate das cotas a ser recolhido pelo investidor pessoa física via DARF até o dia 30 do mês seguinte da venda das cotas (o ganho de capital é a diferença positiva entre o preço de compra e o preço de venda das cotas).

No caso de day trade (vendas das cotas no mesmo dia da compra), a alíquota é de 20% sobre os ganhos de capital obtidos. O investidor pessoa física também deve recolher o tributo via DARF até o dia 30 do mês seguinte da operação.

Exigência da Declaração do investimento no Imposto de Renda

Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”. No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF).

Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em ETFs deve ser declarado à Receita Federal.

Fontes de conteúdo e relatórios consultados: B3

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

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