O que você vai ver neste artigo:
VCRI11 é o código do fundo de investimento imobiliário (FII) Vinci Credit Securities.
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre essa nova aplicação financeira lançada na Bolsa brasileira (B3) em 16 de maio de 2022.
Confira na sequência do texto:
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O que é o FII VCRI11
O VCRI11 é um fundo de investimento imobiliário (FII) com gestão pela Vinci Real Estate Gestora de Recursos do grupo Vinci Partners.
De acordo com informações da B3, o FII VINCI CR ou Vinci Credit Securities FII é destinado a investidores em geral.
A B3 listou para negociação 17.773.297 cotas ao preço inicial de R$ 10,00 por cota, acessível para investidores pessoas físicas do varejo.
Onde o VCRI11 aplica os recursos dos cotistas
De acordo com o documento do fundo disponível na B3, o fundo VCRI11 investe, no mínimo, dois terços do seu patrimônio líquido em “ativos-alvo”:
- certificados de recebíveis imobiliários (CRI);
- letras de crédito imobiliário (LCI);
- letras imobiliárias garantidas (LIG);
- letras hipotecárias (LH);
- debêntures, desde que se trate de emissores devidamente autorizados nos termos da Instrução CVM nº 472/08, e cujas atividades preponderantes sejam permitidas aos fundos de investimento imobiliário;
- cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), que tenham como política de investimento, exclusivamente, atividades permitidas aos fundos de investimento imobiliário;
- cotas de fundos de investimento imobiliário (FII).
Além disso, o fundo pode aplicar recursos em outros ativos financeiros, títulos e valores mobiliários previstos no artigo 45 da Instrução CVM nº 472/08, com a finalidade de garantir liquidez aos cotistas.
Quais são os riscos do VCRI11
Como todos os demais fundos de recebíveis imobiliários, o principal risco do fundo VCRI11 é o risco de crédito dos diferentes ativos, ou seja, relacionado com os casos de inadimplência dos tomadores de crédito.
Mas existem outros riscos comuns da natureza dos fundos imobiliários:
- riscos judiciais;
- riscos de liquidez;
- riscos de mercado;
- riscos tributários (ex. de mudança nas alíquotas de impostos ou da cobrança de IR sobre dividendos);
- riscos macroeconômicos (ex. risco do aumento de juros afetar o crédito para os tomadores de empréstimos e de recursos);
- risco do bom desempenho do fundo imobiliário não se repetir no futuro;
- outros riscos (ex. risco de uma bolha imobiliária);
Para mais detalhes sobre riscos comuns de fundos imobiliários, acesse o link abaixo:
Quais são os riscos de fundos imobiliários?
Imposto de Renda em fundos imobiliários
Ao vender um fundo imobiliário, você precisa calcular um Imposto de Renda de 20% sobre o lucro, se houver, e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
O IR é calculado sobre a diferença entre o preço médio de compra e o de venda das cotas.
Vale lembrar que, diferentemente do investimento em ações, os fundos imobiliários não possuem a isenção para venda das cotas até R$ 20 mil por mês.
Outro aspecto importante sobre os fundos imobiliários e que vale destacar é que os proventos (dividendos) são isentos do Imposto de Renda (os proventos são os valores que o investidor de FIIs recebe mensalmente na sua conta corrente).
Exigência da Declaração de Investimentos no Imposto de Renda
Existe um ditado popular que diz: “só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”.
No caso brasileiro, devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF). Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que, além do pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, o investimento em fundos imobiliários deve ser declarado à Receita Federal.
Fontes de conteúdo e relatórios consultados: B3 e CVM.
Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.
E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).
