Carteira Dividendos Santander maio 2022: Conheça a seleção de ações

Carteira Dividendos Santander maio 2022

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre a carteira de ações Dividendos da corretora do Santander Brasil para o mês de maio de 2022.

Confira na sequência do texto:

Santander Geração Digital. Foto: Divulgação/Santander Brasil

Carteira Dividendos Santander maio 2022

Para o mês de maio de 2022, o estrategista Ricardo Peretti substituiu Telefônica Vivo (VIVT3) por Tim Brasil (TIMS3). Veja as estimativas de dividend yield (lucro proporcional ao valor da ação) e os riscos para cada um dos papéis da carteira de ações Dividendos:

Alupar (ALUP11) – dividend yield de 4,92%

Entre os riscos para o investimento em Alupar (ALUP11) estão: uma alta expressiva nas taxas de juros no curto prazo, o que diminuí a atratividade dos dividendos da companhia (vis-à-vis a rentabilidade de títulos de renda fixa), menores taxas de retorno (TIR) em futuros leilões de transmissão, que poderiam limitar o crescimento, riscos associados à construção e desenvolvimento de novos projetos, e desinvestimento do FI-FGTS, o fundo de investimento do FGTS.

BTG Pactual (BPAC11) – dividend yield de 2,84%

Segundo a análise, a execução é o principal risco a ser monitorado nas histórias digitais, já que grande parte da avaliação reside no longo prazo, quando o crescimento deverá se tornar exponencial e a monetização deverá florescer.

Mas há outros riscos como o regulatório e de concorrência, já que a chamada agenda “BC #” do Banco Central tem fomentado um ambiente favorável para as fintechs, potencialmente trazendo concorrência para os bancos tradicionais.

Outro risco é o ambiente econômico desfavorável, provocando adiamentos ou cancelamentos de transações do mercado de capitais, afetando a receita de banco de investimento.

CPFL Energia (CPFE3) – dividend yield de 9,69%

Entre os riscos para o investimento em CPFL Energia estão: o PIB mais baixo reduzindo o consumo de energia, decisões de alocação de capital, e a fusão com ativos da rede estadual.

Itaúsa (ITSA4) – dividend yield de 5,73%

Entre os riscos para o investimento em Itaúsa (ITSA4) estão: ameaças tecnológicas devido ao risco dos bancos digitais e a inadimplência acima do esperado, por conta do potencial enfraquecimento da economia brasileira.

As taxas de juros abaixo do esperado também podem impactar os spreads de crédito. Embora isso
também signifique, no curto prazo, um menor custo de captação para as instituições financeiras.

Minerva (BEEF3) – dividend yield de 3,70%

Entre os riscos para o investimento em Minerva (BEEF3) estão: o declínio nas importações de carne bovina da China, surtos de doenças e acordos comerciais adversos, atuação com hedge, o que pode levar a perdas financeiras.

A desaceleração severa do mercado também pode prejudicar a geração de fluxo de caixa devido às altas
despesas financeiras.

Além disso, segundo a análise, a holding VDQ (gerida pela família fundadora da Minerva) tem 5 assentos no Conselho Administrativo (incluindo o presidente) e pode tomar medidas que não atendam aos interesses dos acionistas minoritários.

Petrobras (PETR3) – dividend yield de 25,14%

Entre os riscos para o investimento em Petrobras (PETR3) estão: preços do petróleo abaixo do esperado, falta de aderência ao mecanismo de precificação de combustíveis doméstico, menor crescimento da produção, a falta de disciplina financeira, e a ingerência política do governo na estatal.

Tim Brasil (TIMS3) – dividend yield de 3,89%

Entre os riscos para o investimento em Tim (TIMS3) estão: a concorrência mais acirrada do que o esperado, a deterioração adicional nas condições macroeconômicas, a regulamentação e a disrupção tecnológica.

Vale (VALE3) – dividend yield de 11,66%

Entre os principais riscos para o investimento em Vale (VALE3) estão:

  • redução significativa na produção de aço chinesa, levando a uma queda da demanda por minério de ferro, considerando que a China representa aproximadamente metade da demanda global por esse produto.
  • aumento significativo de passivos relativos ao rompimento da barragem de Brumadinho.
  • rápida valorização do real, que pode aumentar os custos caixa do minério de ferro medidos
    em dólares.
  • queda nos preços do níquel e cobre.
  • e adições inesperadas de capacidade pelos concorrentes.

Vibra Energia (VBBR3) – dividend yield de 4,52%

Entre os riscos para o investimento em Vibra Energia (VBBR3) estão: grandes variações da taxa de câmbio entre compra e venda dos produtos, a política de preço dos combustíveis no Brasil que indiretamente pode afetar a empresa, e mudanças regulatórias que afetem a competitividade do setor de distribuição de combustíveis no País.

Fontes de conteúdo e relatórios consultados: Santander Brasil.

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

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