YDRO11: Conheça o ETF que investe em hidrogênio, o combustível do futuro

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YDRO11 é código do Exchange Traded Fund (ETF, ou fundo negociado em Bolsa) It Now S&P Kensho Hydrogen, da Itaú Asset Management, que investe em ações de companhias que desenvolvem o hidrogênio como combustível.

Desde a disparada do preço do petróleo com o início da Guerra na Ucrânia (24/02/2022), o interesse por esse combustível e pelo índice do setor no S&P (Hydrogen Economy) aumentou nos mercados globais.

Nesse período de um mês do conflito, o ETF YDRO11 valorizou 12,50% para R$ 45,01 por cota em 23 de março de 2022.

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre as vantagens e os riscos desse produto financeiro que está disponível na Bolsa brasileira (B3) por meio do ETF internacional do Itaú.

Confira na sequência do texto:

O que é o ETF YDRO11

O YDRO11 é um fundo negociado em Bolsa (ETF, ou Exchange Trade Fund) que segue o S&P Kensho Hydrogen Economy, um índice da S&P Dow Jones Índices.

Esse indicador visa medir o desempenho de empresas focadas na economia do hidrogênio, incluindo aquelas companhias especializadas na produção, armazenamento e transporte de hidrogênio, bem como na concepção e fabricação de células a combustível.

A revisão do índice é realizada semestralmente em maio e novembro de cada ano.

Onde o ETF YDRO11 aplica os recursos dos cotistas

O YDRO11 aplica os recursos em ações de 19 empresas especializadas na produção, armazenamento e transporte de hidrogênio e na concepção e fabricação de células a combustível.

São elas: Chart Industries (GTLS), Lydall (LDL), Olin (OLN), Plug Power (Plug), Linde (Lin), Ballard Power System (BLDP), Bloom Energy (BE), Royal Dutch Shell (RDS), Cummins (CMI), Air Products & Chemi (APD), Fuelcell Energy (FCEL), Nikola (NKLA), Technip FMC (FTI), Westlake (WLK), Luxfer (LXFR), The Chemours Company (CC), Hyster-Yale Material (HY), Worthington Industries (WOR), Westport Fuel System (WPRT).

Quais são as vantagens do investimento em hidrogênio

O hidrogênio é o elemento mais abundante e mais leve da terra, com alto poder de combustão e grande potencial para revolucionar o mercado de energia no futuro.

Essa palavra “futuro” indica que o investimento no ETF YDRO11 é a aplicação financeira para o horizonte de longo prazo.

Quais são os riscos do ETF YDRO11

O setor de hidrogênio (Hydrogen Economy) está em evidência atualmente por causa da Guerra na Ucrânia e a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, e esse fato adiciona mais riscos para o investimento no ETF YDRO11.

O risco mais claro, mas nem sempre percebido é o risco do bom desempenho atual não se repetir daqui para frente.

Em outras palavras, o ETF YDRO11 subiu 12,50% no primeiro mês da Guerra na Ucrânia, mas isso não significa que ETF possa repetir essa performance nos próximos meses.

Há riscos diplomáticos e geopolíticos globais no atual momento. Ao primeiro sinal de um Acordo de cessar-fogo na Ucrânia ou de um Acordo das economias ocidentais com países produtores da commodity como o Irã e a Venezuela, o preço do petróleo tende a cair e diminuir a competitividade de fontes alternativas no curto prazo.

O potencial do hidrogênio combustível é para o horizonte de longo prazo.

Além disso, há outros riscos característicos dos ETFs internacionais: risco de volatilidade (sobe e desce constante das cotações), risco cambial (dólar x real), risco de mercado, risco de liquidez e riscos macroeconômicos locais e globais (ex. inflação ou aumento de juros) que podem influenciar no desempenho de ETFs internacionais como o YDRO11.

Qual a taxa de administração do ETF YDRO11

A taxa de administração do ETF YDRO11 é de 0,50% ao ano, ante a média do mercado de 1,78% ao ano, calculada pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) para fundos de investimento em renda variável com tíquetes abaixo de R$ 1 mil.

Esse custo não inclui eventuais taxas de custódia e emolumentos da B3 e eventuais taxas de corretagens das corretoras, que até podem ser isentas (taxa zero) dependendo do pacote de serviços contratado pelo investidor na instituição financeira ou plataforma de investimentos.

Segundo o documento do Itaú sobre o fundo, na integralização e no resgate de cotas também será cobrada do investidor taxa de ingresso e saída, respectivamente.

A Taxa de Entrada é igual diferença positiva ou negativa entre o preço de aquisição dos ativos financeiros do fundo em relação ao preço utilizado para contabilizar o valor do correspondente ativo no cálculo do valor da cota + despesas com o fechamento de câmbio para remessa de recursos ao exterior para aquisição de ativos pelo fundo + despesas de negociação para aquisição de ativos no mercado estrangeiro pelo fundo + eventuais tributos incidentes sobre a remessa de recursos ao exterior ou aquisição dos ativos.

Já a Taxa de Saída é diferença positiva ou negativa entre o preço de venda dos ativos financeiros do fundo em relação ao preço utilizado para contabilizar o valor do correspondente ativo no cálculo do valor da cota + despesas referentes ao fechamento de câmbio para ingresso de recursos no Brasil em decorrência da venda de ativos pelo fundo + despesas de negociação para venda de ativos no mercado estrangeiro pelo fundo + eventuais tributos incidentes sobre a venda dos ativos ou o ingresso de recursos no Brasil oriundos dessa venda.

Qual a alíquota do Imposto de Renda do ETF YDRO11

A alíquota de Imposto de Renda (IR) é de 15% sobre os ganhos de capital no resgate das cotas, a ser recolhido pelo investidor pessoa física via DARF até o dia 30 do mês seguinte da venda das cotas.

O ganho de capital é a diferença positiva entre preço de compra e o preço de venda das cotas.

No caso de day trade (vendas das cotas no mesmo dia da compra), a alíquota é de 20% sobre os ganhos de capital obtidos. O investidor pessoa física também deve recolher o tributo via DARF até o dia 30 do mês seguinte da operação.

Exigência da Declaração do investimento no Imposto de Renda

Existe um ditado popular que diz: “Só existem duas certezas na vida, a da morte e a dos impostos”.

No caso brasileiro devemos acrescentar que todo investimento precisa ser informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF).

Portanto, se você é investidor pessoa física, lembre-se que além do pagamento do Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital, o investimento em ETFs internacionais deve ser declarado à Receita Federal.

Para informações sobre como resolver essa questão do IR automaticamente, acesse o link abaixo:

Conteúdos consultados: B3 e Itaú Asset Management.

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

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