QDFI11: Conheça o fundo da QR Capital que investe em ativos de finanças descentralizadas

Share on twitter
Share on whatsapp
Share on facebook
Share on linkedin

QDFI11 é o código do Exchange Traded Fund (ETF, ou fundo negociado em Bolsa) QR Bloomberg Defi Fundo de Índice – Investimento no Exterior, da gestora QR Capital.

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre os principais riscos desse novo ETF listado na Bolsa brasileira (B3) em 8 de fevereiro de 2022.

Confira na sequência na sequência do texto:

Grupo de pessoas se une em toque de campainha celebrando o lançamento do novo ETF.
Foto: Divulgação B3/Cauê Diniz

O que é o ETF QDFI11

De acordo com as informações da B3, o novo ETF tem como referência o índice Bloomberg Galaxy DeFi Index, acompanhando a performance do mercado de DeFi.

A sigla DeFi em inglês se refere ao segmento de Finanças Descentralizadas, que engloba uma série de ativos e serviços financeiros que funcionam através de blockchain, não passando por intermediários como bancos e instituições financeiras.

O fundo é gerido pela QR Capital, gestora especializada em criptoativos.

Onde o ETF QDFI11 aplica os recursos dos cotistas

O fundo investe no mínimo 95% de seu patrimônio em ativos alvo (ativos digitais de finanças descentralizadas DeFi), como os ativos financeiros que compõem o Índice, em cotas de fundos de investimento, que visem refletir as variações e rentabilidade do índice da Bloomberg, ou em posições compradas no mercado futuro de dólar, a fim de proteger o risco de descolamento (erro de aderência) decorrente da exposição cambial.

Nos 5% restantes de sua carteira, o fundo poderá deter outros ativos financeiros não incluídos no Índice, desde que estes constituam investimentos permitidos (de liquidez e seguros).

Características do ETF

A Bolsa explica que o Exchange Traded Fund (ETF) é um produto que tem sua performance referenciada a um índice, acompanhando assim o desempenho de diversas empresas através de um único produto. O produto é negociado de forma similar ao investimento em ações.

A B3 orienta que os investidores só devem adquirir os produtos que mais se alinham a sua estratégia e perfil, levando em consideração que o ETF possibilita uma maior diversificação através de uma única operação.

Quais são os principais riscos do QDFI11

O Blog do Grana apurou que o ETF QDFI11 possui riscos semelhantes aos de outros ETFs internacionais listados na Bolsa brasileira: risco de mercado, risco de liquidez, risco de volatilidade (sobe e desce constante nas cotações), riscos cambiais, riscos individuais de cada um dos ativos presentes na carteira, risco do bom desempenho dos ativos nos últimos anos não se repetir no futuro, riscos regulatórios sobre criptoativos, criptomoedas e ativos digitais, riscos tributários e outros riscos.

De acordo com o documento do fundo disponibilizado pela B3, o ETF QR Bloomberg Defi Fundo de Índice – Investimento no Exterior, além dos riscos já citados acima menciona outros riscos diversos:

  • Risco do mercado externo
  • Risco proveniente do uso de derivativos
  • Risco de descolamento da rentabilidade do fundo e do índice
  • Riscos sistêmicos
  • Riscos de ágio ou deságio na negociação de cotas
  • Riscos de interrupção na administração, cálculo, publicação ou manutenção do índice pela Bloomberg
  • Riscos relacionados à licença de uso do índice
  • Risco de erros, falhas, atrasos no fornecimento ou disponibilização do índice
  • Riscos de governança
  • Riscos dos ambientes de negociação nas exchanges (corretoras de criptoativos)
  • Riscos de erros com a irrevogabilidade das transações digitais
  • Risco de custódia
  • Riscos de caráter tecnológico
  • Risco do uso limitado de ativos digitais
  • Risco de inadimplência da contraparte
  • Risco de não aderência dos ativos à regulamentação da CVM

Imposto de Renda sobre ganhos de capital no QDFI11

As alíquotas do Imposto de Renda (IR) sobre ganhos de capital no resgate das cotas do QDFI11 são as mesmas cobradas de outros ETFs de renda variável, sendo 15% sobre ganhos na valorização do capital ou 20%, no caso de lucro de curtíssimo prazo obtido com operação de day trade (no mesmo dia).

No caso da venda das cotas com apuração de ganhos de capital (ou seja, com a obtenção de lucro) o Imposto de Renda deverá ser pago até o dia 30 do mês seguinte ao da venda por meio de DARF, o Documento de Arrecadação da Receita Federal.

Imposto de Renda sobre ETFs de forma automática

Para mais informações sobre o Imposto de Renda sobre ETFs de forma automática, consulte sobre as facilidades do aplicativo Grana.

Fonte consultada: B3

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

Gostou? Compartilhe nas Redes Sociais:
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Receba em primeira mão nossas novidades

Assine nossa Newsletter

Baixe já nosso App