USAL11: Conheça o fundo que investe em grandes empresas dos Estados Unidos

USAL11 é o código do Exchange Traded Fund (ETF ou fundo negociado em Bolsa) internacional Trend CRSP U.S. Large Cap, lançado pela XP na Bolsa brasileira (B3) em 9 de fevereiro de 2022.

Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre esse novo ETF internacional disponível para o público em geral, os principais riscos da aplicação financeira e a incidência do imposto de renda sobre ganhos de capital no resgate das cotas.

Confira na sequência do texto:

Conjunto de pessoas tocam juntas a campainha no púlpito da B3. Ao fundo, tela transmitindo chuva de papel picado e o ticker do novo ETF.

Foto: Divulgação B3/Cauê Diniz

O que é o ETF USAL11

Desde 9 de fevereiro de 2022, a B3 passou a disponibilizar para negociação em Bolsa, as cotas do fundo Trend ETF CRSP U.S. Large Cap, o primeiro ETF Internacional sob gestão da XP Allocation Asset Management.

O novo produto está disponível para o público em geral, com aplicação mínima de uma cota e possui taxa de administração de 0,16% ao ano.

Na abertura dos negócios em 9 de fevereiro de 2022, o valor inicial era de R$ 10,30 por cota, acessível para investidores pessoas físicas do varejo.

Segundo o comunicado oficial da B3, o produto tem como referência o índice CRSP U.S. Large Cap Index que pondera o peso dos ativos no índice por valor de mercado, concentrando assim, as empresas com maior valor nos Estados Unidos.

Onde o ETF USAL11 aplica os recursos dos cotistas

Segundo relatório da XP, o CRSP US Large Cap Index é um índice que engloba 85% do valor de mercado de ações dos EUA, incluindo algumas empresas de porte médio (Mid-Caps) e mega (Mega-Caps).

A carteira é composta por quase 600 empresas de diversos setores: indústria, consumo defensivo e discricionário, tecnologia, saúde e serviços financeiros.

Entre as ações que estão presentes na carteira do USAL11 estão nomes de grandes empresas como: Alphabet (Google), Meta Platforms (Facebook), Amazon, Nvidia, Tesla, JP Morgan Chase, Apple, Microsoft, Cisco, Walt Disney e Pfizer.

Investir no USAL11 é um bom negócio?

De acordo com os argumentos da XP sobre o USAL11, os Estados Unidos atualmente são a maior economia e possuem o maior mercado de capitais do mundo.

O ETF possui exposição balanceada entre empresas de Valor (value) e Crescimento (Growth). 

Ainda segundo a XP, a bolsa americana possui um histórico de resultados resilientes, crescimento expressivo e consistente ao longo de sua história, superando diversas outras classes de ativos e com exposição setorial mais diversificada do que outras bolsas globais.

A XP completa que economia americana segue entre as mais pujantes do mundo e que as grandes empresas americanas “deverão seguir na liderança de tendências que irão mudar o mundo na próxima década, principalmente na área de tecnologia”.

Características do ETF internacional

De acordo com as informações da Bolsa, com índice atrelado listado fora do Brasil, o produto (ETF internacional) se torna uma opção para o investidor diversificar sua carteira, através de outra geografia e moeda.

A Bolsa ainda explica que o Exchange Traded Fund (ETF) é um produto que tem sua performance referenciada a um índice, acompanhando assim o desempenho de diversas empresas através de um único produto. O produto é negociado de forma similar ao investimento em ações.

A B3 orienta que os investidores só devem adquirir os produtos que mais se alinham a sua estratégia e perfil, levando em consideração que o ETF possibilita uma maior diversificação através de uma única operação.

Quais são os principais riscos de ETFs internacionais como o USAL11

O Blog do Grana apurou que o ETF USAL11 possui riscos semelhantes aos de outros ETFs internacionais com exposição nos Estados Unidos listados na Bolsa brasileira:

  • risco de mercado.
  • risco de liquidez.
  • risco de volatilidade (sobe e desce constante nas cotações).
  • riscos cambial (dólar norte-americano versus real).
  • riscos corporativos relacionados aos papéis das companhias presentes na carteira.
  • risco do bom desempenho das ações das grandes empresas dos EUA não se repetirem no futuro.
  • risco macroeconômicos globais (ex. aumento dos juros nos EUA).
  • riscos tributários e outros riscos.

Imposto de Renda sobre ganhos de capital no USAL11

As alíquotas do Imposto de Renda (IR) sobre ganhos de capital no resgate das cotas do USAL11 são as mesmas cobradas de outros ETFs de renda variável, sendo 15% sobre ganhos na valorização do capital ou 20%, no caso de lucro de curtíssimo prazo obtido com operação de day trade (no mesmo dia).

No caso da venda das cotas com apuração de ganhos de capital (ou seja, com a obtenção de lucro) o Imposto de Renda deverá ser pago até o dia 30 do mês seguinte ao da venda por meio de DARF, o Documento de Arrecadação da Receita Federal.

Imposto de Renda sobre ETFs internacionais de forma automática

Para mais informações sobre o Imposto de Renda sobre ETFs internacionais de forma automática, consulte sobre as facilidades do aplicativo Grana.

Fontes consultadas: B3 e XP Asset Management.

Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.

E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).

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