RURA11 é código do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) Itaú Asset Rural Fiagro Imobiliário.
O fundo foi listado na B3 em 9 de março de 2022 com o valor inicial de R$ 10,01 por cota, acessível para investidores pessoas físicas do varejo.
A oferta pública autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM, a autarquia que fiscaliza o mercado) captou R$ 600 milhões, com o valor de R$ 10 por cota.
Aqui no Blog do Grana, você terá informações sobre essa novidade do Itaú que ainda será listada na Bolsa (B3) depois da conclusão da oferta pública e os riscos deste tipo de aplicação financeira.
Confira na sequência do texto:
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Onde o RURA11 aplica os recursos dos cotistas
O Fiagro Imobiliário da Itaú Asset investe em cadeias produtivas agroindustriais, através de um portfólio diversificado de ativos de crédito privado.
O fundo busca retorno líquido, no longo prazo, da taxa do certificado de depósito interfinanceiro (CDI) mais um prêmio (ganho adicional) de 3,0% a 3,5% ao ano, com pagamentos mensais e possibilidade de ganho de capital.
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Quais são os principais riscos do RURA11
De acordo com as informações do Itaú contidas no prospecto preliminar, os principais riscos do fundo Itaú Asset Rural Fiagro Imobiliário (RURA11) são:
- Risco relacionado à ausência de uma regulação específica para o Fiagro.
- Risco de potencial conflito de interesses.
- A importância do gestor e do consultor especializado para a seleção dos ativos.
- Riscos de o fundo vir a ter patrimônio líquido negativo e de os cotistas terem que efetuar aportes de capital.
- Riscos relacionados ao desenvolvimento sustentável (inclui riscos ambientais e sociais) do agronegócio brasileiro.
Além disso, vale citar que os riscos do Fiagro Imobiliário listados na Bolsa são diversos: risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco de volatilidade na Bolsa, riscos tributários, riscos imobiliários, risco do desempenho almejado (CDI +3% a 3,5% ao ano) não se repetir no futuro, risco de concentração de renda e outros riscos.
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Características da oferta pública para investidores pessoas físicas
Para clientes do Itaú ou para outros investidores pessoas físicas se inscreveram na oferta pública do Itaú Asset Rural Fiagro Imobiliário, a aplicação mínima foi de R$ 5 mil.
Entre os participantes da oferta pública estavam: Itaú, XP, BTG Pactual, Modalmais, Nu Invest e Órama Investimentos.
Já para o investidor pessoa física que decidir esperar pela listagem na Bolsa, o aporte inicial será vinculado ao preço da cota.
Sobre os custos, a taxa de administração é de 1% ao ano e a taxa de performance é de 20% sobre o que exceder a rentabilidade de CDI + 1% ao ano.
Imposto de Renda sobre ganhos de capital
Os proventos (rendimentos e dividendos) do Fiagro são isentos do imposto de renda (IR).
No entanto, os investidores não estão isentos do imposto de renda sobre ganhos de capital.
Ou seja, se você compra a cota num valor mais baixo e vende depois num valor mais alto, precisa pagar o IR sobre essa diferença positiva por meio de um DARF até o dia 30 do mês seguinte.
O Fiagro segue a mesma tabela do IR aplicada aos fundos de investimento imobiliário (FIIs).
Para resolver essa questão do IR automaticamente, acesse o link abaixo:
IR da Bolsa: Como resolver automaticamente
Relatórios consultados: CVM, B3 e Itaú
Edição: Ernani Fagundes, jornalista responsável pelo conteúdo do Blog do Grana.
E-mail: ernani.fagundes@grana.capital (mande sua opinião sobre o Blog do Grana e sugestões para melhorar sua experiência no site de notícias de mercado e de investimentos).
