GURU11: Conheça o ETF que investe em ativos de fundos dos melhores gestores

GURU11 é o código de um futuro Exchange Traded Fund (ETF, ou fundo de índice) listado na Bolsa (B3) que investe em ativos de 5 fundos dos melhores gestores.

O produto segue o Índice Grandes Gurus do Mercado desenhado pela Teva Índices e possui gestão conjunta da Inter Asset e EQI Asset.

Aqui no Blog do Grana você terá informações sobre esse novo ETF GURU11, listado na B3 em 27 de dezembro de 2021.

Confira na sequência do texto:

Foto: Divulgação/B3/Inter Asset

GURU11 – Quais são características do Índice Grandes Gurus do Mercado

De acordo com informações da Teva, o Índice Grandes Gurus do Mercado é um índice de mercado que busca medir o retorno de uma carteira teórica que segue a carteira dos melhores e mais consistentes gestores de fundos de ações brasileiros.

A carteira é rebalanceada mensalmente e ponderada pela exposição a cada ativo dentro dos fundos selecionados.

O índice é composto por ações de companhias abertas listadas na B3 e BDRs que atendem aos critérios de elegibilidade, conforme metodologia que será descrita resumidamente na sequência do texto.

Qual a composição da carteira do GURU11

O Índice Grandes Gurus do Mercado tem como objetivo refletir o retorno total de preços, proventos e eventos de uma carteira composta por ações, units e BDRs que estão nas carteiras dos gestores de ações de melhor performance do mercado.

O índice respeita o atraso mínimo de 3 meses das informações divulgadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com a Teva, o índice permite acesso à replicação da carteira de grandes fundos que não estão disponíveis
para o público.

Quais são os critérios de seleção dos fundos

São elegíveis fundos de ação e fundos de ação que investem também em BDRs com no mínimo R$ 800 milhões de patrimônio líquido no vigésimo dia do mês anterior à data de rebalanceamento.

Os fundos devem ter no mínimo 5 anos de história e pelo menos 100 cotistas diretos ou indiretos.

São excluídos fundos com captação superior a R$ 30 milhões nos últimos 3 meses anteriores ao vigésimo dia do mês anterior à data de rebalanceamento, fundos de cotas, fundos de investimento no exterior e fundos exclusivos.

Critérios de rentabilidade

São selecionados os 5 melhores fundos em ordem decrescente de performance média anual para o período de 5 anos anteriores ao vigésimo dia do mês anterior à data de rebalanceamentos.

Tempo mínimo na carteira

Uma vez selecionados os fundos são mantidos em carteira por um período mínimo de 6 meses.

O tempo mínimo em carteira pode manter elegíveis fundos que não atendem a todos os critérios em um novo rebalanceamento que ocorra dentro do tempo mínimo.

Critérios de ponderação

Uma vez selecionados os fundos, é feita a leitura das ações, units e BDRs das carteiras divulgadas com atraso em relação à data de rebalanceamento de, no mínimo, 3 meses.

A cada ativo do índice é atribuído um peso igual a somatória de sua quantidade nas carteiras dos fundos selecionados.

O rebalanceamento é mensal e ocorre no primeiro dia útil de cada mês. São levados em consideração todos os dados disponíveis até o último dia útil do mês anterior.

Para ponderação em valor percentual de cada um dos ativos é considerado o preço de fechamento da data de rebalanceamento.

Critérios de governança e de qualidade

Como critérios de governança adicionais, são inelegíveis empresas inadimplentes de entrega dos informes periódicos regulatórios.

A Teva informa que também são inelegíveis empresas em recuperação judicial ou extrajudicial.

Critérios de precificação

O índice é de retorno total, ou seja, incorpora em sua rentabilidade todas as variações de preços dos ativos e quaisquer eventos corporativos que impactem em alterações de preços, quantidades e distribuições de qualquer natureza.

A periodicidade de reinvestimentos é diária e a precificação é feita de acordo com os preços de negociação definitiva (final) no mercado secundário, ou seja, os preços finais na Bolsa.

Quais são os principais riscos do ETF GURU11

No caso específico do GURU11, devido às restrições de divulgação de informações na CVM, não há garantia de que a performance do índice siga exatamente a performance das cotas dos fundos selecionados.

Além disso, como qual outro ETF há riscos de mercado, de volatilidade (sobe e desce constante) e de liquidez nas cotas.

Os riscos de mercado envolvem o cenário macro e de eventos corporativos das empresas representadas na carteira.

Já o risco de liquidez envolve a capacidade de fazer negócios com outros investidores na Bolsa no preço desejado.

Discursos sobre a listagem do GURU11 na B3

“Diferentemente das demais casas, que estão simplesmente replicando fundos estrangeiros no Brasil, gastamos muito tempo no desenvolvimento de índices e estratégias que fossem aderentes às necessidades do mercado brasileiro”, diz Felipe Bottino, diretor da Inter Invest, plataforma de investimentos do Inter.

“Temos o objetivo de aumentar as possibilidades para o investidor brasileiro; desenvolvendo produtos sofisticados, mas mantendo a sua acessibilidade para todos os clientes, independentemente do seu patrimônio investido. Acreditamos que assim como aconteceu no mercado internacional, o investidor local irá aumentar gradativamente a sua alocação em produtos baseados em temas específicos, e o veículo de ETF supre essa necessidade do investidor”, afirma Ettore Marchetti, CEO da EQI Asset.

“Os ETFs são uma tendência nos investimentos porque dão aos investidores autonomia para alocarem recursos de acordo com teses e temas. Os índices da Teva Indices que servem de referência a esses fundos trazem três opções inéditas de aplicação no mercado brasileiro”, observa Gabriel Verea, CEO da Teva Indices.

Imposto de Renda em ETFs

Assim como outros ETFs já listados na Bolsa, o novo produto terá uma alíquota de 15% do Imposto de Renda (IR) sobre ganhos de capital.

Nos casos de day-trade, como são chamadas as operações de compra e venda num mesmo dia, a alíquota do IR sobre ganhos de capital é de 20%.

O cálculo do IR sobre ganhos de capital é feito sobre a diferença positiva entre o valor de venda menos o valor de venda.

Em outras palavras, quem vende as cotas do ETF por um preço mais alto que o valor de compra terá ganho de capital.

É preciso pagar o Imposto de Renda até o dia 30 do mês seguinte da venda por meio de DARF, o Documento de Arrecadação da Receita Federal.

Para mais informações sobre como calcular, pagar e declarar o Imposto de Renda de ETFs acesse o link abaixo:

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