Oi, pessoal!
Nos últimos dias fiz algumas movimentações significativas na minha carteira.
Eu tinha falado que havia vendido todas as minhas ações no primeiro semestre e concentrado meus ativos em fundos imobiliários.
Agora, iniciei uma mudança nessa estrutura. Devido à proximidade do ano eleitoral, estou movendo parte do meu patrimônio para ações de empresas brasileiras e BDRs.
Os BDRs são papéis que representam empresas estrangeiras.
Devido à instabilidade que costuma acompanhar os períodos eleitorais, a tendência, a meu ver, é que a Bolsa apresente novas quedas pelo menos até o primeiro semestre do ano que vem.
Sendo assim, fiz um aporte em GOGL34 (BDR que representa a Alphabet, nome da empresa controladora do Google), que passa a representar cerca de 20% da minha carteira.
O investimento em uma empresa estrangeira tem o objetivo de reduzir minha exposição às oscilações do mercado brasileiro.
Escolhi especificamente o Google pelo seu histórico de crescimento consistente em um mercado altamente competitivo. Me impressiono demais com a capacidade de renovação dessa empresa e não vejo sinais de que seus produtos possam se tornar obsoletos.
Além de GOGL34, no qual eu busco uma combinação de rentabilidade e segurança, investi também em BIDI11, o Banco Inter.
O aporte no Inter foi bem menor e é um investimento de risco maior, a meu ver. O que o Google tem de solidez o Inter tem de incerteza.
Vejo o Inter como uma promessa que pode ou não se realizar. Suas ações caíram cerca de 50% desde o início do ano e não enxergo algo que justifique essa queda. A companhia continua lucrativa e crescendo em número de usuários.
Hoje o seu valor de mercado está em torno de R$ 35 bilhões, com 14 milhões de clientes. O Itaú tem 55 milhões de clientes e vale seis vezes mais. Será que o Inter não vai conseguir valer nem um quarto do Itaú um dia? Isso seria uma valorização de 57% em relação ao patamar atual.
Próximos passos
Nas próximas semanas, devo continuar fazendo aportes no Google ou em outros ativos estrangeiros, mas ficarei de olho também em possíveis barganhas que surjam como decorrência de fatores políticos.