Fundos de ações: B3 lista 2 novos de tecnologia

A Bolsa (B3) listou dois novos fundos de ações de tecnologia, um de papéis estrangeiros e outro com ativos locais e internacionais negociados no Brasil.

Os produtos são voltados para investidores com horizonte de longo prazo e que buscam diversificar uma parte de seus recursos em aplicações de maior risco.

TEQI11 – EQI Tech Fundo de ações de investimento no exterior

O primeiro fundo de ações de tecnologia, lançado no último dia 6 de outubro, tem o código TEQI11.

Ele está sob gestão da EQI Asset e é um fundo de investimento em ações (FIA) que reúne papéis de até 100 empresas de tecnologia do Índice Nasdaq-100, dos Estados Unidos.

Segundo a B3 é a primeira vez que um FIA é listado na Bolsa brasileira.

O FIA EQI Tech (TEQI11) terá a alocação de recursos sob um gestor profissional. É essa pessoa que vai escolher as ações e porcentual delas na carteira.

Isso tem um custo. A taxa de administração é de 1,11% ao ano.

TECB11 – Índice de Ações Tech Brasil ETF Fundo de Índice

O segundo fundo com ações do setor de tecnologia está disponível na B3 desde o dia 7 de outubro último e tem o código TECB11.

Pelo modelo, o TECB11 é um Exchange Traded Fund (ETF), nome em inglês para fundo de índice negociado em bolsa de valores.

O ETF TECB11 está sob gestão da Magnetis e acompanha a carteira do Índice de Ações Tech Brasil.

O cotista paga pela gestão. A taxa de administração é de 0,60% ao ano.

Composição da carteira

O Blog do Grana consultou a Magnetis sobre a composição da carteira.

A gestora informou que o TECB11 reúne 23 papéis, incluindo alguns BDRs (Brazilizan Depositary Receipts, ou recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil) e ações locais.

Entre os BDRs estão: Mercado Livre (MELI34), PagSeguro (PAGS34) e Stone (STOC31).

A carteira reúne os papéis: Magalu (MGLU3), Inter (BIDI11 e BIDI3), B2W/Americanas (AMER3), Totvs (TOTS3), Locaweb (LWSA3), Boa Vista Serviços (BOAS3), Infracommerce (IFCM3), Méliuz (CASH3), Intelbras (INTB3) e Cielo (CIEL3).

E em menor porcentual na carteira também estão: Sinqia (SQIA3), Bemobi (BMOB3), Multilaser (MLAS3), Modalmais (MODL11), ClearSale (CLSA3), Mosaico (MOSI3), Enjoei (ENJU3), Positivo Tecnologia (POSI3), Allied (ALLD3), Neogrid (NGRD3), Westwing (WEST3) e CSU Cardsystem (CARD3).

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Quais são os riscos em fundos de ações e ETFs

Vale lembrar que os fundos de investimento em ações e ETFs não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos, o chamado FGC.

No caso de ações globais listadas na Nasdaq e BDRs de empresas brasileiras listadas nos Estados Unidos, vale citar o risco da volatilidade do dólar.

Na prática, cada ação estrangeira, recibo ou ação local possui seus próprios riscos de mercado, de liquidez, de crédito, e indiretamente também são afetados por fatores macroeconômicos e políticos.

Vale ponderar, que no caso de fundos de ações e de ETFs, os riscos estão distribuídos entre os diferentes ativos de acordo com sua participação porcentual na carteira.

Em outras palavras, o risco de concentração em poucos ativos é menor num fundo de ações diversificado.

Segundo informações da gestora Magnetis encaminhadas ao Blog do Grana, o investimento em fundos de índice (ETFs) de ações e BDRs envolve riscos, inclusive de descolamento do índice de referência e relacionados à liquidez das cotas no mercado da Bolsa (B3).

“Para avaliação da performance de quaisquer fundos de investimentos, é recomendável uma análise de período de, no mínimo, 12 meses (um ano). Investimentos implicam na exposição a riscos, inclusive na possibilidade de perda total do investimento”, avisa a Magnetis.

Qual a alíquota do IR sobre ganhos de capital em renda variável

A cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre ganhos de capital em renda variável é calculada sobre a diferença positiva entre o valor de resgate e o custo de aquisição com uma alíquota de 15%.

Em day-trade, compra e venda no mesmo dia, a alíquota é de 20% sobre os ganhos de capital.

Em outras palavras, quem tiver ganhos precisa pagar IR e também informar a propriedade dessas aplicações na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Facilidade do aplicativo Grana

O investidor pessoa física que possui o aplicativo Grana não precisa se preocupar em anotar o preço de compra ou de venda de uma aplicação financeira listada em Bolsa para calcular o IR sobre ganho de capital.

O aplicativo Grana faz isso de forma automática e gera o DARF para pagamento, facilitando a vida do investidor, que estará em dia com a Receita Federal.

Se você ainda não possui o Grana, é só baixar o aplicativo e seguir todos os passos para não ter o risco de cair na malha fina do Imposto de Renda.

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