RECV3 – PetroReconcavo avança em infraestrutura de gás no Rio Grande do Norte (RN) em parceria com a Brava Energia (BRAV3).
A PetroReconcavo – RECV3 – anuncia a assinatura de um acordo de parceria (Heads of Agreement – HoA) com a Brava Energia, estabelecendo as bases para a aquisição de 50% dos ativos de midstream de gás natural no estado do Rio Grande do Norte.
Os ativos contemplados na transação incluem as Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN) II e III de Guamaré, com capacidade total de processamento de 3 milhões de metros cúbicos diários, além do gasoduto que conecta as instalações da PetroReconcavo ao Ativo Industrial de Guamaré e as esferas utilizadas para o armazenamento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) produzido nas UPGNs.
A partir da assinatura do acordo, as partes negociarão o documento de compra e venda dos ativos (SPA), bem como a estrutura que regulará a parceria.
O valor da transação é de US$ 65 milhões, e sua conclusão está condicionada à negociação e assinatura do SPA e seus anexos, além da conclusão das condições precedentes.
A previsão é que a transação seja concluída em 2025. Nesse período, as empresas formarão um comitê operacional para gerenciar as operações conjuntas dos ativos.
A PetroReconcavo – RECV3 – já é a maior contratante da infraestrutura de escoamento e processamento da Brava Energia no Rio Grande do Norte.
“O acordo representa a intensificação da parceria entre as empresas, o que permite a máxima utilização e otimização dos ativos envolvidos, contribuindo para o aumento da eficiência do onshore. É um avanço significativo que potencializa nossa geração conjunta de valor, criando opcionalidades e fortalecendo nossa resiliência operacional”, afirma José Firmo, CEO da PetroReconcavo (RECV3).
No segmento do gás natural, a PetroReconcavo (RECV3) anunciou um investimento estimado de US$ 60 milhões (aproximadamente R$ 340 milhões) na construção de sua segunda planta de processamento de gás na Bahia, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Miranga.
Localizada no município de Pojuca, a unidade terá capacidade de processamento de até 1,5 milhão de m³/dia e atenderá os ativos da companhia na região que não estão interligados à UTG São Roque.
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Notas de mercado
Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.
DOLA11 – Dólar sobe para R$ 6,26 no mercado à vista, nova máxima da série histórica do real. Ajuste fiscal é desidratado no Congresso. BC admite que inflação irá superar teto da meta em 2024.
VBBR3 – Vibra Energia captará R$ 1 bilhão em recursos via emissão de títulos de dívida corporativa de longo prazo no mercado doméstico (debêntures).
CRFB3 – Carrefour Brasil anunciou pagamento de R$ 200 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), o equivalente a R$ 0,0948 por ação.
CPFE3 – CPFL estima investimentos (capex) de R$ 29,8 bilhões entre 2025 e 2029.
Relatório do analista da Levante, Enrico Cozzolino, sobre CPFE3:
No dia 18 de dezembro, a CPFL (CPFE3) divulgou seu plano de investimentos para o período entre 2025 e 2029, totalizando 29,8 bilhões de reais, com aprovação pela diretoria executiva da empresa. A maior parte dos investimentos, cerca de 25 bilhões de reais, terá foco na distribuição de energia, seguidos de 4 bilhões de reais para transmissão e 1 bilhão para geração.
De acordo com o planejamento, 2025 será o ano com maior concentração de recursos, com previsão de 6,5 bilhões de reais em investimentos. Atualmente, 95 por cento dos contratos de distribuição da CPFL são reajustados com base no IGP-M, mas com a renovação das concessões, a expectativa é que, a partir de 2026, o índice seja substituído pelo IPCA.
Para 2025, projetamos para a CPFL uma receita de 41 bilhões de reais, representando um crescimento de 7 por cento em relação ao ano anterior. O EBITDA estimado para 2025 é de 12 bilhões de reais. Com um múltiplo de EV/EBITDA de 5 vezes, a empresa está sendo valorizada positivamente pelo mercado, refletindo as boas expectativas de resultados.
A dívida líquida da CPFL é de 26,7 bilhões de reais, o que resulta em uma relação de dívida líquida sobre EBITDA de 2,2 vezes. As despesas financeiras da companhia são projetadas em 3,5 bilhões de reais para o próximo ano. A empresa também espera distribuir proventos no valor de 3,5 bilhões de reais, o que representa uma rentabilidade de 9 por cento a 10 por cento sobre o valor investido.
Caso a companhia atinja suas metas de investimentos e geração de caixa, a estimativa é que a CPFL tenha uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 15,4 por cento e um crescimento médio das receitas de cerca de 10 por cento ao ano durante o próximo ciclo de investimentos. Além disso, a relação preço sobre lucro (P/L) para 2025 é projetada em 7 vezes, com lucro líquido estimado de 5,2 bilhões de reais.
WEGE3 – Weg anunciou investimentos de 28 milhões de euros em nova fábrica na Turquia.
Relatório do analista da Levante, Enrico Cozzolino, sobre WEGE3:
Na quarta-feira (18) a WEG (WEGE3) anunciou investimentos de aproximadamente 28 milhões de euros, o que equivale a cerca de 182,29 milhões de reais, com base na cotação de fechamento do euro em relação ao real do dia, para a construção de uma nova fábrica de redutores na Turquia.
Segundo a empresa, o projeto tem como objetivo não apenas atender à demanda do mercado de redutores, mas também expandir a capacidade de produção de componentes para suas unidades industriais.
A nova unidade será construída na cidade de Manisa, em um espaço de 12 mil m², a apenas 35 km de Esmirna, onde a WEG recentemente adquiriu a Volt Electric Motors, especializada na fabricação de motores elétricos industriais e comerciais.
A conclusão do investimento está prevista para 2027, ampliando a produção de redutores fora do Brasil. Segundo a WEG, essa nova fábrica possibilitará a exploração de sinergias com a atual unidade de redutores na Áustria, além de expandir as oportunidades de vendas integradas de redutores e motores elétricos industriais fabricados no país.
A WEG comercializa seus produtos na Turquia há mais de 20 anos por meio de distribuidores locais. Em 2021, a empresa estabeleceu uma estrutura comercial própria no país e, em 2022, inaugurou uma pequena fábrica de motores elétricos em Dilovasi, próximo a Istambul. Essa unidade serviu como uma base estratégica para entender e adaptar suas operações ao mercado local.
Esse período de aprendizado foi fundamental para que a WEG compreendesse os desafios específicos da região, as melhores práticas industriais e as necessidades dos clientes locais. Com essa base consolidada e um crescimento acelerado no mercado, a empresa confirmou a viabilidade de uma operação industrial mais robusta na Turquia.
Em dezembro de 2024, a WEG consolidou sua presença no país com a aquisição da Volt Electric Motors, tornando-se um dos principais players da região.
Construtora MBigucci – Com três Centros Logísticos de grande porte já em funcionamento na Região do ABC, um em Diadema-SP (Av. Fagundes de Oliveira, 538), outro em São Bernardo do Campo-SP (Rua Martini, 292 – Rudge Ramos) e o terceiro e maior de todos, em Santo André (Av. dos Estados, 7.328), o diretor da MBigucci, Marcos Bigucci, informou que a empresa já tem um novo projeto em estudo também para o ABC paulista e prospecta novos terrenos de grande porte no Estado de São Paulo para expansão da franquia de Centros Logísticos MBigucci Business Park.
“Acabamos de concluir a segunda fase do Centro Logístico Business Park Santo André, com 16 mil m², sendo seis galpões de 1.141m² e outros três de 2.831m², que se somam à primeira fase entregue em 2023, com nove módulos similares, totalizando 32 mil m² nas duas etapas”, destacou o executivo. No total, o terreno tem 110 mil m² (equivalente a 15 campos de futebol) e terá 37 galpões, com um investimento de 300 milhões.
PETR4 e PETR3 – Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) é negociado na faixa de US$ 73 por barril, e o tipo WTI (do Texas/EUA) no patamar de US$ 70 por barril.
VALE3 – Preço do minério de ferro cai 1,1%, a US$ 101,6 por tonelada. As commodities reagem ao sinal de menor ritmo no corte de juros nos EUA.
Juros nos EUA – Federal Reserve (FED, o BC dos EUA) reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano. O Fed apontou menor ritmo de cortes em 2025.
Presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a flexibilização exigiria progressos na inflação.
Análise elaborada por Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, sobre a decisão do Fomc e projeções econômicas:
Como amplamente esperado, o comitê de política monetária dos EUA (Fomc) decidiu em 18/12 reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual para o intervalo entre 4,25% e 4,5%.
O comunicado manteve a terminologia usual das últimas reuniões ao reconhecer que a economia permanece robusta embora o mercado de trabalho esteja mais equilibrado, enquanto a inflação está se aproximando da meta, mas ainda em patamar um pouco elevado.
Também seguindo o protocolo não ofereceram pistas sobre o que pode vir pela frente ao repetir que o Fomc estará preparado para os eventuais ajustes que se façam necessários e que as decisões vão levar em consideração um amplo conjunto de dados.
As novidades ficaram por conta do resumo das projeções econômicas (SEP). O documento mostra quais são os cenários que membros do Fomc esperam para os principais indicadores comparando com as expectativas feitas em setembro.
Com relação à taxa de juros espera-se mais dois cortes de 0,25 ponto percentual ao longo do ano que vem levando a taxa básica de juros para o intervalo entre 3,75% e 4% ao final de 2025. Em setembro a expectativa era de cortes maiores (3,25% – 3,5%).
Agora, espera-se também um ciclo de afrouxamento mais lento com a média do intervalo para 2026 em 3,4% (de 2,9% no SEP de setembro).
A expectativa de longo prazo para a taxa de juros ficou em 3%, acima portanto da meta de inflação de 2%, que seria atingida apenas em 2027.
Por trás das revisões para a política monetária estão as mudanças nas projeçoes de inflação que agora apontam para 2,5% em 2025 (e 2,1% em 2026), além da expectativa de manutenção da resiliência no mercado de trabalho (com a taxa de desemprego permanecendo estável).
“Não houve surpresas na decisão de hoje e o comunicado seguiu o protocolo de não oferecer pistas sobre os próximos movimentos de política monetária. No entanto, as novas projeções deixam claro que os membros do Fomc reconhecem maiores dificuldades no processo de desinflação, o que implica em projeções mais modestas sobre o ciclo de cortes de juros. Após a divulgação dos números formou-se um consenso de que não haverá cortes na primeira reunião de 2025 e os mercados reagiram negativamente com queda nos principais índices de ações. Ficou claro, que apesar dos progressos realizados, as preocupações com a evolução da inflação estarão conosco em 2025. Não apenas por conta dos indicadores de 2024, mas também pelos potenciais impactos das políticas econômicas anunciadas pelo Presidente Trump”, pondera Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.
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Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.
Edição de texto e da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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