Itaú Corretora faz alterações na carteira Top 5.
Em 31 de maio último, a equipe de analistas do Itaú promoveu mudanças na sua carteira Top 5, com a entrada de três novos ativos: Copel (CPLE6), Marcopolo (POMO4) e Vibra Energia (VBBR3).
Os papéis substituíram Cury (CURY3), Caixa Seguridade (CXSE3) e Eletrobras (ELET3), que deixaram a carteira.
Com as mudanças, a Top 5 passou a ser formada por: Copel (CPLE6), Equatorial (EQTL3), Marcopolo (POMO4), Prio (PRIO3) e Vibra Energia (VBBR3).

Itaú Corretora faz alterações na carteira Top 5
Veja trechos da Carte do Gestor elaborada pela equipe do Itaú:
Entra Copel (CPLE6), sai Eletrobras (ELET3)
A Copel é uma das nossas preferências no setor de energia elétrica e saneamento hoje, pois vemos um bom momento operacional combinado a uma taxa interna de retorno (TIR) real de cerca de 10%. Ao mesmo tempo, a companhia recentemente anunciou uma nova política de dividendos, que deve garantir proventos generosos aos seus acionistas.
Estimamos dividend yield de cerca de 9% este ano e de mais de 10% a partir do ano que vem. Gostamos do modelo de negócios defensivo do papel, exposto principalmente à geração hídrica – que tende a não ser tão afetada por efeitos de curtailment (energia produzida e “descartada”), como as geradoras solares e eólicas – e à transmissão, que é um segmento altamente gerador de caixa e com risco relativamente baixo.
Por fim, acreditamos que a companhia pode buscar listagem no Novo Mercado, o que, se ocorrer, será bem-visto pelo mercado e pode desencadear valorização adicional do papel.
Saiba mais sobre a Copel (CPLE6)
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) possui atuação diversificada dentro do setor elétrico, com maior atuação nos segmentos de geração hídrica e transmissão. Atende primordialmente ao Estado do Paraná, mas também municípios próximos em Estados vizinhos.
A empresa passou por um processo de privatização em 2023 e hoje o Estado do Paraná possui participação minoritária no quadro de acionistas.
Entra Vibra Energia (VBBR3), sai Caixa Seguridade (CXSE3)
Vemos uma boa perspectiva para a Vibra daqui para frente, devido a uma combinação de fatores favoráveis no setor de distribuição.
Entendemos que uma maior fiscalização sobre as misturas obrigatórias de biocombustíveis na gasolina e no diesel deve garantir a redução de práticas irregulares de parte da concorrência do setor.
Além disso, a economia aquecida e a safra forte de grãos, em especial no Centro-Oeste, devem garantir boa demanda por combustíveis.
Por fim, vemos a empresa sendo negociada a múltiplos atrativos (P/L estimado em 9x para 2025) e oferecendo um retorno interessante em dividendos, com dividend yield esperado de cerca de 5% este ano.
Saiba mais sobre a Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia é líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e lubrificantes. Até o spin-off da operação, em 2017, a empresa fazia parte da Petrobras.
Atualmente, a Vibra opera cerca de 7.900 postos BR (31% de participação no mercado), em mais de 1.800 municípios espalhados pelo Brasil, e atende aproximadamente 60% do combustível utilizada nos voos comerciais do País.
Entra Marcopolo (POMO4), sai Cury (CURY3)
Temos uma visão construtiva para a Marcopolo, baseada principalmente nas perspectivas interessantes de demanda tanto no mercado externo, quanto no doméstico.
Além disso, entendemos que o carrego do papel nos atuais níveis de preço é atrativo, considerando o retorno esperado em dividendos (“dividend yield” de cerca de 8% para este ano) e o balanço desalavancado da companhia (dívida líquida/EBITDA de cerca de 0,2x, ao fim do primeiro trimestre).
Saiba mais sobre a Marcopolo
A Marcopolo é uma fábrica de carrocerias para ônibus, fundada em Caxias do Sul (RS) em 1949.
Atualmente, a companhia detém unidades fabris espalhadas por diversos países, como Argentina, Colômbia, México, Austrália, África do Sul e China, além do Brasil.
Conteúdo: Itaú Corretora
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Edição visual da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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