Bradesco (BBDC4) entra para carteira Top 5 do Itaú. A ação do banco irá substituir Equatorial (EQTL3), que foi retirada da seleção pela equipe de análise do Itaú BBA.

Com a mudança, a Top 5 passou a ser formada por: Bradesco (BBDC4), Copel (CPLE6), Marcopolo (POMO4), Prio (PRIO3) e Vibra Energia (VBBR3).

Veja o relatório assinado pelos estrategistas de ações do Itaú BBA, Victor Natal e Mathias Daddad Venosa, após a imagem ilustrativa abaixo:

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Bradesco (BBDC4) entra para carteira Top 5 do Itaú

Entra Bradesco, sai Equatorial

Gostamos da tese de Bradesco, por acreditar que os próximos resultados trimestrais devem refletir uma melhora operacional e financeira da companhia nas principais divisões.

Em particular, esperamos que o banco continue mostrando números de inadimplência mais saudáveis, considerando os ajustes feitos na política de concessão de crédito ao longo dos últimos anos.

Além disso, temos uma visão positiva para o segmento de saúde, que deve continuar entregando resultados robustos e ajudar a sustentar balanços sólidos até o fim deste ano.

Sendo negociada a um múltiplo de preço / valor patrimonial de cerca de 0,9x e com perspectiva de um retorno sobre o patrimônio líquido (da sigla em inglês, ROE) crescente e podendo ultrapassar o custo de capital próprio, entendemos que há espaço para valorização do papel.

Por fim, destacamos a ação como boa opção para uma estratégia de dividendos, uma vez que projetamos dividend yield de cerca de 8% para 2025.

Saiba mais sobre o Bradesco (BBDC4)

O Bradesco é um dos maiores conglomerados financeiros do Brasil, que oferece uma ampla gama de serviços para clientes individuais, pequenas e médias empresas, e grandes corporações.

Fundado em 1943, o banco opera por meio de uma extensa rede de mais de 2.500 agências e aproximadamente 82 mil pontos de atendimento em todo o País.

Além da fortaleza em crédito e serviços financeiros, possui sólida posição no mercado de seguros, previdência e capitalização, sendo líder nesse segmento por meio de sua subsidiária Bradesco Seguros, que contribui significativamente para os resultados do grupo.

Salvo pelo Gringo

Chegamos ao fim de um primeiro semestre bastante volátil, porém, recompensador para quem resistiu às turbulências e se manteve firme na Bolsa brasileira.

Em meio a uma série de temas com potencial de influenciar as ações em diferentes sentidos, um fator prevaleceu como o principal responsável pela valorização de 15% do Ibovespa no período: a forte entrada de capital estrangeiro no País.

Nos seis primeiros meses de 2025, houve aporte líquido de recursos estrangeiros de cerca de R$ 25 bilhões no nosso mercado acionário, em grande medida motivado pela busca dos investidores globais por maior diversificação geográfica de seus portfólios, após anos de exposição bastante concentrada em ativos norte-americanos.

Em junho, mês em que o Ibovespa subiu 1,3%, a dinâmica não foi diferente. O fluxo trazido pelo “gringo” foi de cerca de R$ 4 bilhões – mesmo sem qualquer mudança relevante nos fundamentos internos capaz de motivar um ingresso deste porte.

Como de costume, vamos fazer uma breve retrospectiva sobre o mês que acabou de terminar.

Junho foi um mês em que diversos assuntos exerceram, em alguma medida, influência sobre os preços dos ativos financeiros.

No âmbito externo, as negociações de acordos comerciais entre Estados Unidos e China seguiram como um tema importante.

Além disso, na segunda metade do mês, o mercado começou a acompanhar mais de perto os desdobramentos do conflito militar envolvendo o Irã, Israel e os Estados Unidos – e os possíveis impactos que isso poderia causar na cadeia global de suprimento de combustíveis fósseis.

Já no ambiente doméstico, o foco ficou sobretudo em dois assuntos de natureza tributária: a derrubada do decreto que alterava as regras de incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) e a proposta de Medida Provisória que visa, entre outros pontos, extinguir a isenção de Imposto de Renda sobre ativos incentivados e trocar a atual tabela regressiva da renda fixa para uma alíquota unificada de 17,5%.

Aprofundando o noticiário internacional, assim como em abril e maio, as notícias sobre possíveis negociações das tarifas de importação estabelecidas entre Estados Unidos e China seguiram no centro das atenções.

Conforme explicamos de forma mais detalhada nas edições anteriores desta Carta, tarifas sobre importações tendem a causar impacto duplamente negativo na economia dos países que as impõem, uma vez que aumentam a inflação ao mesmo tempo em que enfraquecem a atividade econômica.

No dia 27 de junho, as duas potências chegaram a um acordo provisório que gerou grande alívio aos mercados: a China concordou em fornecer aos EUA os chamados minerais de terras raras (essenciais para a produção de baterias elétricas, turbinas eólicas, sistemas de defesa, entre outras tecnologias) e, em troca, os EUA aceitaram que estudantes chineses estudassem nas universidades norte-americanas.

Depois de meses muito concentrados no tema das tarifas comerciais, os investidores dividiram a atenção com outro assunto importante, após o bombardeio israelense a uma instalação nuclear iraniana, no dia 13.

Em meio à escalada nas tensões, os agentes passaram a atribuir maior probabilidade de uma interrupção do comércio no Estreito de Ormuz, canal marítimo controlado pelo Irã, por onde passa cerca de 20% do petróleo comercializado globalmente.

Diante do risco de uma restrição de oferta (podendo pressionar o preço da commodity), o mercado – que, por natureza, antecipa e precifica cenários – reagiu levando a uma disparada do preço do petróleo.

O Brent chegou a atingir cerca de US$ 78 por barril no dia 19, e depois voltou para mais próximo de US$ 68 por barril.

No cenário doméstico, dois assuntos foram mais relevantes no mês de junho.

Em primeiro lugar, o Congresso Nacional derrubou, no último dia 25, o decreto recente que previa mudanças nas regras de incidência do IOF.

A notícia foi, de maneira geral, bem recebida pelos investidores, embora possa haver recurso ao STF.

Paralelamente, no último dia 11, foi lançada uma Medida Provisória que, se aprovada no Congresso, instaura uma série mudanças tributárias, como:

  • o fim da isenção de IR para LCIs, LCAs e debêntures incentivadas, entre outros;
  • a unificação da alíquota de IR sobre os rendimentos da renda fixa em 17,5% (substituindo a tabela regressiva);
  • o aumento da alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das fintechs (de 9% para 15%);
  • e o aumento da alíquota sobre o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), de 15% para 20%.

Conteúdo: estrategistas de ações do Itaú BBA, Victor Natal e Mathias Daddad Venosa.

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Edição visual da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.

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