BB seleciona ação da Caixa Seguridade (CXSE3)

BB seleciona ação da Caixa Seguridade (CXSE3) em carteira fundamentalista para fevereiro de 2024.

Veja abaixo a composição completa da carteira fundamentalista da BB Investimentos, encaminhada ao Blog do aplicativo Grana:

Caixa Seguridade (CXSE3)

A escolha de Caixa Seguridade para a Carteira Fundamentalista considera não apenas seu perfil defensivo, mas principalmente o elevado nível de rentabilidade que a empresa tem apresentado. A companhia vem entregando boa performance operacional, consistente crescimento em seus resultados trimestrais e índices de sinistralidade sustentáveis. Ao longo de 2023, o valor das ações acompanhou a sequência de divulgação dos bons resultados aliados à atrativa política de distribuição de dividendos. Acreditamos que o cenário de continuidade de redução de taxa de juros é favorável para seus principais negócios de risco – habitacional e vida –, uma vez que estão relacionados à concessão de crédito e torna os negócios de captação (previdência) mais competitivos em relação aos demais produtos de investimento do mercado.

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BTG Pactual (BPAC11)

Para a Carteira Fundamentalista de fevereiro, mantemos nossa indicação de BTG Pactual, em linha com nossa tese de investimentos na companhia, edificada na constante apresentação de excelentes resultados, que devem continuar ecoando nos números do 4T23, que serão divulgados no dia 5/2. A cada trimestre, o BTG concretiza gradualmente mais nossa percepção de que a companhia é uma fortaleza operacional, forjada sobre suas diversas avenidas de crescimento, mesmo quando o cenário não é favorável para o mercado de capitais – importante fonte de receitas – como visto recentemente. Com a expectativa de continuidade da queda dos juros, vemos no BTG uma oportunidade de exposição ao aquecimento deste mercado, cuja agenda tende a se intensificar ao longo de 2024.

Itaú (ITUB4)

Prestes a divulgar o que imaginamos ser mais um conjunto de números positivos relativos ao 4T23, no próximo dia 5/2, permanecemos com nossa indicação de Itaú Unibanco para a Carteira Fundamentalista de fevereiro de 2024. Acreditamos que, dentre os grandes bancos de nossa cobertura, o Itaú segue sendo a opção mais equilibrada entre crescimento e rentabilidade, graças a um mix de crédito favorável, dividido entre perfis PF, PJ, Grandes Empresas e Varejo Alta Renda. Com a continuidade da queda dos juros esperada para 2024, vemos o Itaú bem-posicionado para continuar rentabilizando sobre uma carteira de crédito com maior apetite à medida que vemos uma inadimplência com viés de queda.

Isa CTEEP (TRPL4)

A companhia em fase de expansão, mas com alavancagem em patamar confortável, favorecida pela forte geração de caixa característica do segmento de transmissão de energia elétrica e pelo recebimento de indenização por ativos antigos não depreciados no período de concessão antiga. O ciclo atual de RAP (receita anual permitida) iniciada em julho de 2023, contabilizada a partir do resultado do 3T23, trouxe o reajuste de 3,9% referente ao IPCA acumulado em 12 meses e a volta de parte da indenização da RBSE, que havia sido suspensa no ciclo de RAP anterior. Esses fatos adicionarão ~R$ 1,2 bilhão de receita bruta anual à companhia. A Cteep também tem se destacado no ambiente competitivo do segmento, que se dá nos leilões de transmissão, tendo conquistado 3 lotes dos 9 ofertados no primeiro leilão de 2023 (junho). O retorno via dividendos tende a retomar ao patamar de ~10% ao ano, após ter caído para ~6% no último ano devido ao menor recebimento da indenização da RBSE no período. As ações apresentaram forte volatilidade nos últimos meses, em dissonância com a previsibilidade de suas operações e geração de caixa, devido a intenção da Eletrobras vender as ações que possui da companhia, pressionando os papéis em outubro, mas após suspensão dessa iniciativa permitiu forte valorização em novembro e dezembro, que foi ainda impulsionada com a volta de suas ações à composição do principal índice da B3, o Ibovespa, a partir de janeiro de 2024, com participação de 0,465%.

Klabin (KLBN11)

Gostamos da tese da investimentos da Klabin principalmente em função do seu modelo de negócios, que combina diversificação de receitas e segmentos de atuação, aproveitando-se da estratégia de direcionamento das vendas para mercados mais rentáveis. Além disso, a maturação das operações da máquina de embalagens MP27 inaugurada em 2021 e o ramp-up da nova máquina MP28 inaugurada em 2023 deverão contribuir significativamente para o resultado consolidado (segunda fase do Projeto Puma II), possibilitando à Klabin entrar em uma fase que vai combinar desalavancagem e maior geração de caixa. Embora os preços da celulose continuem pressionados pela elevada oferta global da commodity, foram anunciados reajustes pontuais nas últimas semanas, o que, combinado à desvalorização cambial, deverá favorecer a rentabilidade operacional da empresa no curto prazo.

Multiplan (MULT3)

A Multiplan ampliou suas vendas em ritmo superior ao da inflação nos nove primeiros meses de 2023, mesmo diante de varejistas grandes com problemas financeiros, aproveitando para reforçar seus shoppings como destinos de busca por lazer, alimentação e serviços ao invés de apenas um local de compras pelos frequentadores. Recentemente, o diretor presidente sinalizou investimentos em torno de R$ 1,5 bilhão nos próximos 2 anos para expansão de 7 dos seus 20 shoppings, valores em linha com o histórico de investimentos da companhia. Vale pontuar que a Multiplan tem como preferência investir em expansões e revitalizações de empreendimentos de seu portfólio a fazer aquisições, por considerarem esse movimento mais seguro e rentável.

Petrobras (PETR4)

A companhia segue apresentando bons resultados operacionais e financeiros, aproveitando-se dos investimentos que realizou visando reduzir os custos de extração, graças ao ganho de escala e novas tecnologias. Recentemente, a empresa divulgou seus dados de reservas, indicando bom índice de reposição. Além disso, a tese de investimentos combina um robusto plano de entrada de novas plataformas com um menor patamar de alavancagem e uma regra de dividendos alinhada aos principais peers globais, pagando 45% do fluxo de caixa livre. O plano estratégico para o período 2024-28 manteve o foco da companhia no pré-sal, junto com a regra de endividamento abaixo de US$ 65 bilhões, e as políticas de dividendos e de preços se mostraram menos desfavoráveis do que parte do mercado esperava. Esperamos que a Petrobras siga com rentabilidade atrativa, ainda que os novos segmentos mais ligados a renováveis tenham retornos menores do que a média do portfólio do pré-sal no curto prazo.

RaiaDrogasil (RADL3)

Apesar da forte queda apresentada em janeiro, a RD segue na carteira fundamentalista por considerarmos que a companhia deve vislumbrar a continuidade de bons resultados, corroborados no RD Day, ocorrido em novembro do ano passado, quando a empresa divulgou um novo guidance de abertura de lojas para 2024- 2025 entre 280-300 unidades, mantendo a diversificação geográfica e demográfica recente. Além disso, a tese contempla perspectiva de expansão de margem EBITDA por meio da maior digitalização e engajamento do cliente, crescimento real sustentado das lojas maduras, aumento da margem de contribuição e diluição gradual das despesas gerais e administrativas.

Vale (VALE3)

Apesar das incertezas em relação ao ambiente externo, em especial sobre o cenário macroeconômico na China e seu enfraquecido setor imobiliário, a Vale segue sendo destaque por sua evolução operacional com controle de custos, além de mostrar uma alocação de capital disciplinada sem deixar de entregar um elevado nível de retorno ao acionista. Em seu Relatório de Produção e Vendas 4T23, a Vale apresentou números positivos, em nossa visão, reportando uma importante recuperação operacional nos segmentos de minerais ferrosos e cobre, o que pode elevar a confiança do mercado na entrega das estimativas de produção divulgadas pela companhia para os próximos anos. Além disso, o crescimento das vendas combinado a preços elevados reforça a expectativa de um bom resultado no 4T23, a ser divulgado em 22 de fevereiro.

Weg (WEGE3)

Em janeiro, as ações da Weg realizaram um movimento de devolução dos ganhos acumulados desde novembro de 2023, com expectativas de crescimento modesto para 2024. Entretanto, nossa tese de investimento de longo prazo na companhia, que é edificada principalmente em sua capacidade operacional e em seu bom posicionamento para captura de futuras oportunidades no mercado de eficiência energética e sustentabilidade, além de suas fortes vantagens competitivas, como verticalização, diversificação de negócios, flexibilidade modular industrial, alto retorno sobre capital e baixa alavancagem, que lhe conferem um caráter mais defensivo para eventuais flutuações nas expectativas globais de inflação e juros, permanece sólida. Adicionalmente, interpretamos o atual patamar de preço das ações WEGE3 como oportunidade de compra para o investidor, motivo pelo qual mantemos os papéis para a Carteira Fundamentalista de fevereiro.

(*) Fontes de conteúdo: Banco do Brasil

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