Ambev (ABEV3) e Suzano (SUZB3)

Ambev (ABEV3) e Suzano (SUZB3) entram para a carteira 10SIM do BTG Pactual para o mês de maio de 2024. As ações vão substituir os papéis de B3 (B3SA3) e Embraer (EMBR3), que deixaram o portfólio.

Veja o relatório do BTG Pactual sobre a carteira 10SIM encaminhado ao Blog do aplicativo Grana, após a imagem ilustrativa abaixo:

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Um portfólio mais equilibrado para mercados cada vez mais voláteis

Com as taxas de longo prazo em alta nos EUA e no Brasil e piores perspectivas de cortes nas taxas de curto prazo em ambos os países, decidimos reequilibrar a nossa carteira aumentando a exposição cambial e a capacidade defensiva.

Ainda acreditamos que o Ibovespa está barato (9,1x P/L 12 meses à frente) e já precifica piores perspectivas fiscais no Brasil e cortes mais lentos/menos intensos nos juros dos EUA.

Portanto, apesar do reequilíbrio do portfólio, estamos mantendo a maior parte dele exposta ao que acreditamos serem condições macroeconômicas e políticas razoavelmente sólidas no Brasil.

Suzano substitui Embraer; Petrobras fica mais um mês

Estamos trocando a Embraer (valorização de ~50% no acumulado do ano) pela produtora de papel e celulose Suzano. A Suzano se beneficia do projeto Cerrado que entrará em operação em meados de 2024 (+25% de capacidade de baixo custo), aumentando as perspectivas de geração de caixa e desalavancagem. As ações são negociadas a 5x EV/EBITDA para 2025 (vs. níveis de meio de ciclo de 7x). A Petrobras fica mais um mês: modelamos um dividend yield ordinário de ~12-13% para 2024, com potencial de surpresas positivas dependendo da produção, dos preços do petróleo e do capex.

Ambev substitui B3; Itaú e Stone permanecem

Estamos substituindo a B3 pela Ambev. Após um processo de redução de rating de vários anos, a Ambev está agora sendo negociada com um dividend yield de cerca de 8% e um desconto de 20% em relação aos seus pares globais. Acreditamos que a maior parte do processo de compressão de múltiplos ficou para trás e que a ação parece um bom player defensivo. Em relação aos serviços financeiros, Itaú e Stone permanecem na carteira.

Renner, Localiza, Cyrela, Eletrobras e MELI completam o 10SIM

A varejista de vestuário Renner, a locadora de automóveis Localiza, a construtora residencial de alto padrão Cyrela, a concessionária Eletrobras e o gigante do e-commerce Mercado Livre completam nossa 10SIM de maio.

Taxas de longo prazo altas estão prejudicando as ações brasileiras

As ações brasileiras tiveram outro mês difícil em abril, com o Ibovespa caindo 1,7% (-5,1% em dólares). Como resultado, o Ibovespa caiu 6,2% em reais e 12,1% em dólares no acumulado do ano, tornando-o o mercado latino-americano com pior desempenho por uma ampla margem apesar do cenário macroeconômico e político razoavelmente sólido no País.

Acreditamos que uma boa parte da queda decorra do aumento das taxas de juros de longo prazo nos EUA, que também impulsionou as taxas de longo prazo no Brasil.

O aumento das taxas de longo prazo nos EUA e a deterioração das perspectivas de cortes nas taxas podem explicar os enormes resgates de investidores estrangeiros das ações brasileiras no acumulado do ano – R$ 33,8 bilhões saíram das ações brasileiras no acumulado do ano, eliminando quase todos os R$ 38 bilhões em entradas em novembro/dezembro passado.

No entanto, a decisão do governo brasileiro de reduzir suas metas de superávit primário para 2025 (de 0,5% para 0%) e 2026 (de 1% para 0,25%) também contribuiu para taxas de longo prazo mais elevadas e para a deterioração das condições financeiras gerais no Brasil.

Fonte de conteúdo: BTG Pactual

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