
Mulheres investidoras aportam em renda variável
A quantidade de mulheres investidoras que aportam em renda variável bateu recorde ao crescer 7% entre dezembro de 2024 e o mesmo período do ano anterior.
Em valores absolutos, o aumento é de 1.292.666 para 1.381.426. Os dados fazem parte de um levantamento exclusivo da B3, a bolsa de valores do Brasil.
A análise revela ainda as características de aplicação das investidoras, faixas etárias, ranking por estado e diversificação por produtos. Veja as informações após a imagem ilustrativa abaixo:
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Renda variável – Faixas etárias
As mulheres com idade entre 25 e 39 anos lideram o ranking de investidoras em renda variável na B3. O grupo é formado por 605.932 integrantes. Confira a divisão por idades:
- Mulheres com idades entre 0 e 17 anos: 19.476
- Mulheres com idades entre 18 e 24 anos: 84.094
- Mulheres com idades entre 25 e 39 anos: 605.932
- Mulheres com idades entre 40 e 59 anos: 493.386
- Mulheres com a partir dos 60 anos: 178.538
Na evolução dos últimos cinco anos, o número total de mulheres investidoras em renda variável subiu de 744.364 para 1.381.426, alta de 85,6% na comparação entre dezembro de 2024 com o mesmo período de 2020.
“O aumento significativo de mulheres investindo na B3 reflete a evolução da educação financeira da população como um todo. Em se tratando das mulheres, pesquisas mostram que, no geral, elas se preparam e juntam mais dinheiro antes de começar a investir. Essa preparação cuidadosa é evidenciada pela busca por diversificação. A B3 sempre se dedicou em disponibilizar conteúdos gratuitos nos canais B3 Educação, Bora Investir e no aplicativo HUB3. Portanto, registrar o recorde de investidoras e o marco de mais de milhão de mulheres com Tesouro Direto na carteira é, sem dúvida, motivo de celebração”, afirma Christianne Bariquelli, superintendente de Educação da B3.
Renda variável – Divisão por regiões
Sudeste e Sul lideram o ranking de mulheres que investem em renda variável. São Paulo (522.124), Rio de Janeiro (149.206), Minas Gerais (136.132), Paraná (84.407) e Rio Grande do Sul (71.593) estão nas cinco primeiras posições.
O aumento entre as investidoras registradas no estado paulista foi de 493.056 para 522.124, o que representa 6% a mais entre dezembro de 2024 e o mesmo mês de 2023.
No Rio de Janeiro, a quantidade de mulheres que investem saltou de 138.144 para 149.206, o que representa um crescimento de 8%. Minas Gerais obteve o mesmo aumento percentual ao ir de 126.255 para 136.132.
A alta foi de 7% no Paraná, onde havia 79.002 investidoras em dezembro de 2023 e chegou a 84.407 no mesmo período do ano seguinte. No Rio Grande do Sul, o crescimento também foi de 7% ao sair de 67.023 e atingir 71.593.
Nordeste
No Nordeste, a Bahia concentra a maioria das mulheres investidoras em renda variável. São 48.742, uma evolução de 8,5% na comparação entre dezembro de 2024 e o mesmo período do ano anterior. Pernambuco aparece na sequência, com 32.459 e alta de 8,75%. O Ceará completa o pódio, com 28.916 investidoras após um crescimento de 10%.
Centro-Oeste
A região Centro-Oeste do país tem o Distrito Federal com mais mulheres investidoras: 43.118 – aumento de 5,5% na comparação entre dezembro de 2024 e o mesmo mês do ano anterior. Goiás ocupa a segunda posição, com total de 35.341 mulheres com investimentos em renda variável. A alta no período foi de 6,5%.
O Mato Grosso encerrou o ano de 2024 com 16.988 investidoras e alta de 8%, e o Mato Grosso do Sul chegou a 13.842, com alta de 7%.
Norte
O estado do Amazonas obteve o maior crescimento proporcional na quantidade de mulheres que investem, com 10,13% entre dezembro de 2024 e o mesmo período de 2023, e alcançou a marca de 11.736. O Pará teve crescimento semelhante, de 10,05%, e segue como o primeiro na região Norte em número de investidoras, com 19.210 mulheres.
Em números totais, a renda variável fechou o mês de dezembro de 2024 com 5.259.178 milhões de investidores. Destes, 3.877.9095 são homens (73,74%) e 1.381.269 mulheres (26,26%).
Mulheres investidoras no Tesouro Direto
Em relação ao Tesouro Direto, o total de investidoras superou a marca de 1 milhão ao atingir 1.049.097, saltando 15,04% entre dezembro de 2024 e o mesmo período de 2023.
O produto, desenvolvido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em parceria com a B3, foi lançado em 2002 com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos federais e à jornada de investimentos.
Não há valor mínimo de aporte, e o limite máximo é de R$ 2 milhões por pessoa.
Sobre a B3
A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.
Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.
Conheça 15 mulheres executivas de destaque
No dia 8 de março, é celebrado o Dia Internacional das Mulheres. Data criada em 1975, pela Organização das Nações Unidas, se tornou um marco na luta por equidade de gênero e pela maior participação da mulher na sociedade. Mesmo após 50 anos de reivindicações e conquistas, a prevalência masculina ainda se destaca em diversas esferas, refletindo na estrutura do mercado de trabalho e em experiências profissionais.
A exemplo disto, a indústria tem presenciado anúncios realizados por grandes empresas sobre o encerramento de programas dedicados à diversidade e à inclusão. O movimento de exclusão é considerado um retrocesso para as políticas corporativas e de inovação.
Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2024, as mulheres ocupam 39% dos cargos gerenciais do país. Isso significa que 6 a cada 10 cadeiras são preenchidas por lideranças masculinas.
Nesse contexto, companhias buscam soluções para incluir mulheres em suas equipes e valorizar a atuação de suas colaboradoras. Nesse Dia Internacional das Mulheres, 15 executivas comentam sobre a importância de ocuparem cargos de liderança e os benefícios da inclusão no universo corporativo.
1. Fernanda Loureiro, CEO da Droom Investimentos

Predominantemente masculino, o mercado financeiro apresenta números ainda mais discrepantes. Segundo estudo divulgado pela consultoria FESA Group, apenas 33,8% dos cargos de liderança de organizações financeiras são ocupados por mulheres. Esse levantamento aponta um desequilíbrio quanto à inclusão feminina em cadeiras C-level de empresas brasileiras.
No contrafluxo do cenário nacional, cerca de 66% das lideranças da Droom Investimentos, ecossistema de aplicação financeira em ativos judiciais, são exercidas por executivas. Além disso, a instituição contabiliza mais de 50% do seu quadro de colaboradores totais ocupado por profissionais do gênero feminino.
“Trabalhamos com um time diverso. Acreditamos que a promoção da equidade em todas as áreas da empresa é imprescindível para a construção de diferentes perspectivas de crescimento e do futuro que avistamos. Valorizamos as contribuições que profissionais competentes e conectadas com as tendências de mercado compartilham com a equipe. Temos o compromisso de criar um ambiente que não apenas reconheça, mas também celebre o talento feminino. Na minha carreira, enfrentei muitos desafios para conquistar o espaço que ocupo hoje e, igualmente, espero que a liderança feminina amplie seu alcance dentro e fora do mundo corporativo”, pontua Fernanda Loureiro, CEO da Droom Investimentos.
A profissional assumiu recentemente a posição de diretora-executiva — em um momento de intensa preparação para a escalada de negócios prevista para 2025, reafirmando o compromisso da Droom com a igualdade e o fortalecimento da liderança feminina.
2. Ana Júlia Kiss, fundadora e CEO da Humora

Fundadora e CEO da Humora, startup de cannabis medicinal para bem-estar, Ana Julia desempenhou um papel fundamental na Adecol, empresa familiar do setor químico pertencente ao Grupo HB Fuller, antes de criar a própria empresa. Durante sua gestão, a companhia cresceu 10 vezes, multiplicando seu faturamento final para US$ 55 milhões. Em um mercado majoritariamente liderado por homens, ela percebeu que o de cannabis não era tão diferente, e estava sendo liderado por um padrão acumulador, centralizador, masculino, e que também não contemplava mulheres. “Sei que parte da minha trajetória, se tive sucesso, foi porque trouxe valores femininos para a tomada de decisão em uma indústria química. Se pude fazer isso nesse meio tão masculino, também poderia trazer para o setor da cannabis. Na Humora, a sororidade também tem destaque, afinal sou uma investidora mulher, que investe em mulher, que tem liderança mulher e um time com mais de 80% de mulheres”, diz a executiva.
3. Carine Roos, fundadora e CEO da Newa

Pesquisadora de ética em inteligência artificial, direitos humanos, saúde emocional e gênero, Carine possui mestrado em Gênero pela London School of Economics (LSE) e pós-graduação em Cultivando Equilíbrio Emocional pelo Santa Barbara Institute for Consciousness Studies. É fundadora e CEO da Newa, consultoria de impacto social especializada na criação de ambientes corporativos humanizados, éticos e psicologicamente seguros, tem como missão preparar e capacitar líderes de grandes empresas.
“A sub-representação das mulheres em cargos de liderança e supervisão é evidente, especialmente nas empresas de tecnologia. Na área de desenvolvimento, por exemplo, há uma baixíssima representação de mulheres, o que muitas vezes resulta em decisões de gestão de algoritmos que não consideram adequadamente as necessidades e especificidades enfrentadas pelas mulheres no local de trabalho. Elas são frequentemente empurradas para funções mais propensas a serem controladas por algoritmos, que são frequentemente mal pagos e precarizados, como serviço ao cliente, cuidado e assistência”, aponta Carine.
4. Michelle Oliveira, cofundadora e COO da Digital Manager Guru

Cofundadora e COO da Digital Manager Guru, Michelle possui formação em Tecnologia da Informação e trabalhou mais de 10 anos como Analista de Sistemas. Envolvida em projetos de software desde 2004, incluindo sistemas biométricos e identificação civil, passou por grandes empresas como Siemens e Valid, tornou-se especialista em traduzir as necessidades dos clientes para a linguagem dos desenvolvedores, propondo soluções e aprimorando os processos das empresas.
Em 2012, entrou no mundo do empreendedorismo com a irmã através da produção de chocolates artesanais para festas infantis, e em 2017 com o marido à frente da Digital Manager Guru, plataforma de vendas online que centraliza tudo o que é necessário para uma estratégia digital eficaz, movimentando mais de R$3 bilhões por ano e com atuação no Brasil, Europa e Estados Unidos. “Como mulher na área de tecnologia e em cargo de liderança, sei da importância de abrir caminhos e inspirar outras mulheres a ocuparem espaços estratégicos. Hoje, lidero com a convicção de que as mulheres, com suas múltiplas habilidades e perspectivas únicas, têm um papel crucial a desempenhar nesse cenário, e quero que elas se sintam cada vez mais encorajadas a assumir posições de protagonismo no setor”, compartilha a especialista.
5. Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude

Fundadora e CEO da Vittude, referência no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental para empresas, Tatiana é engenheira civil de formação, com MBA Executivo pelo Insper e especialização em Empreendedorismo Social pelo Insead, escola francesa de negócios. Empreendedora, palestrante, TEDx Speaker e produtora de conteúdo sobre saúde mental e bem-estar, foi reconhecida em 2023 como LinkedIn Top Voice, e em 2024 como uma das ‘500 pessoas mais influentes’ da América Latina pela Bloomberg Línea.
“Ser líder é construir pontes onde antes só existiam barreiras. Minha trajetória me ensinou que desafios não nos definem, mas sim a forma como escolhemos enfrentá-los. O que começou como uma busca pessoal por cura e entendimento se transformou em uma missão de impacto para democratizar o acesso à saúde mental. Liderança feminina é sobre abrir caminhos, desafiar paradigmas e garantir que mais mulheres possam ocupar espaços estratégicos sem precisarem escolher entre força e vulnerabilidade. Hoje, na Vittude, minha missão vai além dos números. É sobre mudar realidades, transformar empresas e provar que cuidar da saúde mental não é custo, é investimento. Se minha jornada pode inspirar outras mulheres a sonharem grande e agirem com coragem, então cada obstáculo valeu a pena”, reflete Tatiana.
6. Camila Yu Mateus, CMO da JLR Brasil

Camila Yu Mateus é responsável pela estratégia de marketing das marcas de luxo moderno Range Rover, Defender, Discovey e Jaguar. Com mais de 18 anos de experiência em Marketing dentro de grandes empresas globais, Camila começou sua carreira na Intel como coordenadora da área de Eventos. Em seguida, atuou na BRF, onde aprofundou seus conhecimentos em Digital. Já no setor automotivo, acumulou uma trajetória de 6 anos na Volvo, atuando como Diretora de Marketing e Líder de Diversidade e Inclusão. Antes de ingressar na JLR, foi Head de Marketing na Unilever, contribuindo para a expansão da marca Omo Lavanderia. Foi reconhecida pelo Festival Cannes Lions 2018, com 3 Leões pela campanha Live Reviews (Brand Experience & Activation e Outdoor), e 3 Leões na edição de 2019 pela campanha de vendas da Competitor (Media, PR e Outdoor).
“Para mim, é motivo de muito orgulho e satisfação representar o público feminino no marketing da JLR, uma empresa altamente preocupada com a diversidade na representação de cargos de liderança. A empresa promove uma série de iniciativas que fomentam a inclusão dos mais diversos de grupos de pessoas, o que é fundamental para a nossa estratégia de crescimento, uma vez que as empresas precisam da maior variedade possível de opiniões, Temos o programa Jovem Aprendiz Reimaginando o Futuro, premiado pelo Instituto Ethos, que já alcançou 67% de participantes pretos e pardos, 50% de mulheres, 20% LGBTQIA+ (incluindo 11% de pessoas trans) e 33% de pessoas com deficiência. Também participamos ativamente de movimentos como o Mulheres 360 e o Fórum LGBT+, além de ter criado a Liga da Diversidade, que promove diálogos, treinamentos e eventos sobre inclusão”, conta Camila.
7. Fabiana Ramos, CEO da PinePR

Fabiana Ramos é a CEO da PinePR, agência de relações públicas focada em empresas de tecnologia e inovação, onde lidera a expansão comercial e a evolução dos serviços. Fabiana está comprometida em criar oportunidades para outras mulheres, transformando os desafios que enfrentou em caminhos para a equidade de gênero. Em um momento em que muitas empresas retrocedem em políticas de diversidade e inclusão, ela segue firme na construção de um futuro mais igualitário. “O avanço das mulheres nas principais cadeiras das empresas é um caminho sem volta. Sigo ampliando espaços para que esse crescimento aconteça, porque liderança é, sim, coisa de mulher”, afirma.
Sob sua gestão, a PinePR registrou um crescimento expressivo, alcançando a posição de 15ª maior agência do Brasil em 2023. Em 2024, foi vencedora do Prêmio Jatobá PR na categoria Mídia Corporativa e, pelo terceiro ano consecutivo, finalista em diversas categorias, como Assessoria de Imprensa/Relacionamento com a Mídia, Comunicação Integrada, Agência Boutique do Ano e Case do Ano.
Além disso, Fabiana assumiu o cargo de conselheira do 30% Club Brazil, iniciativa global dedicada à promoção da paridade de gênero em conselhos de administração e posições executivas.
8. Tatyane Luncah, CEO da EBEM

Tatyane Luncah é empresária há mais de 24 anos e CEO da EBEM (Escola Brasileira de Empreendedorismo Feminino), única instituição de ensino com foco em empreendedorismo feminino no mundo, que está no mercado há cerca de 4 anos. Como idealizadora de uma iniciativa que hoje possui um valuation de R$ 15 milhões, Tatyane tem como objetivo auxiliar mulheres que buscam aumentar a lucratividade, alta performance e a felicidade nos seus negócios.
Com a EBEM e iniciativas como o Conexão – um evento que reúne empresárias de destaque de diversos setores para uma experiência em grandes empresas brasileiras –, a executiva já impactou mais de 10 mil mulheres. Atualmente, soma mais de mil alunas e 40 C-levels mentoradas, consolidando seu ecossistema como referência no desenvolvimento e capacitação feminina.”A nova era da economia feminina passa pelo reconhecimento da economia do cuidado e pelo fortalecimento das mulheres como protagonistas de seus próprios negócios. Quando investimos em lideranças femininas, não apenas impulsionamos empresas, mas transformamos famílias, comunidades e toda a sociedade. Meu propósito é justamente esse: potencializar mulheres empreendedoras para que tenham mais lucro, felicidade e impacto, gerando um ciclo virtuoso de crescimento e prosperidade coletiva.”
9. Nara Iachan, CMO da Loyalme by Cuponeria

Cofundadora e CMO da Loyalme, startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer soluções de fidelização, Nara é formada em Economia pela UFRJ, possui MBA em Gestão e Desenvolvimento Empresarial, também pela UFRJ, mestrado em Inovação pela FEI e tem mais de 10 anos de conhecimento sobre o setor de fidelização de clientes. Apaixonada por empreendedorismo, marketing e inovação, a CMO valoriza a sensação de fazer a diferença na vida das pessoas e no mercado.
“Quando iniciei a minha trajetória empreendedora em 2011, o cenário de startups no Brasil ainda era embrionário, e encontrar mulheres em posições de liderança era um verdadeiro desafio. Não havia muitas referências femininas para nos espelharmos, e os espaços de empreendedorismo eram dominados majoritariamente por homens, tanto nos eventos quanto nas decisões. Apesar de vermos uma mudança gradual, com mais mulheres ocupando cargos estratégicos, ainda enfrentamos barreiras significativas. Ser empreendedora no Brasil exige coragem para explorar o desconhecido, aprender com erros e, acima de tudo, confiar em nossa capacidade. A construção de uma rede de apoio entre nós é mais do que importante – Ter mulheres em cargos de CEO, CMO, gerentes ou qualquer outra posição de gestão não é apenas um ponto de referência para outras mulheres que percebem que podem chegar lá, mas também para aquelas que já estão, oferecendo uma rede de apoio para discutir situações comuns. É isso que nos fortalece para continuar trilhando esse caminho”, reflete Nara.
10. Talita Castro, CEO do PiniOn

Doutora em Antropologia pela Unicamp e cientista social, Talita Castro é especialista em arquitetura de produtos e estratégias de mercado. Com mais de uma década de trajetória no PiniOn, onde atualmente ocupa o cargo de CEO, consolidou sua expertise em posicionamento estratégico, vendas e gestão. Sua liderança é pautada pela inovação e pelo uso de dados para impulsionar negócios.
Com uma preocupação genuína sobre igualdade de gênero, Talita destaca a importância de mais mulheres serem impulsionadas para liderar. “Para se destacar, especialmente como mulher, é essencial unir visão estratégica e capacidade de adaptação. O mercado exige inovação constante, e transformar informações em decisões precisas é o que faz a diferença para expandir no mercado e conquistar espaço. Ser uma CEO mulher em um mercado predominantemente masculino é um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de abrir caminhos para que outras mulheres também ocupem esses espaços, fortalecendo um ambiente diverso e inovador”, destaca.
11. Carolina Fernandes, CEO da Cubo Comunicação

Carolina Fernandes é CEO e fundadora da Cubo Comunicação, um HUB phygital de marketing e comunicação com atuação no Brasil e no Paraguai. Com mais de 20 anos de experiência no mercado, é especialista em estratégias de marca, posicionamento e inovação. Criadora do podcast A Tecla SAP do Marketês, já em sua 5ª temporada e agora com collab com o Pinterest Brasil, também é autora do livro homônimo e coautora de Mentalidade & Performance. Ao longo de sua trajetória, passou por agências, assessoria de imprensa e multinacionais, consolidando-se como referência no setor. Sob sua liderança, a Cubo Comunicação cresceu e hoje atende grandes clientes, como CNN e Instituto Leroy Merlin, desenvolvendo estratégias integradas que conectam o digital e o físico.
“Empreender na área da comunicação sendo mulher é desafiador, especialmente em um mercado ainda majoritariamente masculino em cargos de liderança. O caminho exige estratégia, resiliência e, acima de tudo, resultados. Para crescer, é essencial ocupar espaços com autoridade, construir conexões estratégicas ( o netweaving) e transformar desafios em oportunidades. O reconhecimento vem da entrega consistente e da capacidade de inovação”.
12. Cristina Amorim, CHRO da Adeste

Cristina Varella Amorim é CHRO da Adeste, empresa que atua nos setores de saúde, alimentação e nutrição animal, e Conselheira Consultiva do Grupo Mast. Com formação em engenharia química, a executiva decidiu redirecionar sua carreira para a área de RH, com foco no desenvolvimento de pessoas e na construção de equipes de alta performance. Ao longo de sua trajetória, passou por diferentes experiências profissionais que a consolidaram como uma líder estratégica. “É fundamental que as mulheres ocupem cargos de liderança, pois a diversidade de perspectivas fortalece as decisões estratégicas e promove um ambiente de trabalho mais inclusivo e inovador. Superar o ‘degrau quebrado’ exige resiliência e coragem para desafiar as barreiras históricas e transformar desafios em oportunidades, criando caminhos mais amplos para as futuras gerações de líderes femininas”, afirma.
13. Ingrid Barth, CEO do PilotIn

Com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e inovação, Ingrid Barth é fundadora e CEO do PilotIn, fintech que ajuda os brasileiros a se tornarem pilotos das suas vidas financeiras. Além disso, é chair do Startup20, grupo de engajamento oficial de startups e empreendedorismo do G20. A profissional também foi cofundadora e COO e do Linker, banco digital PJ vendido para a Omie, e fez parte do banco Neon, onde foi responsável pela construção da conta digital para PMEs na companhia. Antes disso esteve por 14 anos em bancos de investimento, como JPMorgan e Santander. Também foi membro por 4 anos do conselho deliberativo do Open Banking com o Banco Central do Brasil.
“Para mim é gratificante ter uma trajetória ampla nesse mercado que ainda é tão masculino. E, além dos entraves de gênero, combinar a maternidade com o ramo profissional é desafiador, mas, ao mesmo tempo, muito significativo para mim, já que sou mãe de menina. Quando eu penso em desistir ou sinto que as coisas estão muito difíceis, penso que tenho que resolver para deixar um caminho mais fácil para ela, principalmente no mercado de trabalho”, diz.
Além de Ingrid, o PilotIn conta com outras duas mulheres na liderança. Ana Gabriela Seincman, co-fundadora da fintech, atua como COO do PilotIn e possui mais de 15 anos de experiência em direito empresarial, com expertise em regulação financeira e governança corporativa. A fintech também conta com Ellen Gouveia como co-fundadora e no cargo de CTO. A profissional tem passagem por grandes empresas como Ericsson, Stone, Linx e Capgemini nas áreas de tecnologia, software, analista de negócios e gestão de projetos.
14. Ana Carolina Gozzi, co-CEO do Compre & Alugue Agora

Formada em Direito pela FAAP, com especializações em Diversidade & Inclusão nas Organizações e Direitos Humanos, Ana Carolina Gozzi é co-CEO do Compre & Alugue Agora, uma startup inovadora que conecta profissionais do setor imobiliário com quem busca comprar, vender ou alugar imóveis. Ela tem se destacado por sua atuação em gestão de pessoas e liderança feminina. Como co-CEO, Ana lidera projetos que buscam transformar a dinâmica do mercado imobiliário, promovendo soluções tecnológicas e humanizadas para facilitar a jornada do corretor ou corretora de imóveis e dos agentes de serviço.
“Ser mulher em um cargo de liderança é mais do que ocupar um espaço – é transformá-lo. Ao longo da minha trajetória, percebi que liderar não é sobre hierarquia, mas sobre impacto. Como jovem liderança da Geração Z, minha missão é criar ambientes onde a diversidade não seja pauta ocasional, mas fundamento estrutural. Empresas mais inovadoras e humanas são construídas quando há autonomia, criatividade e pluralidade de vozes na tomada de decisões. No Dia Internacional da Mulher, reforço: nossa presença na liderança não é apenas necessária, é revolucionária”, destaca Ana. Seu trabalho no Compre & Alugue Agora reflete esse compromisso com a inovação, a inclusão e o empoderamento feminino no mercado de trabalho.
15. Marilia Rocca, CEO da Funcional Health Tech

CEO da Funcional Health Tech, pioneira e líder no desenvolvimento de tecnologias para programas de suporte a pacientes no Brasil, Marília é uma referência no mundo dos negócios. Membro do conselho de administração do Santander Brasil, da Inspirali e do board of trustees da Endeavor Brasil, ocupou cargos de liderança em diferentes setores e atuou como CEO da Hinode, da Ticket e VP da TOTVS, além de ter sido sócia diretora da Mãe Terra, vendida para a Unilever em 2017. No terceiro setor, cofundou e gerenciou a Endeavor Brasil e a Fundação Brava. É formada pela EAESP/FGV e possui MBA da Columbia University sendo Henry Crown Fellow desde 2006.
“Ao longo da minha trajetória, aprendi a empreender dentro de empresas já existentes, me conectando com os sonhos de outras pessoas e ajudando a organizá-los. Isso exigiu de mim humildade, pois liderei times altamente especializados. Para mim, liderança feminina significa criar espaços onde as mulheres possam ser ouvidas, apoiadas e encorajadas a transformar desafios em força. Hoje, à frente da Funcional, onde mais de 66,7% do nosso time é composto por mulheres, meu compromisso é continuar promovendo esse ambiente de crescimento e protagonismo feminino”, compartilha Marília.
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Fonte de conteúdo: B3
Edição visual da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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