ETF de moedas
ETF de moedas é a novidade na Bolsa (B3) em 2024. No último dia 24 de julho, a BB Asset lançou o primeiro ETF de dólar (DOLA11) do mercado brasileiro.
Até então a pessoa física só contava com o investimento direto (compra de moeda estrangeira em espécie) ou por meio de fundos cambiais, em geral, fundos de dólar ou de euro.
Com o ETF de moedas, em breve, tudo isso poderá mudar o nosso mercado. A permissão para a listagem de ETFs de moedas existe desde 31 de janeiro de 2022, mas só recentemente com a valorização do dólar é que as instituições financeiras despertaram para o lançamento desse tipo de produto.
Isso abrirá a possibilidade da diversificação em: ETFs de cestas de moedas no exterior, ETF de dólar norte-americano, ETF de euro, ETF de franco suíço, ETF de dólar canadense, ETF de dólar australiano, ETF de iene japonês, ETF de rúpias indianas, ETF de peso mexicano ou ETFs de outras moedas da preferência dos investidores.
ETF de Dólar (DOLA11)
Líder da indústria de fundos de investimento no Brasil, a BB Asset anunciou em 24 de julho de 2024, com o tradicional toque de campainha na B3, o lançamento do BB ETF Índice Futuro de Dólar S&P/B3 Fundo de Índice, o primeiro ETF do país que entrega aos investidores a variação da moeda norte-americana frente ao real.
Veja o comunicado da BB Asset sobre o ETF DOLA11 na sequência do texto, após a imagem ilustrativa abaixo:
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Com o ticker DOLA11, o ETF busca refletir as variações e a rentabilidade do S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio (SPBBUFT), que procura medir o desempenho de uma carteira hipotética que investe em contrato futuro de dólar, com rolagem mensal.
O índice oferece uma maneira padronizada de monitorar e analisar o comportamento do mercado de futuros de câmbio, proporcionando insights para investidores, analistas e outros participantes do setor financeiro.
Trata-se de uma solução simples, comercializada na Bolsa (B3), acessível ao investidor em geral, por meio de sua corretora de preferência.
Atualmente, as pessoas que têm algum objetivo de investimento que demande a exposição ao dólar (por exemplo: viagem ou estudo no exterior, compra de equipamento/insumo fora do país ou mesmo que esperam uma valorização do dólar no tempo) precisam ou abrir uma conta em instituição no exterior e remeter os recursos para lá ou ativar uma conta em moeda estrangeira em uma instituição que possua esse serviço.
Já com o DOLA11, as pessoas físicas ou jurídicas poderão estar expostas à simples variação cambial do dólar contra o real, sendo a tributação recolhida sobre eventual ganho de capital no momento da venda das cotas do ETF.
Para Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, o lançamento do DOLA11 é um avanço significativo, trazendo inovação e eficiência para investidores de todos os perfis.
“O DOLA11 simplifica o acesso ao mercado de moedas, eliminando a necessidade de abrir contas no exterior. Este ETF permite aos investidores diversificarem suas carteiras com exposição à variação cambial do dólar contra o real, contando com uma taxa de administração competitiva e negociação direta na Bolsa. Nossa missão é oferecer soluções inovadoras e acessíveis, e o DOLA11 é um exemplo claro dessa proposta, afinal com um ticket de apenas R$ 10,00, o investidor já consegue se expor a essa estratégia de investimento. Estamos dedicados a expandir nosso portfólio com produtos diferenciados que atendem às necessidades dos nossos clientes e dos investidores em geral.”
“Os ETFs caíram no gosto dos investidores porque são uma forma simples e eficiente de investimento, com baixo custo e com a liquidez de negociar um ativo em bolsa. Em 20 anos, o mercado evoluiu muito. Hoje, mais de meio milhão de pessoas já investem por meio do produto, que negocia cerca de R$ 1,6 bilhão por dia. O ETF de dólar é mais uma alternativa para esta classe de ativo e amplia as formas dos clientes acessarem o mercado de moedas”, afirma Felipe Gonçalves, superintendente de produtos de juros e moedas da B3.
“Para os participantes do mercado localizados fora dos EUA, os retornos das carteiras de renda variável americana, com ou sem cobertura tendem a apresentar diferenças significativas ao longo do tempo. O S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio, que foi criado para medir o desempenho de uma carteira hipotética que detém contratos futuros de uma moeda com rolagem mensal, atua como um benchmark transparente e reproduzível para estratégias de cobertura cambial”, disse Tim Brennan, diretor de mercados de capitais da S&P Dow Jones Indices.
Confira as informações básicas do fundo:
Cota inicial: R$ 10,00 por cota
Taxa de administração: 0,40% ao ano
Horário para movimentação: negociação na B3
Público-alvo: investidores em geral
Índice de referência: S&P/B3 BRL-USD Futures Index (SPBBUFT)
Classe ANBIMA: Fundo de Índice
Ticker: DOLA11
Para mais informações, acesse: bb.com.br/dola11
A BB Asset é a maior gestora do Brasil e lidera o ranking Anbima com patrimônio líquido superior a R$ 1,6 trilhão e um marketshare de 18,83%. São mais de 2,7 milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset.
Riscos do ETF de moedas
A partir do pioneirismo da BB, o mercado poderá contar com outros ETFs de moedas, fundos que buscam refletir a rentabilidade de índices de moedas cujas carteiras teóricas são compostas majoritariamente por ativos ou derivativos de câmbio.
O ETF de moedas possuirá riscos semelhantes aos de outros produtos internacionais listados na Bolsa:
- risco de mercado.
- risco de liquidez.
- risco de volatilidade (sobe e desce constante nas cotações).
- riscos cambiais de acordo com a cesta de moedas globais.
- riscos cambiais de acordo com a moeda selecionada (ex: dólar, euro, iene, yuan, franco suíço, peso mexicano, rublo russo, etc…).
- risco macroeconômicos globais (ex. aumento dos juros nos EUA).
- riscos tributários e outros riscos.
Fontes de conteúdo: B3 e BB Asset
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