
Quais os erros mais comuns no Imposto de Renda
A cada ano, milhares de brasileiros enfrentam problemas com a Receita Federal devido a inconsistências em suas declarações de Imposto de Renda. Essas divergências podem resultar na temida malha fina, atrasando restituições e, em alguns casos, gerando multas e até penalidades mais severas.
De acordo com a Receita Federal, em 2024, foram entregues mais de 45 milhões de declarações, das quais cerca de 1,47 milhão foram retidas para verificação – o equivalente a 3,2% do total.
Os principais motivos para a retenção foram erros em deduções, que representam 57,4% dos casos, sendo o principal deles equívocos ou omissões com gastos médicos, que correspondem a 51,6% desse total. A omissão de rendimentos foi motivo de retenção para 27,8% das declarações recebidas.
Para evitar dores de cabeça, Daiane Alves, educadora financeira da Neon explica as falhas mais comuns e como corrigi-las. “Muitos contribuintes acabam caindo na malha fina por descuido ou falta de conhecimento sobre as regras da declaração. Pequenos detalhes fazem toda a diferença para evitar problemas com o Fisco”, alerta. Confira as principais orientações.
Informe os rendimentos com transparência
Uma das razões mais frequentes para a retenção na malha fina é a omissão de rendimentos. Isso ocorre quando o contribuinte deixa de declarar fontes de renda adicionais, como aluguéis, trabalhos autônomos ou até mesmo valores recebidos por dependentes.
“Se um dependente declarado na sua declaração tem algum tipo de rendimento, ele precisa ser informado corretamente. Caso contrário, a Receita pode identificar a inconsistência e reter a declaração para análise”, explica Daiane.
Além disso, diferenças entre os valores declarados pelo contribuinte e aqueles informados pelas empresas ou fontes pagadoras também podem levar à malha fina. Por isso, é essencial conferir o Informe de Rendimentos antes de preencher a declaração.
Atenção às deduções permitidas
Despesas médicas são um dos principais pontos de atenção. De acordo com um levantamento da Receita Federal, mais da metade das declarações retidas em 2024 apresentaram problemas relacionados a deduções médicas, como valores incompatíveis ou falta de comprovação.
“A Receita cruza informações com clínicas, hospitais e médicos. Se você declarar um gasto que não foi registrado pelo prestador do serviço, pode ter que prestar esclarecimentos”, orienta Daiane.
Outras deduções, como despesas com educação e dependentes, também exigem cuidado. Apenas cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) são aceitos, e os valores devem ser informados corretamente. Despesas com cursos extracurriculares, como idiomas, artes, dança, atividades esportivas e culturais, não são dedutíveis. Gastos com uniforme, transporte, material escolar e didático, bem como a aquisição de equipamentos eletrônicos, também não são contemplados na dedução.
Revise todos os dados antes de enviar
Erros de digitação, como CPF incorreto, valores trocados ou informações incompletas, são mais comuns do que se imagina. Além disso, confundir planos de previdência privada PGBL e VGBL pode levar a problemas na restituição ou no cálculo do imposto devido. “Muita gente acaba preenchendo os dados com pressa e só percebe os erros quando já caiu na malha fina. O ideal é revisar tudo antes de enviar para evitar retrabalho”, reforça a educadora financeira.
O que fazer se cair na malha fina?
Mesmo com todo o cuidado, pode acontecer de a declaração ser retida para análise. Nesses casos, o primeiro passo é acessar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal) para verificar o motivo da retenção. “Se perceber que houve um equívoco, não precisa se desesperar. Dá para corrigir os dados com a declaração retificadora e regularizar a situação. Quanto mais rápido resolver, menor o risco de pagar multas”, explica Daiane.
Manter a organização dos documentos, revisar os dados com atenção e estar atento às regras da Receita Federal são medidas essenciais para evitar a malha fina e garantir uma declaração sem problemas. “A melhor estratégia é fazer tudo com calma e planejamento. Assim, você evita surpresas desagradáveis e pode até receber a restituição mais rápido”, conclui Daiane.
Fonte de conteúdo: Daiane Alves, educadora financeira da Neon.
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Edição de texto e da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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