Rebalanceamento de carteira é um conceito que vale para toda a sua vida.
Em determinados momentos da nossa jornada, não é interessante ficar parado numa mesma aplicação financeira. É como ficar apenas na poupança e perder o rendimento para a inflação.
Portanto, de tempos em tempos, é preciso mudar seus investimentos de forma organizada e para melhor.
No texto a seguir, nós do aplicativo Grana, vamos te ajudar com informações sobre rebalanceamento de carteira, e como fazer isso de maneira segura, sem perdas para seu patrimônio.
O que é rebalanceamento de carteira?
No início da jornada para buscar a independência financeira, a pessoa física começa a construir seu patrimônio e forma uma primeira carteira de investimentos. Como algo novo, nem sempre está completa ou perfeita, mas é uma conquista do aplicador.
É partir desse ponto, o investidor deve considerar o rebalanceamento de carteira, que nada mais é que uma avaliação sobre sua concentração de recursos.
Exemplo, se você é um investidor de perfil muito conservador, que está concentrado na poupança, chegou o momento de conhecer outras aplicações financeiras seguras e de liquidez diária como o Tesouro Selic, que podem render o dobro da poupança com os juros atuais.
Em outras palavras, o rebalanceamento de carteira deve ser realizado de acordo com o seu perfil de risco (conservador, moderado, arrojado, agressivo) e com o horizonte de investimento: curtíssimo prazo, curto prazo, médio prazo ou longo prazo.
Na prática, o rebalanceamento de certeira é o processo de ajustar a distribuição dos seus recursos entre os diferentes tipos de ativos.
Quais são os benefícios de rebalancear a carteira de investimentos?
O objetivo principal é garantir que a divisão escolhida entre os investimentos continue de acordo com o que foi planejado inicialmente pelo aplicador, sem que alguma classe de ativos (como ações, renda fixa, fundos imobiliários etc.) fique excessivamente representada em comparação com as outras.
Esse processo de ajuste se faz necessário porque os ativos não se comportam da mesma forma com o passar do tempo. Alguns valorizam mais rápido, outros se desvalorizam temporariamente.
Essas mudanças fazem com que, aos poucos, a composição da carteira se desequilibre.
Por isso, o rebalanceamento serve justamente para manter a organização original, realinhando os investimentos conforme o planejado pelo aplicador.
Quando fazer o rebalanceamento da carteira de investimentos?
O rebalanceamento entra em cena quando já existe um plano, uma estratégia definida. Com ele, você garante que a sua carteira siga o “mapa” traçado.
Porém, se a sua vida muda — seja por um imprevisto negativo ou uma boa notícia, como uma promoção no trabalho — pode ser necessário fazer mais do que apenas rebalancear.
Nesse caso, falamos de uma revisão mais profunda da sua estratégia de alocação de recursos, o que pode ser chamado de “realinhamento de objetivos”.
Por exemplo: num momento de dificuldades pode optar por uma postura mais cautelosa nos investimentos, reduzindo a exposição ao risco.
Por outro lado, num momento de prosperidade de renda extra possa ficar mais seguro para assumir riscos maiores em busca de melhores retornos.
Portanto, é importante entender que o rebalanceamento está ligado à manutenção do plano original, enquanto a reavaliação de objetivos é um ajuste mais estrutural, que deve ser feito sempre que houver mudanças significativas na sua vida financeira.
Uma dúvida muito comum é: com que frequência eu devo rebalancear minha carteira? A resposta vai depender do tipo de ativo e do horizonte de tempo estabelecido para cada investimento.
Se você tem uma carteira bastante arrojada, composta por ativos de alta oscilação (como ações, por exemplo), não faz sentido esperar um ano inteiro para fazer ajustes. Isso porque os mercados estão cada vez mais dinâmicos, e uma demora pode prejudicar bastante o desempenho da carteira.
Por outro lado, movimentar os ativos com muita frequência também não é recomendável.
Mudanças excessivas podem acarretar custos elevados e comprometer os lucros.
De forma geral, um intervalo de 6 meses costuma ser suficiente para a maioria dos perfis, mas é sempre necessário considerar outros fatores, como:
Custos de movimentação: Se você investe através de fundos, pode haver incidência de impostos sobre os rendimentos no momento do resgate.
Se for por meio de ações, há também despesas com a corretora e o Imposto de Renda dependendo do valor das vendas (Isenção até R$ 20 mil em vendas por mês) e da frequência das operações (se é day-trade ou swing trade).
Liquidez dos ativos: Algumas aplicações têm prazos mínimos para resgate ou vencimento. Alguns fundos, por exemplo, não permitem saques imediatos. Por isso, é essencial verificar se será possível fazer o rebalanceamento sem comprometer seu planejamento financeiro.
Uma boa prática é utilizar os novos aportes (ou seja, os novos valores que você investir) para realizar esses ajustes. Isso evita vender ativos e pagar impostos ou taxas desnecessárias, ao mesmo tempo que permite alinhar a carteira ao novo cenário econômico e aos seus objetivos.
O que levar em consideração antes de rebalancear a carteira?
Quando você investe em diferentes tipos de ativos, está se protegendo de riscos específicos de cada um. Em outras palavras, se um setor da economia estiver indo mal, outro pode estar indo bem, e isso ajuda a compensar eventuais perdas. Essa estratégia é chamada de diversificação e é um dos pilares da boa gestão de investimentos.
Naturalmente, por conta da diversidade, algumas aplicações vão se valorizar mais que outras em determinados momentos. E é exatamente isso que provoca o tal “desequilíbrio” na carteira ao longo do tempo.
Quais são os erros comuns no rebalanceamento e como evitá-los?
É comum que em momentos de alta volatilidade no mercado, os investidores sintam a necessidade de “fazer algo”.
Esse impulso é conhecido como viés da ação — uma tendência psicológica que leva as pessoas a acreditarem que, diante de uma situação incerta, é melhor tomar alguma atitude do que permanecer inativo.
No entanto, esse comportamento pode ser muito prejudicial. Fazer movimentações impulsivas na carteira pode levar a decisões erradas, como vender ativos em queda ou comprar no topo de uma valorização.
Por isso, é sempre importante lembrar que, para os investimentos de longo prazo, não é necessário — e nem indicado — acompanhar o mercado todos os dias.
Especialmente em aplicações mais voláteis, o acompanhamento excessivo pode gerar ansiedade e decisões equivocadas. A disciplina é fundamental nesse processo. Não existe uma fórmula única de alocação de investimentos. Cada pessoa tem objetivos e prazos diferentes, e isso deve ser respeitado.
Como fazer o rebalanceamento de carteira?
Primeiro é preciso estabelecer seus limites e seus objetivos.
Com os critérios estabelecidos, as suas políticas de investimento funcionam como diretrizes, indicando qual seria a melhor combinação de ativos com base no seu perfil de investidor, no prazo em que pretende manter os recursos aplicados e no quanto de risco está disposto a correr.
Em outras palavras, a política de investimentos ajuda a definir expectativas de retorno, respeitando seus limites e objetivos.
Além disso, o seu grau de conhecimento sobre o mercado financeiro também influencia muito nessa definição.
Quem está começando geralmente prefere exposições mais conservadoras, enquanto investidores mais experientes podem se sentir confortáveis com mais volatilidade e, consequentemente, mais risco.
À medida que você avança na sua trajetória como investidor — seja pelo ganho de experiência, seja pelo aumento de patrimônio — é natural que a sua política de investimentos também mude.
Por isso, não basta acompanhar somente a alocação entre os ativos. É fundamental, de tempos em tempos, revisar se a política de investimento ainda está alinhada com sua fase de vida, seus objetivos e sua tolerância ao risco.
O aplicativo Grana Capital pode te ajudar no seu processo de rebalanceamento da carteira.
O Grana faz um diagnóstico da sua carteira, identificando ameaças e apontando caminhos para reduzir seus riscos.
Exemplo: o aplicativo Grana pode identificar se você está muito concentrado em um determinado setor da economia – (ex. Petróleo, Mineração, Varejo ou Bancário) – antes de sua decisão sobre o rebalanceamento de carteira.
Com o Grana, você também pode melhorar sua relação risco/retorno, sua diversificação e o seu retorno em dividendos.
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Conclusão
O rebalanceamento de carteira é essencial para manter a estratégia de investimentos alinhada com seus objetivos, perfil de risco e momento de vida.
Ele permite corrigir distorções causadas pelas oscilações do mercado, preservando a diversificação e o desempenho da carteira.
Mais do que um ajuste técnico, trata-se de uma prática que exige disciplina, planejamento e revisão periódica.
Além disso, ferramentas como o aplicativo Grana podem ajudar a identificar riscos, apontar melhorias e apoiar decisões mais seguras.
Assim, o investidor consegue manter o controle da sua jornada financeira e avançar com mais confiança rumo à independência financeira.
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Edição de texto e visual da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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