Metas realistas e planejamento são essenciais para manter finanças em dia | Por Valeria Vanessa Eduardo, especialista em Finanças e professora de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera.

Valéria Vanessa Eduardo, mestre e professora do curso de Ciências Contábeis da Anhanguera

Metas realistas e planejamento são essenciais para manter finanças em dia

Quase iniciando o segundo mês de 2025, muitas pessoas começam a refletir sobre metas e resoluções para o ano. Entre os objetivos mais comuns, o planejamento financeiro ocupa um lugar de destaque, especialmente diante dos desafios econômicos atuais. Escolher metas realistas e criar um plano de ação pode aumentar as chances de sucesso.

Segundo Valeria Vanessa Eduardo, professora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, o primeiro passo para um planejamento eficiente é fazer um diagnóstico financeiro.

“É fundamental entender para onde está indo o seu dinheiro. Anote todas as despesas e receitas para identificar hábitos de consumo e oportunidades de economia. Ferramentas como planilhas, cadernos ou aplicativos de controle financeiro podem ser grandes aliados nesse processo”, explica.

Com o panorama financeiro claro, o próximo passo é estabelecer metas. A especialista recomenda que sejam realistas e alinhadas com os objetivos pessoais ou familiares.

“Pense no que é realmente importante para você. Pode ser quitar dívidas, criar uma reserva de emergência ou investir em uma meta maior, como a compra de um imóvel ou uma viagem dos sonhos. O importante é ter um propósito que motive a disciplina”, orienta.

Criar um orçamento mensal é outro pilar essencial do planejamento financeiro. A professora sugere adotar a regra dos 50-30-20, dividindo os ganhos em 50% para necessidades básicas, 30% para desejos e 20% para poupança ou investimentos.

Essa metodologia ajuda a manter o equilíbrio entre despesas e poupança, permitindo que os recursos sejam utilizados de forma consciente.

Além disso, Valeria reforça a importância de priorizar a construção de uma reserva de emergência, equivalente a pelo menos três meses de despesas básicas.

“A reserva de emergência é um recurso que traz segurança em situações imprevistas, como problemas de saúde ou perda de renda. O ideal é mantê-la em aplicações de baixo risco e alta liquidez, como poupança ou Tesouro Selic.”

Para quem deseja ir além, a especialista recomenda começar a investir.

“Investir não é um bicho de sete cabeças. Existem opções simples e acessíveis, como o Tesouro Direto e os CDBs, que permitem começar com valores baixos e oferecem retornos superiores à poupança. É importante, porém, estudar e buscar orientação para tomar decisões seguras”, ressalta.

Por fim, a professora destaca a importância de revisar o planejamento periodicamente.

“A vida muda e, com ela, o orçamento também precisa se ajustar. Avalie suas finanças a cada trimestre para garantir que está no caminho certo e faça correções se necessário.”

Fonte de conteúdo: Valeria Vanessa Eduardo, especialista em Finanças e professora de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera.

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Edição visual da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.

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