Silas Santos Pinto. Foto: Brasilseg /Divulgação

Por que a educação financeira deve fazer parte do negócio | Silas Santos Pinto, Gerente de Controladoria da Brasilseg, uma empresa BB Seguros.

Ninguém duvida da potência das empresas brasileiras. Para se ter uma ideia, no ano passado, as PMEs (pequenas e médias empresas) cresceram 4,5%, segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico, um desempenho superior ao PIB, de 3,5%. Essa expansão é reflexo de uma série de fatores, como a recuperação econômica e aumento do consumo, mas que ainda esbarra em muitos desafios. De acordo com dados do Sebrae, 38% das empresas não conseguem chegar aos 5 anos de vida, revelando a grande complexidade de manter um negócio.

Mas o que determina que uma empresa prospere ou não? Geralmente isso depende de um conjunto de fatores, mas, certamente, ao trabalhar a gestão de recursos, a educação financeira exerce um papel fundamental na sustentabilidade e longevidade de uma empresa. Falhas na gestão financeira estão entre as principais causas de falência, ainda segundo o Sebrae. O conhecimento financeiro fortalece a capacidade de planejamento e tomada de decisões, o que faz toda a diferença no futuro do empreendimento.

Por definição, a educação financeira é uma combinação de consciência, conhecimento, habilidades, atitudes e comportamentos necessários para tomar as decisões corretas para o bem-estar financeiro, conforme coloca a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Investir em educação financeira e no desenvolvimento de práticas responsáveis e saudáveis pode ser a chave para se destacar no mercado em diferentes cenários econômicos.

Entre os principais benefícios desse conhecimento estão um melhor controle do fluxo de caixa, planejamento e crescimento sustentável, que inclui desde a reserva de capital até o investimento em inovação, tomada de decisões apoiada em dados, reduzindo riscos e aumentando a precisão no direcionamento de recursos, identificação de desperdícios e de oportunidades, maior resiliência em tempos de crise e o uso do seguro como ferramenta de proteção financeira. O seguro auxilia a mitigar riscos e evitar impactos financeiros imprevistos. Além disso, contribui para a continuidade do negócio, reduzindo perdas inesperadas e protegendo ativos essenciais.

A educação financeira deve ser considerada um pilar fundamental e diferencial competitivo para os negócios. Com uma gestão financeira eficiente, as empresas garantem bases sólidas para sobrevivência a longo prazo e crescimento sustentável. O saber é um investimento valioso, que nunca se perde. O conhecimento amplia não apenas nossa visão do negócio, mas também nossa visão de mundo, o que repercute na gestão do empreendimento, na preservação da saúde econômica da sociedade e na construção de um futuro.

Autor: Silas Santos Pinto, Gerente de Controladoria da Brasilseg, uma empresa BB Seguros.

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Edição de texto e da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.

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